Tudo começou em 2011, com uma postagem encontrável em
https://jorgecarrano.blogspot.com/2011/06/regressao-de-memoria-como-nostalgia-nao.html
Ao longo destes quase 14 anos, a aludida postagem foi sendo visitada, por seguidores habituais e internautas ocasionais.
A história do jacaré, que viveria num laguinho defronte da Loja Palermo, no Centro do Rio de Janeiro, rendeu muitos comentários e controvérsias.
Alguns confirmando e outros colocando em dúvida a informação do Mário Gonçalves (um dos internautas que deram pitacos no blog).
Como (para minha alegria) as visitas virtuais continuam, e muitas informações estão sendo acrescentadas, resolvi publicar este novo post para a sequência das lembranças, agora em caráter bem abrangente (comércio, Rádio e TV, artistas, etc).
E inicio com um repto. Qual foi o melhor, o mais destacado, o mais influente narrador de futebol, no Rio de Janeiro?
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Oduvaldo Cozzi |
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Waldyr Amaral |
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Doalcei Bueno de Carvalho |
35 comentários:
Já opino e elejo Oduvaldo Cozzi, por seu estilo de narração poético.
Lembro de uma vez em que descreveu "Dequinha é um lago azul sereno, no mar tormentoso que é a defesa do Flamengo.".
Os fatores históricos/culturais do Centro do Rio de Janeiro não foram focados nem nesta e nem na postagem que a originou.
Pinçado em https://diariodorio.com/o-coracao-pulsante-do-centro-historico-do-rio-nao-e-para-megablocos/
“O Rio nasceu na Urca mas cresceu no entorno da Praça XV e do antigo Morro do Castelo. Na antiga Rua Direita, atual Primeiro de Março, temos alguns dos principais monumentos da civilização brasileira, como o CCBB e o Paço Imperial, igrejas que batizaram um imperador, aclamaram um rei de Portugal e dois imperadores do Brasil, ruelas e travessas tomadas de prédios dos séculos XVIII e XIX. Uma área que é inteira um conjunto tombado nacional, tutelado pelo Iphan por sua importância única para o país.”
Começando pelo Futebol, esse é o GE rsrsrsrs.
Hoje existe uma infinidade de boleiros, como eu, que não aguentam essas transmissões de jogos de futebol realizadas por locutoras.
E aí vem a geração WOKE, as militâncias, os lacradores, chamar quem critica a narração delas de machistas e outras coisas.
Assim está a Internet hoje, um espaço maravilhoso, dando espaço a todo tipo de pessoas ..... e nesse caso específico, essas pessoas (maioria jovens) não entendem que somos de uma geração que ouviu grandes profissionais da narração do Futebol, feras mesmo ! E a qualidade da narração dessas profissionais deixa a desejar, em nossa avaliação, quando comparadas com todos que conhecemos nos microfones das diversas rádios e TVs em outras décadas. Simplesmente incomparável.
O mesmo se debate ocorre, por exemplo, em relação à música ou à mudança na forma de jogar tênis, com muito mais preparo físico, aos automóveis que tivemos e conhecemos, etc, etc, tudo está mudando, tudo.
E respondendo à pergunta do BM, fico com Luciano do Valle e Januário de Oliveira.
Eu comecei a escutar os jogos de futebol pelo rádio, em 1965, acompanhando principalmente, os jogos do meu clube de coração, e do pai, avô e, talvez, do bisavô, o Flamengo.
Meu pai só escutava os jogos ouvindo a Rádio Globo e, obviamente, sempre narrados por Waldir Amaral (comentados por Rui Porto e Alberto da Gama Malcher). Assim, me acostumei à voz e jeito do narrador goiano. Conheci outros narradores como Orlando Batista, Oduvado Cozzi, Doalcei Bueno, Jorge Curi e Celso Garcia, dos jargões “atenção...garoto do placar” e “subiu a bandeira amarela (ou vermelha)” que, depois de Waldir Amaral, era o preferido. Talvez não tenha escutado a narração de um jogo inteiro pelo Oduvaldo Cozzi, mas lembro um pouco de seu jeito rápido de narrar e voz um pouco aguda.
