28 de novembro de 2017

Prima distante

Márcia Regina, prima, porque filha de primo, mora distante. Por isso o título. 

Informo aos menos atentos, mas antigos e fieis seguidores, que não se trata de postagem repetida. Com efeito em 2011 tratei de assunto semelhante. Está em : https://jorgecarrano.blogspot.com.br/search?q=primo+distante

Nas relações de parentesco,  nem somos tão distantes. A distância que nos separa, agora, é geográfica, é física.

A Márcia está vivendo, ora vejam, na cidade/distrito onde nasceu minha avó Ana, que é a bisavó materna dela Márcia. Onde tudo começou.

A frase intercalada acima, com conotação de surpresa (ora vejam) tem sua razão de ser. Pela vontade desta antepassada comum, quem deveria ter viajado até Viseu e lá, eventualmente, adotado providências, seria eu.

Explico. Informada que eu havia ingressado na Faculdade de Direito, da UFF, vovó Ana, a par da alegria de ter um neto advogado (outros tinham outras ocupações, tão ou mais nobres), em sua inocência achava que eu poderia voltar a sua terra natal e lá adjudicar seus direitos sobre os castanheiros que pertenciam aos seus pais.

Ora, eram passados muitos anos desde que ela deixou Viseu vindo para o Brasil já com duas filhas nascidas lá em Portugal, sendo uma delas exatamente a avó da Márcia Regina, a prima distante do título.

Disse-me vovó, ao cumprimentar-me pelo acesso à faculdade: “Ainda hás de ir ter até Viseu para reclamar meus castanheiros”.

Se não era exatamente assim a fala de minha avó, foi algo próximo a isso. Mas o  cerne era exatamente este.

Conheço um pouco de Portugal, mas não tenho explicação lógica para não ter estendido viagem até Lamego ou Viseu. Deveria tê-lo feito.

Limitei-me a Lisboa, Porto, Coimbra, Braga, Viana do Castelo, Bragança e Aveiro. Ou seja, estive relativamente bem próximo é lá não fui.

Este post está inspirado num outro, publicado em 2011, quando graças aos milagres virtuais da grande rede mundial de computadores, aproximei-me de um primo distante,  tanto quanto a Márcia, eis que também ele filho de um primo em primeiro grau.

Ironias do destino, ou opções equivocadas em nosso livre arbítrio? 

Foi preciso que estes primos distantes, de ramos distintos da minha família (paterna e materna) deixassem o país para que nos aproximássemos.

O Rick está em Greenville (South Carolina) e a Márcia em Viseu (Portugal). Ambos felizes e contentes.


Enquanto isso, aqui vivemos neste circo de horrores em que se transformou o Estado do Rio de Janeiro. A cada noticiário televiso ou cada acesso aos diferentes portais de notícias  na internet, ânsia de vômito.

Nota do autor: minha expectativa é que a Márcia Regina venha em meu socorro corrigindo eventuais erros de informação que tenha cometido e enviando imagens  da terra onde nasceu e foi criada a matriarca da família, mãe de sete filhos, viúva de dois casamentos.

2 comentários:

Jorge Carrano disse...

Márcia,

Obrigado por se cadastrar como seguidora.

Convido-a para mais que isso. Quero que seja colaboradora enviando textos para publicação.

Beijo.

Ana Maria disse...

Estou esperando ansiosa os textos da Márcia. Tenho me encantado com seus relatos sobre o estilo de vida e alguns costumes da "Santa terrinha", que recebo via whatsapp.
Creio que irá acrescentar e muito nos papos aqui do Pub.