15 de outubro de 2024

O que abordar?


Sobrou um tempinho e resolvi aproveitá-lo postando algo novo neste espaço que agoniza, mas reluta em se entregar à morte.

Os seguidores foram se afastando, gradativamente, por razões políticas (a malsinada polarização), também por desinteresse nos temas das postagens e, principalmente, pela decadência dos blogs. As redes sociais têm mais apelo.

Alguns poucos, sabidamente, deixaram de participar nos comentários, mas, pelo menos esporadicamente, davam uma olhadinha.

Uma destas pessoas – por exemplo minha irmã - que prestigiaram o blog desde os primórdios (a primeira postagem data de 20.11.2009), esteve recentemente internada em hospital da cidade.

Fui visitá-la e coincidentemente encontrei outra não tão antiga seguidora, mas prestigiada colaboradora - Alessandra - que nos concedeu a confiança e privilégio de aqui publicar textos marcantes, que transbordam romantismo.

Ambas tinham suas razões e motivos relevantes para abandonar o blog, também conhecido pelo nome fantasia de Pub da Berê.

Voltemos a hoje, e o tempinho para postagem.

O que abordar? Muitos seriam os assuntos, com suas importâncias relativas, mas um deles ressaltou e ocupou seu espaço por vários motivos: Dia do Professor.

Meu filho mais novo, professor, doutor, pertence ao seleto corpo docente da UFF, lecionando na Faculdade de Engenharia.

Todos e cada um de nós chegamos ao nível profissional que alcançamos com participação essencial de professores.

Aderindo ao lugar comum, mas verdadeiro, uma das profissões menos valorizadas no Brasil. Não por outra razão, atribuímos ao fator educação, a maior parte de nossas mazelas, nossos problemas sociais.

A educação deveria ser prioritária em todos os programas de governos, em todos os segmentos da administração pública.

Feita a louvação aos professores, de passagem menciono outros assuntos que brotaram hoje, e terão repercussão nos terrenos político e esportivo.

Um deles é a parceria explosiva firmada entre a Rússia e Coreia do Norte, estabelecida para defesa comum contra eventuais agressões estrangeiras.

Já Pensaram em Kim Jong-un aliado a Putin? Parceria que interessa as duas partes, e também à China, visto que a Coreia do Norte é um obstáculo para acesso dos americanos (instalados na Coreia do Sul) aos territórios dos dois países.



Não resisto a deixar de mencionar a contratação de Thomas Tuchel para dirigir a seleção inglesa, após a Eurocopa.

Isto porque, tenho um teorema, a ser transformado em verdade, de que os ingleses não colhem mais triunfos nas competições europeias, por deficiência de seus treinadores.

Se não mudou, e minha memória desgastada não me trai, uma das definições de teorema, a que aprendi no secundário, é que se trata de “uma verdade que se pretende comprovar”.

Vamos conferir se o problema era o Gareth Southgate. Acho que sim.

Interessante como o país que inventou o esporte, tem uma das ligas mais fortes e competitivas do planeta, não tem no comando de suas equipes vencedoras na Premier League um técnico nacional.

Mesmo o renomado Alex Ferguson não era inglês, mas sim escocês.

Poderia, mas não tenho interesse, comentar o segundo turno das eleições.

No mais, os menos degustáveis dos assuntos em evidência: Rússia x Ucrânia; Israel x Hamas; Israel x Hezbollah; Israel x Irã, et caterva.

Por que o resto dos países, via ONU, não decidem pelo reconhecimento de um Estado autônomo Palestina?

2 comentários:

Jorge Carrano disse...

O apagão, em São Paulo, provocado por fortes ventos e chuva, poderia ser um tema a discutir aqui.
Afinal são quatro dias passados e ainda há mais de cem mil residências, comércio, hospitais, etc, sem energia elétrica.
Lá, como aqui, a concessionária é a ENEL.
Noticia-se que a empresa está importando técnicos até de países vizinhos, posto que seu quadro efetivo é insuficiente para atender as necessidades de reparos.
Aqui m Niterói, no bairro do Ingá, qualquer chuvinha desarma transformadores e ficamos em energia. Geralmente ouve-se um estrondo.

Jorge Carrano disse...

A invasão ao território israelense, promovida pela Hamas, onde praticaram estupro, assassinato e sequestro de civis, foi absolutamente condenável, mas o revide dos judeus, arrasando Gaza e matando centenas de civis palestinos, parece-me desproporcional.
Configura praticamente um genocídio.
Outro ponto é que o governo petista, e o próprio Lula, condenam Israel sob alegação de violação de direitos humanos, mas e a violação na Venezuela? Nem uma palavra de condenação.