Já Waldir Amaral, tinha um jeito mais lento e cadenciado de narrar. Também gostava de colocar “apelido” nos jogadores (Zico, “O galinho de Quintino”, Carlinhos, “O Violino”, Jeremias, “O Bom” (jogador do América), Silva, “O Batuta”, Amoroso (Fluminense), “O Pé de Coelho”, Rogério (Botafogo), “A gazela” etc., bem como e lançou uma infinidade de jargões, tais como “Tem peixe na rede”, “O relógio maaarca”, “encaixa ...” (quando um goleiro agarrava a bola com as duas mãos, apoiada pelo peito), “10, é a camisa dele”, “Estão desfraldadas as bandeiras do” etc. Este estilo ganhou a minha fidelidade na preferência de meu pai, e marcou um grande período de minha vida infanto-juvenil.
Com o afastamento de Waldir Amaral, segui ouvindo as narrações da Globo pelo José Carlos Araújo. Antes, porém, cheguei a ouvir algumas narrações do Jorge Curi (que às vezes alternava com Waldir Amaral, no mesmo jogo), mas não gostava de seu jeito estridente de narrar (achava exagerado) até passar a assistir aos jogos somente pela tv.
“Tem peixe na rede” foi uma das boas sacadas do Waldyr Amaral.
Conforme já mencionado, não gosto muito de narrações agudas e estridentes e a voz feminina, numa narração esportiva, tende a ser deste jeito.
Abro uma exceção à viúva do Luciano do Valle, que narra de forma cadenciada e muito criativa em seus comentários.
Percebo ainda que as narradoras de futebol costumam usar os mesmos jargões (já bem manjados) de narradores consagrados e eu não gosto muito disto, apesar de gostar de imitações de artistas e políticos.
Creio que possa estar havendo algum tipo de forçação de barra e que vai levar um tempo para que alguém coloque um ponto final na falta de critério. Competência e qualidade têm que prevalecer, antes de tudo, em qualquer segmento.
Peço vênia para subscrever, parcialmente, seu comentário, caro Ubirahy. E encerro, de minha parte, o capítulo narradores e analistas de futebol, mencionando um pouco reverenciado, que nunca participou de resenhas e mesas redondas na TV, como “A Grande Resenha Facit”.
Trata-se do comentarista de futebol, nas décadas de 50 e 60, meio “acadêmico”, o que me desagradava, chamado Benjamin Wright , que tinha como slogan “o comentarista que diz a verdade”.
Era pai do polêmico ex-árbitro e agora comentarista de arbitragem - José Roberto Wright - que chegou a apitar partidas da Copa do Mundo de 1990.
Preferia o João Saldanha, “o comentarista realmente técnico”, como era anunciado, com seu linguajar mais popular e criador de expressões que acabaram consagradas durante um período, como por exemplo “zona do agrião”, referindo-se à grande área.
Também sinto no ar uma forçação de barra, nessa fase horrorosa que estamos de militâncias e lacração - a Globo então é um exagero em todos os programas. Mas fato mesmo, para mim, é a baixa qualidade da narração das locutoras que estão no ar....e elogiadas !!
Um fato que me marcou demais foi a 1ª vez que fui ao Maracanã - não lembro qual jogo, mas acho que foi o Fla Flu de 63, um 0x0 que o Fla foi campeão, e o Escurinho perdeu um gol incrível. Até hoje lembro a última jogada do jogo, um encaixe do Marcial, goleiro do Fla. Mas o que me marcou foi ouvir pela 1ª vez a impressionante diferença do som que eu ouvia no rádio na transmissão, e o som real dentro do estádio .... inesquecível !
Ubirahy me relembrou o Orlando Batista (o mais laureado locutor esportivo). Ouvia diariamente seus programas esportivos às 18h na Rádio Mauá, com seu filho Luiz Orlando de repórter. E não esqueço que o "furo" da contratação do Rivelino pelo meu FLU foi dado por ele em seu programa !
Sobre esse tema dá para escrever umas 100 páginas ! kkkkk
https://aeradoradioteatro.blogspot.com/2014/05/vozes-que-irradiavam-futebol-no-rio-de.html
Tenho pitacos para dar, Riva.
Começo pelo Orlando Batista, que mal disfarçava sua torcida pelo Vasco, ao contrário dos demais narradores que procuravam omitir suas preferência para manter a aura de imparcialidade.
Concordo com você quanto "a baixa qualidade da narração das locutoras que estão no ar...."
