Quando nasci, em abril de 1940, no século passado, em plena II Guerra Mundial, algumas coisas eram tidas como certas.
Uma delas era de que os jogadores de futebol europeus tinham a cintura dura, sem molejo. E o futebol que praticavam era o de bola alçada na área, o famoso chuveirinho, tão a gosto dos ingleses, até o início de 1992.
Jogadores com habilidade eram sul-americanos, especialmente brasileiros, argentinos, colombianos e chilenos. Os europeus valorizavam imposição física, eram trombadores.
Num outro terreno, o das bebidas fermentadas, especialmente os vinhos, não havia dúvida de que os melhores eram os produzidos na Europa, com destaque para os franceses e os de algumas regiões da Itália. Aqui no Brasil os portugueses, por motivos óbvios era bem cotados.
As coisas mudaram desde então. No século XXI jogadores como Haaland e Odegaard, notem bem noruegueses, fazem enorme sucesso na Premier League.
Portugueses, italianos, espanhóis, suecos e outros nascidos no Velho Mundo demonstram habilidades antes exclusividade de oriundos do Novo Mundo.
O que dizer dos africanos? Egípcios jogando bom futebol, marroquinos ganhando destaque até em Copa do Mundo.
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R$ 1.121,00 |
Recentemente levei um susto, como alguém que aprecia bons vinhos mas não tem recursos para compra-los: agora produzem vinho na Polinésia.
Mas como? Nos trópicos? Com clima equatorial?
Por enquanto a produção é pequena e os mercados consumidores estão nas redondezas: Austrália e Nova Zelândia.
https://globoplay.globo.com/vinicolas-ao-redor-do-mundo/t/kQq8nc6Qr8/
Se tiverem interesse sobre o arquipélago acessem:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquip%C3%A9lago_de_Tuamotu
Não vou me estender porque o ponto que queria abordar, que é o da globalização de usos, costumes, culinária, religião, esportes, etc. está demonstrado embora de forma perfunctória.
Para encerrar um brinde com o notável vinho "Que se Foda" branco (Chardonnay) ou tinto (Syrah)
