Além destes jogadores argentinos baixinhos do título, vários outros brilharam nos campos de futebol mundo afora.
Di Stéfano, no Real Madrid |
Zizinho, antes de Pelé, foi o nosso mais brilhante jogador. E depois dos dois ... ninguém. Ninguém com o talento, a vocação e a arte nos pés. Ninguém que chegue aos pés deles.
Mas volto aos argentinos (e baixinhos), para mencionar dois que jogaram em clubes brasileiros e tiveram boas temporadas. Conca muitos se lembrarão. Afinal não faz muito tempo ele passou pelo Vasco, pelo Fluminense e até pelo Flamengo, onde apenas figurou na folha de pagamento e frequentou o ambulatório.
O outro foi o Alarcón, baixinho tanto quanto o Conca, excelente meia que brilhou no América. Lembram? A pergunta é dúbia mesmo, pode se referir ao jogador tanto quanto ao clube.
Quem aí já era nascido(a) e já acompanhava futebol? Afinal estamos nos anos de 1954 e 1955, quando o América F.C. era um dos seis grandes do futebol carioca (o outro, agora por baixo, era o Bangu).
A linha atacante do América, formada por Paraguaio, Alarcon, Leônidas, João Carlos e Denoni era muito boa. E não por outra razão o clube brilhou nas temporadas citadas, do Campeonato Carioca.
Quem lembra? |
Ou deste outro time, da mesma época, onde se destacam: Rubens, Pompeia, Edson, Ivan, Agnelo e Helio; e mais Canário, Romeiro, Leônidas, Alarcon e Alvinho, que etão agachados.
Pesquisem na web, recorram ao Google, à Wikipédia, à memoria de seus avós ou aos antigos álbuns de figurinhas de seus pais. Alarcon jogava muita bola.
Alarcon |
O América era considerado o segundo time no coração dos cariocas. Mais ou menos como o Juventus em São Paulo.
Sua torcida, diziam maliciosamente, cabia numa Kombi. Mas era uma maldade. O time tinha muitos torcedores e o Clube muitos sócios, em face de suas atividades sociais.
Notas do autor:
1) esta postagem está permitindo mencionar uma notícia que acabou por se transformar em piada na web. Vejam que com efeito tem um viés humorístico:
1) esta postagem está permitindo mencionar uma notícia que acabou por se transformar em piada na web. Vejam que com efeito tem um viés humorístico:
A notícia dava conta de que um velhinho, que comemorava 113 anos de idade, "ficou decepcionado porque nenhum de seus amigos de infância apareceu para comemorar."
2) além do mais, trata-se de uma provocação com o Riva, defensor ferrenho dos baixinhos do futebol, como Conca, Alarcón, Messi e Maradona, para falar apenas dos argentinos.
3) O jogador Canário, que figura numa das fotos no ataque do América, teve a pouca sorte de ser da geração do Garrinha. Jogava bem e foi para a Espanha tendo inclusive se naturalizado.
4) Paraguaio, o outro ponta-direito que está na outra foto, depois integrou uma linha atacante do Botafogo de meu amigo Carlos Lopes, com a seguinte formação: Paraguaio, Geninho, Pirilo, Otávio e Braguinha.
5) bons tempos de um futebol quase amador e romântico. Os clubes se mantinham com as rendas das bilheterias e venda de um ou outro jogador.
2) além do mais, trata-se de uma provocação com o Riva, defensor ferrenho dos baixinhos do futebol, como Conca, Alarcón, Messi e Maradona, para falar apenas dos argentinos.
3) O jogador Canário, que figura numa das fotos no ataque do América, teve a pouca sorte de ser da geração do Garrinha. Jogava bem e foi para a Espanha tendo inclusive se naturalizado.
4) Paraguaio, o outro ponta-direito que está na outra foto, depois integrou uma linha atacante do Botafogo de meu amigo Carlos Lopes, com a seguinte formação: Paraguaio, Geninho, Pirilo, Otávio e Braguinha.
5) bons tempos de um futebol quase amador e romântico. Os clubes se mantinham com as rendas das bilheterias e venda de um ou outro jogador.
2 comentários:
Meu pai estava nessa Kombi.
Vi muitos jogos do América no Caio Martins, na época com seu goleiro Ari.
Na década de 1950, o América tinha um time excelente no toque de bola. Era apelidado de "tico-tico no fubá". Trocava muitos passes e concluía pouco.
Era como a Holanda do carrossel e o Barcelona do Guardiola, com seu tiki-taka.
Dava gosto ver jogar pelo conjunto.
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