Eu as preferiria sussurrando em nossos ouvidos: Je t'aime.
Machismo explícito rsrsrs.
O som, dentro dos estádios, mais as bandeiras agitadas, mais o talo de mamão do Ramalho , o pó-de-arroz dos tricolores, e outras manifestações, formavam um clima maravilhoso.
Confeitaria histórica no Centro do Rio foi cenário do filme ‘Ainda Estou Aqui’.
Refiro-me à Manon, citada em pelo menos duas postagens que abordam estabelecimentos comerciais tradicionais, no Rio e em Niterói.
Os links estão em
https://jorgecarrano.blogspot.com/2016/05/voltando-aos-acaros-e-as-tracas.html
https://jorgecarrano.blogspot.com/2012/07/sete-decadas-de-mudancas-em-niteroi.html
É necessário selecioná-los e colar na barra do navegador.
1
Confeitaria MANON - por que era tão famosa ? O que perdi em nunca ter feito uma refeição lá ? Passo raramente em frente. Já entrei 1x, olhei o buffet (era buffet) e fui embora sem almoçar ali.
2
Ainda estou aqui - não vou postar o que penso disso tudo que está sendo mixado à boa direção e performance do elenco.
Mas se vcs me perguntarem qual a personagem protagonista dessa história toda, com certeza é a "Eunice mãe e mulher", que não foi lembrada pela Fernanda Torres quando recebeu o Globo de Ouro.
Agora, alguém bisurou no ouvido dela a varada que deu, e ela passou a mencionar a Eunice em suas entrevistas.
FLUi ali ..........
O que tinha a dize sobre a Manon, está nas postagens cujos links mencionei:
https://jorgecarrano.blogspot.com/2016/05/voltando-aos-acaros-e-as-tracas.html
https://jorgecarrano.blogspot.com/2012/07/sete-decadas-de-mudancas-em-niteroi.html
CONFEITARIA MANON
Continuo sem entender o porque da fama.
Gusmão resumiu num dos comentários em um dos links : "Nada se compara à COLOMBO".
FLUi ....parece que vem água aki ....muitas trovoadas.
Edifício Mesbla, no Centro, foi finalmente vendido e vai ser residencial com 122 apartamentos e duas unidades comerciais.
O prédio será destinado ao uso para o qual foi projetado, há 91 anos — o de moradia — e é o quinto edifício a contribuir para a mudança visual, urbana e comportamental na área central da cidade. Outros exemplos seriam o edifício Glória, que por anos abrigou a Caixa Econômica na Praça Marechal Floriano, o Gate Santos Dumond, que vendeu 570 estúdios, e o edifício A Noite, que terá 447 apartamentos.
Todos estes prédios, com suas ocupações na época, compunham o visual urbano no período a que temos nos referido neste e no post anterior referenciado.
O prédio da Mesbla tem um relógio no topo. Será mantido? O da Glória, no parque, está sendo restaurado, como comentamos em : https://jorgecarrano.blogspot.com/2025/01/esta-nas-midias.html.
Um detalhe curioso sobre esse "relógio da Mesbla" e o da Central do Brasil.
Trabalhei uns 2 anos na CONTAX, que ocupava na época todo o prédio ex-Mesbla no Passeio. Eu era o gerente de operação e manutenção de todos os sites da Contax no Brasil.
A manutenção desse relógio e o da Central do Brasil era feita por apenas UM profissional que sabia tudo sobre esse complexo mecanismo.
Ele estava treinando seu filho para substituí-lo nessa tarefa.
Isso foi de 2007 a 2009 ...... não sei como ficou ....
Olá, Jorge e Riva!
Eu também não via nada de especial nos produtos da Manon. Eu não gostava do creme sobre as tortas. Torta gostosa, para mim era a da Confeitaria Itajaí (Laranjeiras) e da lanchonete da Mesbla Passeio.
Também tenho boas lembranças da voz que apresentava as escalações das equipe de futebol, no Maracanã, sempre antecedida de "A ADEG informa..."
Que venham os condomínios no Centro e acabe a delinquência na região.
Algumas coisas mudaram nos estádios, com o tempo. No caso do Maracanã, o estádio perdeu a Geral (ingressos mais baratos e de onde a torcida assistia aos jogos, de pé). Além disso, perdeu o fosso que separava o campo desta Geral, que servia como proteção a invasão de torcedores (mas não totalmente eficiente).
