Alguns lugares, eventos ou
competições, são tidos e havidos como exemplos de tradição, de elegância dos
frequentadores e do requinte da cerimônia.
Assim é, por exemplo, o Royal
Ascot, grande prêmio de turfe disputado na Ascot Racecourse, inaugurada em 1717,
na cidade de Ascot, na Inglaterra, próximo ao palácio de Windsor.
No Principado de Mônaco, outra
tradicional competição desportiva, também de velocidade, só que sobre rodas,
também reúne a nobreza e magnatas, na elegante e luxuosa cidade-estado.
Trecho da pista, na verdade via pública adaptada para a competição |
Maior concentração de iates por metro quadrado |
Em Paris, se você tem grana
suficiente e quer desfrutar de conforto, sofisticação e tradição, hospede-se no
Plaza Athénée. Fica próximo da Torre Eiffel e da Av. Champs-Elysées
Volto a Inglaterra, para fazer
referência a troca de guarda no Palácio
de Buckinham. A tradicional cerimônia, que ocorre na principal residência da
soberana, desde 1837, quando para lá se mudou a rainha Victória, acontece
diariamente no mesmo horário. Mas a “The Queen’s Guard” existe desde 1660, com
a missão de dar proteção à família real.
É programa obrigatório em
Londres, assistir esta cerimônia impregnada de pompa e circunstância. Realmente vale a pena. No verão a guarda está trajada de vermelho, no inverno de cinza.
Permanecendo na Inglaterra e voltando as competições esportivas, vale comentar o Torneio de Wimbledon, o mais antigo do mundo, criado em 1877, tradicional disputa que reúne os maiores tenistas de cada época, e que me acostumei a acompanhar desde Gabriela Sabatini, passando pela Maria Sharapova e, agora, com a canadense, musa do momento: Eugenie Bouchard.
Eugenie Bouchard |
Gabriela Sabatini |
Maria Sharapova |
As regras do torneio, um dos 4 do Grand Slam, ainda exigem a predominância do branco nos uniformes do contendores. Fica mais chic mesmo. Tradição é tradição.
Tive oportunidade de fazer visita guiada ao Palácio Real de Madrid. Luxuoso, muito bem conservado, elegante, e pude ver o salão de refeições para recepções especiais.
O episódio lembrado pelo guia, foi o “bolo” que Fernando Henrique Cardoso, então presidente do Brasil, deu no rei Juan Carlos, faltando a um jantar em sua homenagem. Acho que foi quando da morte de Luis Eduardo Magalhães, filho de Antonio Carlos Magalhães, político baiano que exerceu vários cargos públicos
Palácio Real de Madrid - salão de refeições de cerimônia |
Assim, com estas imagens bonitas de lugares sofisticados, colhidas através do Google, dou por cumprida a missão de deixar de lado, neste domingo, as agruras, as mazelas e os absurdos do dia-a-dia, relacionadas a insegurança reinante, a política nojenta e pegajosa, a inflação crescente, a falta de emprego e... chega.
BOM DOMINGO!
6 comentários:
Antes do PT degradar o quadro diplomático e aviltar a política internacional do Brasil, e enquanto funcionava no Rio de Janeiro, o Itamaraty oferecia a autoridades estrangeiras elegante recepções e banquetes.
Frequentar o Jockey Club era um bom programa social. Era um grande desfile de chapéus, que encimavam as cabeças das socialites, em seus trajes confeccionados por costureiros badalados na época. Ambiente refinado.
Embora não jogasse, fui assistir, em 1971, ao Grande Prêmio Brasil, o último vencido por Luiz Rigoni, o homem do violino, como era apelidado, pela maneira peculiar como conduzia o animal, roçando o chicote por trás de sua orelha. Ele já vencera no ano anterior.
Comento estas coisas para lembrar que o Rio de Janeiro, já viveu momentos de glória e o nosso Copacabana Palace não ficava a dever muito, em alguns aspectos, ao Plaza Athénée.
Bons tempos.
TUDO despencou com a mudança da capital para Brasília. Sabem porque, não ?
O domingo está terminando bem, com o Flamengo na zona de rebaixamento (rsrsrs).
Tradição, requinte e elegância me remetem ao futebol, claro, um futebol que teve tradição (do verbo não ter mais), não tem mais requinte nem elegância. Muito pelo contrário. O 7x1 que tomamos na cara, humilhante, é o retrato disso tudo.
As últimas cenas que vimos na Europa de astros do futebol sendo aplaudidos pelas torcidas adversárias demonstra o desnível abissal que existe entre eles e nós, por aqui.
Nosso campeonato brasileiro é disputado em grandes estádios vazios, estádios criminosamente construídos para a Copa do MUndo, quando nossas prioridades estão aí para todos verem, em hospitais, infraestrutura, educação, etc.
Deve ser a total falta de opção ir a um estádio, pagar ingresso, estacionamento, cachorro quente, cerveja, etc, para ver esse lixo de futebol sem um mínimo de elegância e criatividade. E para mim é muito fácil dizer isso, porque vi desfilarem cracaços pelos nossos campos de futebol.
Carrano desejou BOM DOMINGO a todos nós ao fim do post.
O meu começou com 11,5º em Friburgo. Descendo a Serra, alerto a todos que os postos da PRF estão multando quem passa a mais de 40 km/h por eles. Utilizam um aparelho de medição sobre um tripé, na beira da estrada.
Chegando em casa fui assistir Fluminense x Gambás ... um show de passes errados, sem gols, com direito a cenas policiais no final, que estão tentando ocultar - briga entre jogadores dos 2 times nos vestiários.
Agora estou teclando, minha esposa ao lado vendo o Fantástico (argh!!), e só se fala de facadas, aquele instrumento que qualquer um pode carregar na rua aqui no Brasil, porque não é considerado arma.
Esse 7x1 parece não ter fim ....
E seu Vasco está invicto (hehehehe).
Tem razão, Anônimo. Vasco invicto e Flamengo na zona do rebaixamento.
É tudo de bom!
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