Já está bem distante o tempo em que a mulher levada ao estádio pelo marido ou namorado antes mesmo de sentar na arquibancada já perguntava "quem era a bola."
Este chiste deve ter as digitais de Nelson Rodrigues, posto que é bem o estilo dele.
Também já ficou no passado a observação logo feita, nas peladas, após uma jogada mais ríspida: "futebol é p'ra homem".
A piada corrente, naqueles tempos, era bem machista. Do futebol entre mulheres gosto dos treinos, pois assim como nos times de várzea as equipes treinam uma de camisa e outra sem camisa. Era uma blague. 😁😁
Agora elas não só jogam, como têm campeonato mundial organizado pela FIFA.
E atuam nas arbitragens.
Pior, ou melhor, narram partidas, integram as bancadas das resenhas esportivas e elogiam jogadores não por possuírem belas pernas, mas pelo desempenho técnico e tático em campo.
São repórteres de campo e sabem formular perguntas pertinentes sobre "marcação alta", "terço final do campo", "velocidade dos alas" e outras novidades do vocabulário futebolístico.
Acho que a derradeira muralha a ser ultrapassada é a de técnica de equipe masculina, nas grandes ligas mundiais.
4 comentários:
Primeiro surgiram as "Maria Chuteira".
Depois surgiu, Marta, a jogadora que foi um ponto fora da curva.
Agora estão em toda parte, jogando, palpitando apitando, narrando e torcendo muito.
Pois é, estão surgindo em diversas atividades como nunca antes : na aviação, na direção executiva de empresas de diversas naturezas, em milhares de atividades sociais e educativas nas mídias, continuam e sempre serão as grandes consumidoras que movimentam o comércio e o segmento de serviços, no segmento bancário, etc, etc, etc ......
Só não aparecem por aqui ! Na verdade, desapareceram !!
Elas são muito unidas. Têm espírito corporativo.
Vou fazer uma tentativa de resgate, com a promessa de que política não será mais objeto de postagens e consequentemente de debates/discussões.
Como anda sua credibilidade em termos de promessas ? Rsrsrsrs
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