Na década de 60 eram comuns as rodadas duplas com times de grandes torcidas, e os jogos principais antecedidos pelas equipes das divisões de base (aspirantes ou juvenis) dos mesmos clubes. Atualmente, as rodadas duplas não acontecem mais. Acredito que isso se deva ao comportamento atual dos torcedores e brigas frequentes entre as torcidas.
O primeiro jogo que assisti no Maracanã foi Flamengo 0x2 Portuguesa de Desportos. Jogo realizado em 28/03/1965 (obviamente encontrei a data após pesquisar pelo placar do jogo do rubro-negro, que não esqueci). Ficou marcado na memória que Dida, que havia saído do Flamengo, fez um dos gols do time paulista.
Meu caso com a Manon é afetivo, e foi mencionado num post de 2016:
https://jorgecarrano.blogspot.com/2016/05/voltando-aos-acaros-e-as-tracas.html
Caro Ubirahy, que bom tê-lo aqui de volta.
Caros Riva e Ubirahy (e outros que não debatem), vocês conheceram e/ou frequentaram o histórico "Galeto Diplomata" que está fechando as portas no Centro do Rio?
O espaço com suas paredes repletas de azulejos funcionava há mais de 50 anos na Rua Graça Aranha, e era famoso por suas refeições servidas no balcão. Era considerado um ícone da gastronomia carioca.
Está nas mídias, em função ffo fechamento
Não me lembro do "Galeto Diplomata". Não era comum para mim, almoçar no Centro do Rio. Eu só estudei na região e era hábito, ao término das aulas, ir direto para casa. Entretanto, como mencionei noutro blog, fui algumas vezes à Churrascolândia (Senador Dantas) e, como gostava muito de galeto, ía eventualmente aos restaurantes especializados (creio que localizados na rua Francisco Serrador), também com serviços em balcão. Naquela época (do final dos anos 60 aos 80's) havia bem mais do que um restaurante especializado em galeto, nesta área. Não sei como está atualmente.
... continuando, não era raro, antes de ir para casa, ir à Pastelaria Chic's (Andradas, 36), para comer o delicioso pastel de palmito, de massa feita na hora e à vista dos fregueses - Dedé Santana já participou de um quadro para a tv, preparando a tal massa, lá mesmo na Chic's), além de beber a sua igualmente saborosa laranjada (não é suco). Também costumava comer pastel de banana na canela e açúcar, da lanchonete "Safa Onça" (em frente ao Colégio Pedro II, da Av. Marechal Floriano, na esquina com Avenida Passos, 115), ainda existente. No "Safa Onça" o lanche acontecia no intervalo das aulas. Tudo sempre quentinho e também (bem) preparado aos olhos dos fregueses.
Normalmente eu almoçava no restaurante da empresa, que ficava do 9º andar. Vez ou outra, quando a grana dava, ia a um bom restaurante que havia na Rua do Acre, nas imediações de meu local de trabalho, que ficava na Rua Visconde de Inhaúma. E, algumas vezes, ia ao Bob’s e comia presunto com ovos ou sanduíche de atum.
Neste restaurante da Rua do Acre, foi que assisti, pela vez primeira, alguém questionar um vinho e devolver. E ainda recebeu pedidos de desculpas. O autor da façanha, com toda a segurança de quem sabia o que estava fazendo, era um estagiário da Fiat Lux, engenheiro, chamado Otávio Augusto de Paiva, que era filho de um renomado engenheiro na época, ex-diretor do BNDES, de nome Glycon de Paiva.
Ele disse para o garçom que o vinho estava oxidado. O maitre veio e confirmou pedindo desculpas. Perguntou se ele queria outro da mesma vinícola e casta.
Não lembro qual era o vinho, mas com certeza não era um Gran Cru porque nem eu e nem o outro comensal, Marcos de Castro, que acompanhávamos o Otávio poderíamos entrar no rateio da despesa.
A Rua do Acre era a rua dos grandes atacadistas, que os executivos de bancos e de empresas industriais chamavam de ceboleiros para desprestigiá-los.
