15 de maio de 2024

XÓGUM

 

Sétima edição, comprada num sebo, que tomei emprestado.
Na capa Mariko, importante peça no tabuleiro de xadrez.


Poucas histórias me fariam reler um livro. Ao longo de minha vida, nestes 84 anos, se bem me lembro, só tornei a ler “Os Deuses Vencidos”. 

E nem lembro porque se minha memória registra apenas, muito vagamente, que o pano de fundo era a II Guerra Mundial.

E são três os personagens, homens comuns, que acabam se encontrando em um campo de concentração.

Sim, a história foi adaptada para o cinema, mas não assisti ao filme.

Esse comentário acima só faz sentido enquanto reforço da importância da obra que estou iniciando a releitura.

O livro é XÓGUM, de James Clavell, e ainda me lembro dos personagens principais da aventura, do local onde se desenrola e do período histórico.

Na edição que agora tenho em mãos, por empréstimo, são 880 páginas. Mas a leitura não é, nem um pouco, cansativa. Seja pelo estilo narrativo, seja pela envolvente história.

Pelo que soube recentemente – e por isso o desejo de reler - também foi roteirizado para o cinema.

Seria pretencioso fazer crítica literária. Valho-me das informações contidas na orelha da sétima edição, de 1984.

Uma feliz comparação, dá conta de que “Xógum” está para o Japão, assim como “... E o Vento Levou” está para os Estados Unidos.

No ano de 1600, um comandante de uma frota de cinco embarcações é surpreendido por uma violenta ventania. Perde muitos tripulantes e quatro dos navios, restando apenas o “Erasmus”, sob seu comando.

Mas este encalha. Ele e poucos sobreviventes da tripulação são resgatados por habitantes locais e tem início a fascinante história, que envolve ambição, traição, lealdade, intrigas e amor, num Japão feudal.

Um poderoso e sábio samurai, em luta para assumir o xogunato, ao lado do comandante inglês resgatado, são os principais personagens.

Agora vou aproveitar o tempo lendo e não escrevendo sobre Xógum.


NOTAS: Na verdade reli, também, os sete títulos da série "Os reis malditos" escrita por Maurice Druon. E também alguns do Giovannino Guareschi, sobre Don Camilo, sucesso lá em casa, em minha adolescência.

5 comentários:

Jorge Carrano disse...


O mesmo se dava em relação a viagens.

Quando tinha tempo e uns trocados a opção era conhecer novos lugares e não revisitar os que já conhecia por mais atraentes que fossem.

Jorge Carrano disse...


Não havia me esquecido, como parece, da série "Os Reis Malditos", que já foi objeto e uma postagem em 2017. Está em:
https://jorgecarrano.blogspot.com/2017/01/minha-estante-os-reis-malditos.html

Assim como não esqueci das aventuras de Dom Camilo e Peppone, também alvo de postagem. As histórias da Igreja X Comunistas, numa pequena comuna, estão mencionadas em
https://jorgecarrano.blogspot.com/2012/07/boas-e-mas-noticias.html

É que estas (no caso coleções), são muito especiais.

Nos dois casos os links devem ser selecionados e colados na barra de seu navegador. (copy and paste)

RIVA disse...

Bom dia a todos do PUB da BERÊ. Muito cedo pra chamar o James.

Acordei às 7h hoje, depois de 2 dias seguidos acordando às 6h !

Explico ... recém chegado de vg com fuso horário grande, sempre acordei pelo menos às 9h, pois dormimos muito tarde.

Conheço esse livro apenas pelo título. Parece interessante, mas 880 páginas não sei se aguento esperar para saber como termina.

Tema aparentemente parecido com o recente lançamento (de sucesso) de OS NÁUFRAGOS DE WAGER ... folheei o livro na Livraria da Travessa aqui ao lado, mas desisti da compra devido aos 90 reais do preço ... estava numa fase pré-viagem com escorpiões no bolso, para qualquer tipo de despesa.

Não me recordo de alguma releitura de livros. Releio sim trechos de vários. Um dos que mais consultei foi a ficção OPERAÇÃO CAVALO DE TRÓIA, volume I (são 6), de J.J.Benitez.

Em relação a viagens, procuro sempre também escolher lugares que ainda não conheço, com algumas exceções, como por exemplo :

- minha fase de deslumbramento com NY nos anos 80 e 90.

- Las Vegas, voltei porque na 1ª ida fui surpreendido com tanta coisa bacana para conhecer que não pudemos visitar pelo período que ficamos ... eu tinha informações equivocadas de uma pessoa sobre a cidade e arredores.

- Orlando ...fomos 10 vezes !! com filhos e sem os filhos. Um lugar mágico para entretenimento e ótimas compras (era, pelo menos).

Essa viagem de agora (20 dias na Europa) foi focada no casamento de um dos nossos filhos. E na hora de escolher outros destinos, definimos e decidimos por locais que nenhum de nós conhecia, exceção para Amsterdam, que só retornamos para finalmente conhecer o MUSEU VAN GOGH.

Mas realmente existem lugares que nos marcam por diversos motivos, e o coração balança muito na hora da escolha.

Isso me faz lembrar a listinha de pendências do meu saudoso mano FREDDY, postada aqui em algum artigo escrito por ele. E ele partiu com muitas delas a realizar ... lembro perfeitamente que uma delas era LAS VEGAS.

Hoje eu resumiria minha listinha de pendências da seguinte forma, se um dia voltar a realizar uma viagem desse porte (estou sem receita há 15 meses) :

- Italia
- Croácia
- Sul da Espanha

That´s all, folks.
VIAJAR, VIAJAR, VIAJAR ...... SEMPRE QUE PUDER !!

PS : e hoje vamos torcer muito ...somos quase todos bolivianos kkkkkkkkkkkkk





















Jorge Carrano disse...


Antes de mais nada, infirmo aos - agora poucos mas fiéis frequentadores do pub - que a viagem mencionada no comentário do Riva será relatada em postagem a ser publicada amanhã.

Como de hábito em casos que tais, Riva compartilha as emoções e os encantamentos; além de oferecer preciosas informações.

Agora me dirigindo ao próprio Riva, fiel seguidor/colaborador deste espaço virtual, comento que pior do que 880 páginas, é o corpo das letras (fonte tipográfica): miudinho rsrsrs.

Mas o relato vale a pena. E não é exatamente o final que justifica a leitura, mas sim os valores abordados durante o percurso, com DNA oriental: lealdade, respeito, confiança, traição...

No respeitante a viagens poucas outras coisas se comparam a este prazer.

Riva disse...

Nessa viagem não comprei um livro muito interessante, grosso também, das cartas do Van Gogh para seu irmão.

Motivo ? A fonte pequena demais.