Voltarei ao tema política oportunamente, mas precisamos diversificar pois afinal este é
um blog de generalidades. Aqui tratamos
de tudo, por vezes mal e porcamente, em outras de forma pioneira,
levantando temas que mais tarde acabaram tomando conta das manchetes. Exemplo?
O post do confrade Freddy, falando de drones quando pouca gente, inclusive este
blog manager, sabia do que se tratava.
Pelo menos não ligava o nome e pessoa.
Retomaremos com literatura, cinema, viagens, vinhos e outros
assuntos amenos, agradáveis. Música, que é dos meus assuntos preferidos, em especial o jazz. E culinária, porque não? Há muito não publicamos receitas, principalmente as das Erika, que tem um blog de penetração internacional e publica posts ricamente ilustrados, que nos fazem babar, de tanta salivação.
Minha bandinha de bonecos de resina |
Veja em http://teawitherika.com/2014/03/27/vanilla-slice-aka-mille-feuille/ |
Tratamos aqui, habitualmente, além de política, de outros assuntos áridos, não tão prazerosos, com sentido crítico, muitas vezes de forma ácida, ferina, mordaz, mas com fundamento.
Sou crítico severo do Judiciário. E não imaginam como lamento
ter que falar das mazelas do poder fundamental para vida em sociedade. Quando
optei por fazer faculdade de direito e nenhuma outra, das carreiras da área
civil (sim, porque pretendi ser militar), foi porque achava a atividade da
advocacia charmosa, via muito glamour na hermenêutica, ciência e técnica
interpretativa das leis, que é pedra angular para o exercício da profissão.
A filosofia do Direito é fascinante. A aplicação prática,
todavia, no Brasil, em todas as instâncias, é de dar dó. Com raríssimas
exceções. Raríssimas mesmo. Infelizmente.
Se você que não é operador do Direito (juiz, defensor,
promotor, advogado, etc) soubesse como é a cozinha nas serventias e tribunais,
certamente evitaria ao máximo recorrer ao judiciário e não acreditaria na (ou)
em JUSTIÇA.
É mais sou menos como já disse outro, você ver o processo de
fabricação da mortadela e depois, em casa, tua mulher dizer que tem sanduiche
de mortadela no lanche.
Estou aqui jogando conversa fora, emprenhando espaço de
texto, para fazer de forma amena e suave a transição da política - embora nem
tão suave assim - para amenidades.
Nos próximos dias estaremos falando aqui um pequeno bairro da
cidade de Niterói, suas características, alguns de seus moradores, hábitos e
costumes, tarefa a cargo dos irmãos March, que moraram e praticamente foram
criados no referido bairro.
Então é isso. Brevemente histórias de um bairro, que por isso
mesmo são universais, como definido sabiamente por Tolstoi: “Só seremos universais se conhecermos e
amarmos nossa aldeia.”
No caso um bairro discreto, elegante e tradicional. Aguardem!
15 comentários:
Boas notícias.
Helga
Além da culinária gourmet (na área de doces) a Erika domina também a arte da decoração de interiores. Ambas as atividades requerem sensibilidade, bom gosto e criatividade.
Confiram em http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2013/02/a-leap-of-faith.html
(selecione e cole na barra do navegador)
Visitei o blog da Erika acessando http://teawitherika.com/. Achei no google.
E ainda exercitei o inglês.
Achei tudo muito apetitoso, mas preciso tomar cuidado com os triglicerídeos.
Parabéns. Bonito blog.
Helga
Apreciando a foto desse mil folhas, lembrei-me de um de meus doces preferidos, o qual faz muito tempo que eu não como: o mil folhas de chocolate recheado de creme chantilly servido na Doces Húngaros de Teresópolis/RJ! Difícil era comê-lo sem se lambuzar todo, ainda mais que eu uso barba!
Tinha também a bomba de chocolate (cobertura) com recheio de chantilly, quase tão boa quanto e mais fácil de comer!
<:o)
Freddy
A Erika faz divinamente estes e outros doces aos quais não conseguimos resistir.
Nem a Helga, preocupada com os triglicérides (rsrsrs)
Arfff ..... bem melhor ler esses !
Apesar de ainda existir a marca "Doces Hungaros", o padrão não é o mesmo. Mesmo assim os "mil folhas" de Teresópolis são de padre largar batina.
Quanto ao próximo tema, estou esperando curiosa. Tive duas colegas de colégio moradoras deste local. Uma, creio, ainda reside no mesmo lugar até hoje.
Ah! Em tempo. O blog da Érika é muito charmoso e apetitoso. Espero um dia provar seus famosos cup cakes. rs
Ainda não recebi o texto, Ana Maria.
Espero que o Freddy me envie o primeiro capítulo - sim, haverá mais de um capítulo - ainda neste final de semana.
Ana Maria,
Morra de inveja, no meu aniversário, no dia 21, não terá cupcake, mas terá mil folhas.
Se você aparecer poderá se deliciar, não com a foto, mas com o doce em pessoa, fisicamente. Ao vivo, e com aroma, que a foto não oferece.
Vocês já comeram a apfelstrudel, feita pelos donos do castelinho (família Franzen) descendentes de alemães, que têm uma espécie de museu de relógios em Canela, na Serra Gaúcha?
E as do Bistrot Brillat, na rua Coberta em Gramado?
Helga
Por partes, como diria Jack, the Stripper.
1) O primeiro capítulo de Memórias do Pé Pequeno está engasgado por um motivo prosaico. Eu careço de imprimir 2 fotos extraídas do Google Maps, que receberão anotações e serão fotografadas para posterior inserção. Só que a tinta da minha impressora acabou! Só ontem eu consegui adquirir o cartucho. Não sei se dá pra sair nesse fim de semana, pois hoje tenho compromisso no Rio de Janeiro. Acho que só conseguirei mandar para o Carrano amanhã.
2) Apfelstrudel do Castelinho Caracol: apesar do sabor, ele é servido tão despedaçado que que a gente mal percebe ser uma torta. E é bem doce, excessivamente doce!
Eu elegi o do Hotel Serra Azul, que é praticamente idêntico ao que é servido no Hotel Ritta Höppner, como o melhor da região. Questão pessoal, me parece.
3) Bistrot Brillat, o melhor e mais simpático restaurante da cidade! Tá bom, nunca fui no Belle Du Vallais nem no Bouquet Garni, mas prezo minha conta bancária (rs rs). Só que nunca pedi sobremesa no BBrillat, apesar de frequentá-lo há anos e anos!
Abraços
Freddy
Uma falha no meu currículo! Nunca comi a apfelstrudel, feita pelos donos do castelinho. Aliás...não nem conheço Gramado. Parei em Caxias do Sul .
Obrigada pelos elogios! Assim eu fico sem graça :)
Não são elogios, Erika. São manifestações de reconhecimento.
A Ana Maria, por exemplo, comentou comigo (em off) que não esquece os cupcakes que você levou para o aniversário da Fernanda, no ano passado.
Bj.
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