Para ler tudo, acessar o blog onde isto foi narrado em: https://jorgecarrano.blogspot.com/2016/11/rua-do-acre-vinho-e-poetas-populares.html
Já que pasteis foram mencionados pelo Ubirahy, registro que em Niterói a pastelaria mais popular e frequentada, foi (é) a Imbuhy.
Este foi o nome de uma das barcas da Cantareira em tempo idos.
Decorando estabelecimento havia uma réplica da barca citada, que girava.
Estava para ser recuperado o mecanismo.
Ver foto em:
https://colunadogilson.com.br/barcas-da-antiga-pastelaria-imbuhy-podem-voltar-girar-em-niteroi/
Caros, boa noite.
Aki em casa um calor infernal, e na rua também. Abafado !
Deve ter sido o fogo que o Flamengo ateou no Botafogo ! Pensei que ia ser uns 6x0 ... rsrsrsrs.
Eu só comecei a frequentar o Centro do Rio em 1996.
Antes disso era Faculdade Gama Filho na Piedade (2 anos), UFF (mais alguns anos, onde me formei), depois 18 anos trabalhando na Rio-Petrópolis, e finalmente vim para o Centro.
Mas meus pais gostavam de passear de carro em fins de semana pelo Rio e Petrópolis - décadas de 50 e 60.
Minhas lembranças são da Itajaí da Gonçalves Dias, onde íamos para devorar uma carne assada fria com salada de maionese, e da lanchonete Six, no posto 6 de Copa, comer cachorros quentes. Ah, sim, o restaurante Fiorentina no Leme, onde almoçávamos quase sempre.
De Petrópolis, o saudoso restaurante Falconi com sua maravilhosa lasanha verde ! Estou teclando e sentindo o sabor da lasanha !!
Ubirahy, Flamengo x Portuguesa de Desportos ? ........ fiquei arrepiado !! Me vêm lembranças de dezembro de 2013 !
Nosso Maracanã não existe mais. Suas imagens e maravilhosas lembranças estão registradas nos quadros pendurados nas paredes da nossa memória, como diz a Alessandra Tappes...
Nos meus tempos de UFF, havia uma pastelaria de (talvez) coreanos, em frente às barcas, que fazia um pastel delicioso. Os donos os vendiam com o nome de "SORRISO". A borda destes pastéis era trabalhada e a massa, bem crocante.
Na região, também havia uma loja que só vendia bolos de laranja, daqueles bem suculentos. Muito gostosos.
Uma correção: a Itajaí era (ou ainda é) na Gonçalves Dias, como comentou o Riva.
As tortas da Itajaí eram (ou são) bem suculentas (será que o termo mais adequado é "molhadas"?). A de nozes e a de chocolate claro eram as minhas preferidas.
Sobre o Bob's, também tenho o meu comentário. Não conheço mais o seu cardápio, mas lembro que, nas décadas de 70 e 80, faziam sanduíches de pasta de atum, de pastas de ovo e de frango. Também faziam sanduíches com ovo (cheese egg, eggburguer). Andaram fazendo ainda um tal de cachorro quente mexicano, com molho de carne moída. Tudo isso, à exceção da pasta de frango, eram bem consumidos por mim.
KKKKK, o balconista comandava: sai um "ramanegui" , o presunto com ovos servido no Bob's, na frigideira.
Ainda do Bob's, o delicioso milk shake de Ovomaltine
migrou para o McDonald’s.
Os pastéis SORRISO existem até hoje, pelo menos aki em Icaraí numa pastelaria com nome chinês mas nenhum chinês lá dentro. Tem de frango, boi ralado e palmito.
Eu frequentei a ITAJAÍ da Gonçalves Dias até março de 2023, quando parei de trabalhar por ali. Serve buffet no almoço.
Na época em que eu era criança, era apenas uma pequena porta com um balcão.
Esse cachorro quente que o Ubirahy se refere é o delicioso CHILI DOG, quando bem feitos é pra comer ajoelhado. Por aki em Nikity encontráveis na SMOKED da Rua Geraldo Martins 42 (me deu vontade de pedir hoje kkkkkk).
Antes de mais nada, torcendo (acreditem) pelo insucesso do FLU amanhã pra ver se detonam o Mano (Mânus no Twitter) .... única solução para termos algum trabalho iniciado antes do Brasileirão.
Voltei ao espaço aki com lembranças, depois de reler o post e os comentários.
