3 de março de 2018

Sexagenários, septuagenários e octagenários de Niterói


Seria leviano afirmar que para ser um jovem bem-sucedido, se nascido ou morador de Niterói, nas décadas de 1940, 1950 e 1960 teria que ter estudado no Liceu Nilo Peçanha.

Mas não é pretensão, cabotinismo ou vaidade extrema firmar que todos os jovens, nascidos nas décadas mencionadas, se estudaram no Liceu foram/são bem-sucedidos.

Por que volto ao velho colégio, já tão reverenciado neste blog? Porque o ex-aluno e meu amigo Carlos Augusto Lopes Filho, acaba de lançar, na versão e-book, seu livro "Histórias de meu Liceu", referindo em especial o período entre 1953 e 1959.

Muito interessante, procurem ler. Sou personagem (figurante - rsrsrs)

Para adquirir o livro, na Amazon.com basta clicar:


O Liceu, o trampolim de Icaraí, os cines Odeon, Icaraí e São Bento, a Leiteria Brasil, os bondes, eram parte do nosso universo.

Trampolim que o tempo fez ruir

Só saltava da primeira plataforma

Cine Icarai

Cine Odeon, mais tarde Cine Niterói

Cine São Bento

Famílias, empresários, jornalistas, profissionais liberais a frequentavam

Acreditem, trafegava pela Estrada Fróes

Este servia para mim, que morava no bairro

5 comentários:

Jorge Carrano disse...

Famílias tradicionais do interior do Estado vinham morar na cidade, ou mandavam seus filhos para que pudessem frequentar faculdades.

Muita agente, de famílias conhecidas, de Santo Antonio de Pádua, Miracema, Cordeiro, Cantagalo, Itaperuna, Bom Jesus do Itabapuana, e outras cidades fluminenses, estudou no Liceu.

Todos os moradores se conheciam, direta ou indiretamente, porque se não conhecíamos pessoalmente uma pessoa determinada, tínhamos um amigo que conhecia e frequentava a casa.

Quando uma moça começava a namorar, o pai logo perguntava qual era a família dele: Mello Simão? Bustamante? Braga? Ou outras bem tradicionais.

Riv4 disse...

Ainda guardamos sinais do provincianismo que reinou por centenas de anos em Niterói.

Parece inevitável o desaparecimento desses sinais, que muitos até já consideram como sendo preconceito com isso ou aquilo.

Essa transformação nos atinge, aqueles que vivenciaram esses bons tempos, esses laços da cidade.

Tenho na família o exemplo da qualidade do ensino no Liceu bem vivo - meu irmão Freddy. Sem frequentar os famosos cursinhos preparatórios, fez um excelente vestibular passando para a PUC no início de 1969 - eu entrei na faculdade no ano seguinte, com 17 anos.

PS: aki em Duas Pedras (Friburgo), 22º hehehe.


Jorge Carrano disse...

Com a inauguração da ponte, muita gente que morava na zona norte carioca, optou por mudar para Niterói.

Era mais fácil o acesso ao centro do Rio para trabalhar.

A cidade cresceu desordenadamente e perdeu sua tranquilidade.

O caos urbano instalou-se. E a insegurança é notória.

Pena. A Niterói que trago na lembrança, está nas fotos em meu escritório.

Jorge Carrano disse...

Riva em Friburgo, em 2015.

http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2015/04/um-fim-de-semana-em-nova-friburgo-rj.html

Jorge Carrano disse...

Fotos no escritório:

https://jorgecarrano.blogspot.com.br/2016/12/no-escritorio.html