Claro que falo de
conceito e não de fato real, similar.
Se os 7x1 para a Alemanha deixou cicatrizes - tanto que ainda lembramos e comentamos o vexame - vejo agora o fantasma de outra vergonha.
Acho que ficarmos fora
da próxima edição da Copa do Mundo será uma vergonha comparável. Ou pior.
O Brasil disputou todas
as Copas já realizadas. Acho é o único país com este retrospecto. E vencemos 5 delas. Algumas encantando o mundo.
Mas a campanha nas
eliminatórias ora em disputa está bizarra, vexatória. Estamos atrás do Equador,
com a mesma pontuação da Venezuela, e com o Paraguai a um ponto de nós.
Se isso não é vergonhoso,
no universo do futebol, então não sei o que é vergonha, humilhação.
Gente, perdemos para o
Paraguai.
Brasil e Paraguai
disputaram regularmente a Taça Oswaldo Cruz, entre 1950 e 1976, vejam a seguir
os resultados:
Lista dos campeões
Ano |
Campeão |
Vice |
1976 |
Vinte e seis anos de
total hegemonia.
O que está havendo com
o nosso futebol que nós, cabotinos, intitulávamos de “melhor do mundo”?
Três diferentes treinadores,
com um elenco milionário, integrado por candidato ao prêmio “Bola de Ouro”, e a seleção não emplacou.
Vinicius Jr.,
considerado como candidato ao prêmio acima mencionado, na seleção não consegue
jogar. Chega a dar dó.
O lateral do Paraguai –
Cáceres – sozinho anulou o agora Vini Jr. Nem precisou de marcação dobrada.
Fenômeno parecido
ocorre na Noruega onde o artilheiro Haaland
não repete as atuações que tem no Manchester City.
Os escandinavos empataram
com o Cazaquistão em 0x0. Mas o Haaland já marcou alguns gols importantes
defendendo sua seleção, e o jogador do Real Madrid está devendo muito para nós.
3 comentários:
A virada do Vasco, ontem, remeteu-me à Copa Mercosul de 2000, quando viramos para cima do Palmeiras.
As condições não foram idênticas mas similares.
Jogador expulso, inferioridade no marcado ...
Vou ser repetitivo, pois tenho certeza que já comentei antes sobre esse cenário, mas .... vamos lá.
A CBF está à mercê de empresários e clientelismo, tal qual o meu FLU. E aí fica difícil implementar qualquer política interna que aponte para um cenário melhor.
Eu não tenho dúvida nenhuma que temos condições de formar um bom time internamente sem depender dos "estrangeiros". E não os convocaria, a não ser que fosse um fora de série.
Em campo, sem invenções. Cada jogador convocado tem que jogar como está habituado a jogar em seu clube, sem adaptações. Não há tempo para treinamentos, então tem que ser assim.
E o principal : cérebro em campo, no meio.
Sim, corremos risco de um vexame.
Complementando : torneios como Copa do MUndo, do Brasil, Libertadores, etc, não se joga ......se GANHA ! Faca nos dentes.
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