Da gastronomia esqueci de mencionar a Espaguetilândia, na Cinelândia (tinha ou tem também em Copacabana).
Desde a infância que frequento(tava). Seu famoso bife a milanesa com 2mm de espessura (kkkkkkk) com fritas e arroz ou com purê, sua lasanha na frigideira ! E a sopa de Pasta Faggioli !
Meu pai pintava nossa casa tipo de 2 ou 3 em 3 anos, e nos hospedava em algum lugar durante ba pintura, e numa dessas vezes ficamos no Hotel Serrador, na Cinelândia.
Lembram do terrível incêndio no edifício Astória ao lado do Serrador ???? ... junho de 1963. Pois é ..... viremos a página.
Ah, o Maracanã !! Três momentos marcantes comigo :
1
Fluminense 3x2 Flamengo em 69 ... um jogão, que assisti das cadeiras com meu saudoso mestre e amigo tricolor Prof. Malker, do Abel de Niterói.
2
Brasil 1x0 Paraguai eliminatórias pra Copa de 1970. Tinha 183.000 pagantes. Cheguei no Maraca às 9h da manhã com o ingresso na mão, entrei 12h30 não tinha mais lugar, saí e consegui comprar uma geral !! kkkkkkkkkk
3
Estreia do FUMANCHU no FLU num Fla x Flu em 1978. Sentei no meio da arquibancada, onde inicialmente tinha as duas torcidas, mas com o tempo foi totalmente tomada pela torcida do Flamengo.
Fumanchu fez 1x0 para o FLU num chute de longe que o Cantarele aceitou.
O Fla bombardeou todo o jogo até conseguir empatar aos 30 do 2º tempo com acho Claudio Adão.
O problema é que ..... por estar rodeado pela torcida do Fla, não pude festejar o gol do Flu ....mas quando não festejei o gol do Fla, me identificaram !!!!!!!!!
Tentaram me linchar até com mastros de bandeiras, e só saí vivo porque o túnel de saída estava bem perto de mim kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Luís Fumanchu fazia mais gols do que Roberto Dinamite nas categorias de base do Vasco (juvenis).
Também estive no Brasil X Paraguai, pela eliminatórias da copa de 1970. Nunca vi tanta gente no Maracanã.
Primórdios da TV no Brasil:
https://jorgecarrano.blogspot.com/2025/02/reliquia-televisiva.html
Copy and paste.
Muito engraçado o detalhe desse jogo Brasil 1x0 Paraguai em 69 pelas Eliminatórias da Copa de 70 ..... consegui comprar geral, e estava com meu amigo Otavio Bonvini Lopes, que era muito baixinho (na época a gente chamava de nanico).
Pois bem, Tavinho (era como o chamávamos) não conseguia ver o jogo na geral, então tive que dar uma de Waldyr Amaral, e narrei o jogo todo para ele !!!!! Acreditem !!!
Dois momentos impressionantes nesse jogo :
1
O hino nacional cantado por 200.000 pessoas antes do jogo ! Virei do avesso.
2
O Brasil vinha goleando todas as seleções, e nesse jogo esbarrou no Aguilera, goleiro paraguaio que depois veio para o Flamengo. Quando finalmente saiu o gol do Pelé parecia que o Maracanã ia desmontar ! Impressionante.
Para complementar esse período maravilhoso do Maracanã, quem eu encontro na rua hoje aki em Icaraí ?
CAIO CAMBALHOTA !! , irmão do Luisinho Tombo (América) e César (Palmeiras).
Claro, falei com ele, que ficou, mais uma vez, feliz pelo reconhecimento - não é a 1ª vez que o vejo.
Costuma estar todo 8 de dezembro na Igreja Nossa Senhora da Conceição, onde casamos, e onde vamos anualmente (acompanho claro a MV).
Eu os conheci jogando no campo do Fluminense Atlético Clube, na Rua Xavier de Brito, 22 - Centro, Niterói , num time patrocinado por pescadores do Mercado São Pedro.
Meu cunhado jogava com eles. E eram vizinhos, salvo engano, na Rua Visconde de Sepetiba.
Onde mesmo ficava a Laranjada Americana? Nas ruas do Rosário, Alfândega ou Ouvidor?
Lembro que era quase esquina da Primeiro de Março.
Socorro Ubirahy.
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