Muita gente, eu no meio, achava que Serena Williams estava na
descendente em sua vitoriosa carreira. Com efeito no ano passado ela deu uma
oscilada e parecia ter perdido o vigor e o entusiasmo. Perdeu inclusive o primeiro lugar no ranking.
Todavia, inicia o ano de 2017 conquistando o hepta no Aberto da
Austrália, primeiro Grand Slam da temporada, reconquistando o primeiro posto no ranking, que liderou por muito tempo.
Demonstrando que ainda tem muita lenha para queimar, e que a
perda da velocidade que tinha aos 20 anos, é compensada agora aos 35 com potência nos saques (que
ainda mantém) e o aperfeiçoamento técnico.
Sua irmã mais velha, Venus, com quem disputou a final neste último
sábado, valorizou em muito a vitória e o título feminino do torneio.
Já no masculino, ontem, depois de um intervalo no qual tivemos a
ascensão de Novak Djokovic e Andy Murray, voltaram a uma final os adversários
tradicionais Roger Federer e Rafael Nadal.
Novak Djokovic campeão em Melburn 2016 |
Andy Murray campeão em Wimbledom 2016 |
Rafael Nadal, o explosivo |
Roger Federer, o técnico |
Claro que Messi seria o Feder e Nadal o Cristiano Ronaldo.
Tanto no tênis onde eles se alternam nas vitórias, quanto no
futebol onde se revezam na artilharia, Federer, Nadal, Messi e Cristiano
Ronaldo, escrevem definitivamente seus nomes na história dos esportes que
praticam.
Assim, nesta edição do Aberto da Austrália o troféu na
disputa masculina coube a Roger Federer.
O resultado de 3X2 bem demonstra o que foi o jogo: duro,
muito bem disputado, com alternâncias no domínio. Um encontro aguardado com
muita ansiedade e que não acontecia há 5 anos.
O que mais me chamou a atenção foi o respeito mútuo. Ao
final, nas palavras proferidas em seguida a entrega dos troféus, ambos
reconheceram os méritos do adversário. Comportaram-se como campeões.
Bonito ver a postura dos contendores, como bonito foi o jogo.
Um comentário:
Como no futebol, não se joga mais tênis como "no meu tempo" .... aumentou demais a velocidade, a força nos saques, diminuíram as jogadas clássicas de subida à rede, enfim, o preparo físico incrível de hoje em dia criou atletas robôs, como o Cristiano Ronaldo no futebol, do qual não gosto como pessoa e não curto seu futebol.
Por isso raramente assisto jogos ou uma grande final dos dias de hoje. A de ontem não assisti porque estava ocupado nas comemorações da nossa Bodas de Esmeralda, eu e a Matriarca Vascaína. Porque gosto do jogo do Nadal, que lembra os tenistas "do meu tempo".
PS: Se o FRED estivesse em campo ontem, creio que o Vasco levaria uma goleada histórica. Sim, porque mesmo com as limitações de hoje, o FLU perdeu uns 4 gols feitos. O Vasco tb perdeu, diga-se de passagem.
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