29 de março de 2020

Solidariedade em tempos de crise


Postagem de Ana Maria Carrano, repassando matéria jornalística - obtida pelos meios eletrônicos - que intercambiou nas redes sociais com a Alessandra Tappes, que anda meio sumida do blog.

"Para não sair do tema do momento, trago uma reportagem do Jornal Zero Hora de Porto Alegre, que relata o efeito positivo do vírus Covid 19 no relacionamento dos condôminos de alguns edifícios da cidade.


E por que "pesco" uma notícia dos Pampas? 

Porque uma das protagonistas é Odete Tappes, mãe da Alessandra, colaboradora do Blog, de quem sentimos tanta falta seja nos textos, seja nos comentários.

A própria Alessandra teria enviado, se não estivesse sobrecarregada de trabalho, estudo e cuidados domésticos.


Sendo assim, segue a matéria jornalística que por si só expõe o tema."






















16 comentários:

Jorge Carrano disse...


Parabéns a dona Odete.

Alessandra, como diziam antigamente, "quem sai aos seus não degenera". Ou como agora, "o cavaco não cai longe do pau".

Portanto, parabéns também a você, engajada que é, como sabemos, em projetos sociais, notadamente com autistas.

Jorge Carrano disse...


Solidariedade: esta é a palavra e o sentimento em voga.

Pelo menis entre as pessoas de boa formação, boa índole.

Jorge Carrano disse...


Dona Odete poderia mandar para nós a receita do bolo (rsrsrs).

Riva disse...

Parece que esse distanciamento social está despertando atitudes adormecidas nos seres humanos. Uma beleza esse depoimento/informação.

Que continuem após todo esse tormento.

Fui na garage hoje para "esquentar" minha motocicleta e o automóvel, e fiquei surpreso com a quantidade de pessoas caminhando na rua, casais, pessoas com seus cachorros, até um morador do meu prédio sexagenário, conversando na calçada com outra pessoa. Duas lojas em frente, de lanches, a meia porta, enfim, não estou entendendo nada.

Continuamos no nosso distanciamento social...hoje mataremos o bacalhau de ontem da MV.

Fiz meu percurso interno pelo apartamento, marquei 600 metros hoje, não é nada não é nada, mas melhor que não fazer nada.

No momento, tendo uma aula sobre caranguejos e lagartos na TV ... KKKKKKKKKKK

Sds Tetracolores, Anônimo(a).

Riva disse...

Pessoal, recebi uma mensagem esclarecedora sobre os termos atualmente utilizados por todos nós. Vamos lá :

ISOLAMENTO SOCIAL - para quem está infectado pelo vírus

QUARENTENA - para quem teve contato com alguém infectado

DISTANCIAMENTO SOCIAL - é o que todos fora dos casos acima devem praticar

PS: pratiquem o distanciamento da Rede GLOBO, acreditamos que a curva de mortes e infectados se achatará mais rapidamente.

Maria Cecília disse...

Excelente matéria. Mostra a índole do brasileiro. Espontâneamente  as pessoas  se ajudam nas carências materiais e até afetivas.
Parabéns aos protagonistas que se doam com o carinho em forma de frutas e doces, distribuindo arte para descontração e relaxamento, metendo a mão no serviço pesado e útil de higienização do ambiente ou oferecendo seus conhecimentos profissionais a quem dele necessita.

E grátis. Por solidariedade e empatia. 

Por possuir um sentimento de comunidade e bem comum.

Notícias como esta devem ser difundidas para que contagie mais que o vírus que nos assusta.

Jorge Carrano disse...



O Grupo Globo, que teve seus interesses financeiros contrariados, faz da política sua defesa, melhor dizendo, seu ataque.

Utilizar uma pandemia real, séria, em instrumento político em ataques ao governo, é de uma baixeza sem limites.

FORA GLOBO!!!

A CNN está no canal 177 da Sky, ainda capenga pela falta de experiência, com muitos jovens caras novas.

Não sei o perfil ideológico ou linha política que adotarão.
Piors do que os da Globo certamente não serão.

Jorge Carrano disse...


O comentário da Maria Cecilia, como sempre ponderado, remete à matéria do Zero Hora, de Porto Alegre, por dar espaço para valorização das atitudes positivas.

