Márcia Regina, prima, porque filha de primo, mora distante.
Por isso o título.
Informo aos menos atentos, mas antigos e fieis seguidores, que não se trata de postagem repetida. Com efeito em 2011 tratei de assunto semelhante. Está em : https://jorgecarrano.blogspot.com.br/search?q=primo+distante
Nas relações de parentesco, nem somos tão distantes. A distância que nos separa, agora, é geográfica, é física.
A Márcia está vivendo, ora vejam, na cidade/distrito onde nasceu minha
avó Ana, que é a bisavó materna dela Márcia. Onde tudo começou.
A frase intercalada acima, com conotação de surpresa (ora
vejam) tem sua razão de ser. Pela vontade desta antepassada comum, quem deveria
ter viajado até Viseu e lá, eventualmente, adotado providências, seria eu.
Explico. Informada que eu havia ingressado na Faculdade de
Direito, da UFF, vovó Ana, a par da alegria de ter um neto advogado (outros tinham
outras ocupações, tão ou mais nobres), em sua inocência achava que eu poderia
voltar a sua terra natal e lá adjudicar seus direitos sobre os castanheiros que
pertenciam aos seus pais.
Ora, eram passados muitos anos desde que ela deixou Viseu
vindo para o Brasil já com duas filhas nascidas lá em Portugal, sendo uma delas
exatamente a avó da Márcia Regina, a prima distante do título.
Disse-me vovó, ao cumprimentar-me pelo acesso à faculdade: “Ainda
hás de ir ter até Viseu para reclamar meus castanheiros”.
Se não era exatamente assim a fala de minha avó, foi algo próximo
a isso. Mas o cerne era exatamente este.
Conheço um pouco de Portugal, mas não tenho explicação lógica
para não ter estendido viagem até Lamego ou Viseu. Deveria tê-lo feito.
Limitei-me a Lisboa, Porto, Coimbra, Braga, Viana do Castelo,
Bragança e Aveiro. Ou seja, estive relativamente bem próximo é lá não fui.
Este post está inspirado num outro, publicado em 2011, quando
graças aos milagres virtuais da grande rede mundial de computadores,
aproximei-me de um primo distante, tanto
quanto a Márcia, eis que também ele filho de um primo em primeiro grau.
Ironias do destino, ou opções equivocadas em nosso livre
arbítrio?
Foi preciso que estes primos distantes, de ramos distintos da minha
família (paterna e materna) deixassem o país para que nos aproximássemos.
O Rick está em Greenville (South Carolina) e a Márcia em Viseu
(Portugal). Ambos felizes e contentes.
Enquanto isso, aqui vivemos neste circo de horrores em que se
transformou o Estado do Rio de Janeiro. A cada noticiário televiso ou cada
acesso aos diferentes portais de notícias na internet, ânsia de vômito.
Nota do autor: minha expectativa é que a Márcia Regina venha em meu socorro corrigindo eventuais erros de informação que tenha cometido e enviando imagens da terra onde nasceu e foi criada a matriarca da família, mãe de sete filhos, viúva de dois casamentos.
2 comentários:
Márcia,
Obrigado por se cadastrar como seguidora.
Convido-a para mais que isso. Quero que seja colaboradora enviando textos para publicação.
Beijo.
Estou esperando ansiosa os textos da Márcia. Tenho me encantado com seus relatos sobre o estilo de vida e alguns costumes da "Santa terrinha", que recebo via whatsapp.
Creio que irá acrescentar e muito nos papos aqui do Pub.
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