“Artistas” e “intelectuais” e nem tão artistas e
intelectuais, no mundo todo, fazem manifestações políticas em eventos de entrega de prêmios.
Com isso desvirtuam as solenidades, constrangem alguns convidados provocam reações do público.
Desta feita foi um escritor, na entrega do Prêmio Camões de
Literatura. Embora não soubesse da existência dele, como li a matéria que está
no link abaixo, poderia, mesmo não havendo fixado seu nome, tornar a ler para mencionar.
Mas não é o caso. Ignorava até hoje a sua existência e se
depender de minha disposição continuará como se não existisse. E a quem achar
que é falha cultural e literária minha, responderei com um silêncio obsequioso
e um disfarçado sorriso sarcástico nos lábios.
O pior é que fico numa situação desconfortável, porque se de
um lado não morro de amores pelo Temer e uma grande parte de sua equipe de
governo, por outro fico horrorizado como alguns artistas globais e intelectuais
de meia pataca, como Marilena Chaui, defendem os ex-governantes filiados ao PT,
uma quadrilha de ladrões e incompetentes que provocou uma verdadeira desordem
econômica no país, gerando desemprego, queda de renda, de arrecadação e
desconfiança de investidores internacionais, levando o país à estagnação.
Quem tiver interesse acesse
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Grandes escritores, de diferentes nacionalidades e variada
formação político-ideológica, em diversos momentos históricos, do quilate de
Maquiavel e Shakespeare, impregnaram algumas
de suas obras com críticas sociais e de costumes.
Colocavam-se, assumindo seus pensamentos e teorias. Dante foi
além, sendo promotor e juiz de seus inimigos, condenando-os ao inferno.
Mas isso em suas obras, que se eternizaram.
Dante Alighieri |
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Bem, mudo de assunto porque política tem me provocado
urticária. Carnaval seria um tema oportuno, mas desde há muito deixei de achar
graça na festa. Desde quando ainda era
denominado de tríduo momesco, porque eram três dias de folia.
Na quarta-feira de cinzas havia expediente na maioria das
empresas (em algumas só à tarde) para que o assunto fosse esgotado. E a partir
de quinta a vida voltasse ao normal.
As pessoas chegavam com revistas (O Cruzeiro, Manchete, Fatos
& Fotos) debaixo do braço, nas quais eram exibidas fotos dos bailes mais
badalados (Monte Líbano, Municipal, etc), com as indispensáveis mulheres em
trajes sumários sobre as mesas, cercadas de meia dúzia de foliões embevecidos.
Eram comentados os indefectíveis desfiles de fantasias no
Quitandinha, no Municipal e no Copacabana Palace, e cada qual dava seu palpite
sobre o desfila das escolas de samba, antes do Sambódromo, quando o visual não
era ainda quesito.
O que contava era o samba de enredo, a empolgação dos
sambistas e o ritmo e cadência da bateria.
Mais do que assistir, gostava de “brincar”. Já mencionei ad
nauseam, aqui no blog, os bailes no “Democráticos”, tradicional sociedade
carnavalesca e o “Mamãe eu vou às compras”, no final da tarde, na Associação Comercial
do Rio de Janeiro.
Bons tempos que foram tão bem aproveitados que não deixaram
saudades.
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O verão seria bom assunto. Mas se eu disser que não tenho
lembrança, nos últimos 30 anos, de estação tão quente, seja na intensidade do
calor, seja no longo período em que perdura, esgoto a matéria.
No verão de 1942 eu tinha dois anos de idade e nenhuma
lembrança de como era minha vida. Mas a música tema do filme “Summer of 1942” é
uma das mais belas da história do cinema. Ouçam:
https://www.youtube.com/watch?v=kWMxX5MGuHI
11 comentários:
Artistas e "intelectuais"podem ir para as ruas, como fui, tanto recentemente quanto num passado remoto, expressar suas opiniões, fazer críticas, protestar, tudo civilizadamente.
O que condeno é a utilização do espaço e visibilidade de solenidades especiais para este fim, desvirtuando o evento ou festa.
Ontem, nos USA, estilistas se manifestaram contra Trump numa semana de moda, evento de cunho comercial. A ideia não era mostrar tendências e vender?
