Este editorial (abaixo) mereceu todos os encômios da sociedade brasileira. Foi corajoso, verdadeiro, no sentido de expressar uma verdade histórica, e estava identificado com o sentimento geral da nação.
“Participamos da Revolução de 1964 identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada”.
(Editorial
assinado por Roberto Marinho, publicado no jornal” O Globo”, 7 de outubro de
1984, sob o título “Julgamento da Revolução”)
Este
outro (a seguir), de agosto do ano passado, se não foi fruto de pressão política
dos petralhas, foi fruto de interesses financeiros. Afinal a chave do cofre do
BNDES está nas mãos do PT. Seja como for, envergonha aos seus fieis leitores,
dentre os quais me colocava.
“Desde as manifestações de junho, um coro voltou às ruas: “A
verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura”. De fato, trata-se de uma verdade,
e, também de fato, de uma verdade dura.
Já há
muitos anos, em discussões internas, as Organizações Globo reconhecem que, à
luz da História, esse apoio foi um erro.
Há alguns meses, quando o Memória estava sendo estruturado,
decidiu-se que ele seria uma excelente oportunidade para tornar pública essa
avaliação interna. E um texto com o reconhecimento desse erro foi escrito para
ser publicado quando o site ficasse pronto.
Não
lamentamos que essa publicação não tenha vindo antes da onda de manifestações,
como teria sido possível. Porque as ruas nos deram ainda mais certeza de que a
avaliação que se fazia internamente era correta e que o reconhecimento do erro,
necessário.
Governos
e instituições têm, de alguma forma, que responder ao clamor das ruas.
De
nossa parte, é o que fazemos agora, reafirmando nosso incondicional e perene
apego aos valores democráticos, ao reproduzir nesta página a íntegra do texto
sobre o tema que está no Memória, a partir de hoje no ar”.
(Leia
mais, se tiver estomago, sobre esse assunto, em http://oglobo.globo.com/pais/apoio-editorial-ao-golpe-de-64-foi-um-erro-9771604#ixzz2xeMRykNC)
Volto eu a falar:
Em 1964 também havia um coro
nas ruas (e as edições de O Globo da época registram isso), e teria sido por
isso que desde os primeiros passos, de civis e militares, as Organizações Globo
aderiram ao clamor popular apoiando o movimento dos militares, a que agora
covardemente chamam de golpe.
COMO ASSIM GOLPE SE ERA O QUE
A SOCIEDADE QUERIA E PEDIA. OS JORNAIS DA ÉPOCA INCLUSIVE O GLOBO, ESTAMPAVAM
MANCHETES DIÁRIAS SOBRE O CAOS, A DESORDEM (LATO SENSU) INSTALADA NO PAIS.
Não houve erro naquela oportunidade, era
uníssona a voz da sociedade.
Agora, e somente agora,
porque teme (?) ou tem rabo pre$o com o
PT de Lula et caterva, chama de
ditadura o governo durante o qual o Grupo cresceu e se consolidou como um
padrão de qualidade reconhecido internacionalmente.
Então, este editorial cujo
trecho está lá acima (renegando o apoio), é uma confissão de oportunismo.
Quando convinha, os militares
eram os maiores. Salvadores da pátria e da democracia.
Agora, foram ditadores e deram
um golpe de estado.
Nojento!!!
4 comentários:
Circula há muito na rede, um texto cuja autoria é atribuída a Luiz Nassif (Elite privilegiada). Mas existem desmentidos quanto ao fato de que seria da lavra do citado jornalista (http://jorgeweb.net/leia-me/elite_privilegiada/index.html).
A mim pouco de me dá, como diria minha vó Ana, pois se não é dele, adoto como meu o seguinte trecho da mensagem:
“As revistas, jornais e tv´s que defenderam os corruptos em troca de contratos oficiais estão eliminadas da minha vida (Isto É, Carta Capital, Globo, etc). A imprensa adesista é um 'câncer a ser combatido'. As tv´s que demitiram jornalistas que incomodaram o governo (lembra da Record com o Boris Casoy?) já deixaram de ser assistidas em casa.”
Brasil Bandido crescendo ....... lamento por meus filhos, netos, bisnetos .....
Riva,
O que está a caminho, e não enxerga quem não quer, ou está a favor, é o ensinamento de Lenin:
- Usaremos o " idiota útil" na linha de frente. Incitaremos o ódio de classes. Destruiremos sua base moral, a família e a espiritualidade. Comerão as migalhas que caírem de nossas mesas.
O Estado será Deus.
(Lênin)
"A minoria organizada irá derrotar a maioria desorganizada todas as vezes."
Depende de nós.
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