Protocolos, rituais, liturgias, devem ser respeitados.
Precisamos unir forças para acabar com a ideia de jogos com torcida única.
Isso sim tira a graça, o feitiço, o encanto, a magia do futebol.
Mexer nas regras não é essencial
Essa música do Michel Legrand é muito bonita, mas não é minha preferida. Prefiro Limelight , do Charlie Chaplin, que pode ser ouvida no sitio abaixo Foi gravada com o nome de Luzes da Ribalta no Brasil. https://www.youtube.com/watch?v=rl47EmHmSaY
Sobre blocos carnavalescos, vejam comentários no post anterior.
Nunca havia ouvido falar no revoltoso escritor Raduan Nassar. Após pesquisa no Google descobri que o cidadão é autor de alguns contos e tem 3 (eu disse três) livros publicados. Deve ser o maior escritor vivo do Brasil,visto que já abocanhou uns dois ou três prêmios literários.Além disso teve dois de seus livros transformados em filmes, os quais também não assisti.
Não entendo de onde pode vir essa revolta contra o vice presidente que ELES escolheram, mas conseguiu um bom espaço na mídia e uns acessos ao seu perfil. Lamentável.
O Carnaval foi cancelado em diversas cidades do interior, mas os grupinhos do oba oba protestam e distorcem os fatos. Aqui em Teresópolis a Prefeitura, através de nota, comunicou que não tem verba para a infraestrutura necessária aos eventos na rua (segurança, aluguel de arquibancadas e palanques e banheiros químicos. Tudo muito lógico em um município espoliado por governas anteriores que está devendo fornecedores, funcionários,etc... Infelizmente os componentes do Bloco das Piranhas tomou como pessoal a decisão e está difundindo inverdades de cunho político. Será que é pelo desejo incontrolável de soltar a franga? rs
No final da década de 1960, ganhei de meus colegas na Fiat Lux, onde estava lotado no Departamento Legal, o premiado livro "Jorge, um brasileiro".
A história, claro, nada tinha a ver comigo. Mas o título sim.
O livro, de Oswaldo França Jr. acabara ade ganhar um prêmio de literatura, o Walmap. Na época importante prêmio que dava visibilidade ao premiado.
O livro não é ruim, mas acho que ele venceu porque havia se colocado contra o regime militar. Foi excluído da Aeronáutica.
Se eu não tivesse sido eliminado no exame físico, em 1956, por discromatopsia, ele teria sido meu calouro no Campo dos Afonsos, quando cadete da aeronáutica.
Bem, os prêmios, e não só os literários, têm viés político. E no mundo todo.
Esse um aí, premiado com o Camões, foi deselegante, mas recebeu a honraria. Se o governo é ilegítimo ele não deveria ter comparecido. Ou não?
Gastronomia
Notas de 1 a 5
Hoje testamos pelo iFood o MAGALI.
Tempo de entrega : 5
Qualidade da refeição : 3
Embalagem : 2
Custo x Benefício : 2
Livros
Estou relendo O LIVRO TIBETANO DO VIVER E DO MORRER, de Sogyal Rinpoche.
São raros os livros que releio.
Música
Baixei coleção completa do LINKIN PARK.
Sexo
O GE não é espaço para essa atividade.
PS: Kayla, vc esqueceu da gente ?
Está crescendo nas redes sociais um movimento pedindo ao autor a devolução do prêmio de 50 mil , visto que foi concedido por um governo golpista golpista.
Quero ver.
Ana Maria estes caras não têm ideologia. O Millôr definiu com toda sua mordacidade, quando o Ziraldo passou a receber pensão e indenização do
governo porque esteve preso: "pensei que era ideologia, mas é fisiologia".
Outra solenidade, que tem seu protocolo, foi desrespeitada por outro babaca. Agora um formando, que inapropriadamente criou constrangimento inclusive para o pai.
E o desrespeito foi também para com seus colegas de turma. Um momento importante da vida de cada um foi maculado por uma palhaçada inoportuna.
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2017/02/em-protesto-pacifico-formando-usa-salto-alto-durante-cerimonia-no-rs.html
Enfim, os idiotas estão se tornando maioria.
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