É preciso propagar bons exemplos.

Na postagem de amanhã estarei mencionando a imprensa, no geral, e a Globo, no particular.

Riva disse...

Prezado Carrano, tenho acompanhado a CNN BR desde que entrou noa ar.

Fora a péssima performance da área técnica com dezenas de falhas de audio diariamente, e da nítida inexperiência dos jornalistas/repórteres ao vivo ( outro dia uma delas disse que Equador e Chile não fazem parte da America do Sul, confundindo com não fazerem fronteira com o Brasil), a linha é a mesma da GROBO. Atacar Jair Bolsonaro.

Alessandra Tappes disse...

Olá meninas e meninos.

Pegando carona no comentário de Riva sobre distanciamento social. Na medida em que nos isolamos, alguns regam suas plantas e amor, outros nem se importam com isso...

No caso da reportagem onde minha mãe aparece, me surpreendeu pela atitude de minha mãe. Fomos criados onde a função da mãe era educar os filhos, nada mais. Crescemos distantes de vizinhos e parentes...

Fiquei bastante surpresa com essa ação de mãe: onde nunca permitiu amizades nossas com filhos de vizinhos.

Talvez o isolamento social... mas partindo da linha "espiritual" eu acho que nunca é tarde para aprender ou mostrar esse amor que chega a estudar peito. Esse amor de graça, sem pedir nada em troca.

Meu pai era rico em amizades simples. Falava com vizinhos da rua de cima, porteiros de prédios que ele nem morava, jogava dominó na praça com os parceiros, ia no churrasco da borracharia no final de ano.. não sei como arrumava tempo, pois trabalhava em 3 empregos. Mas ele tinha amigos e se orgulhava disso. Minha mãe coitada, só tinha a casa e os filhos pra zelar pela moral e integridade da gente. Acho que por isso, esse momento tão normal e corriqueiro tenha sido necessário ser notícia de jornal pra ela, pois esse tipo de atitude não entrava na vida, no dicionário ou nas regras gerais do bom senso.

Embora eu tivesse uma criação reservada, sou grata pela forma como nos educou mas muito mais grata por ter visto todo esse lado com meu pai. A humildade fez morada em toda a sua vida.

Certa vez, eu dei de presente ao João um casal de canarinhos. Meu pai me deu uma aula sobre liberdade conquistada. Falou da beleza do canto e da imensidão do céu. Minutos depois, abrimos a gaiola. Caímos em choro em meio a abraços duros, pois o abraço de meu pai era duro...

Nessa casa que moro de aluguel, plantei um abacateiro (dentre muitas coisas que plantei aqui). Em uma visita de minha mãe, ela me questionou brava o que eu faria quando me mudasse: respondi frases de Poliana: "deixarei como agradecimento as sombras de tantas outras árvores que usufrui e nem sei quem plantou, deixarei pros passarinhos morar, deixarei para quem quiser aproveitar". Ela ficou uma parte do dia sem falar comigo...

Coloquei as duas vertentes que me educaram. (Daria um texto se eu colocasse as vertentes que me influenciarem...rs), por isso também fui pega de surpresa com esse ato de minha mãe. Tão surpresa que estou ajudando a propagar sua atitude. (Ela já divulgou em todos os grupos de whatsapp que faz parte..rsrs).

Enfim, realmente bem feliz pela atitude dela. Enquanto permanecemos no lado de cá da vida, (e não falo pelo vírus) é sinal que ainda temos que aprender...

Beijos e obrigada por fazer parte da evolução e felicidade de minha mãe.






Jorge Carrano disse...


Sendo assim, tomara que não decole.

Não defendo uma imprensa de cabresto, submissa e alinhada automaticamente.

O que espero de um veículo informativo é que INFORME: fez certo aplaude, errou cai de pau.

E no qual nossos (pelo menos os meus) ideias sejam defendidos: economia de mercado, livre iniciativa, valorização do mérito, respeito à propriedade privada, eleições livres e imprensa igualmente livre, mesmo, hão patrulhadora, não vingativa, e que não faça do sensacionalismo sua alavanca de vendas.

Estou querendo muito?

Jorge Carrano disse...



Alessandra,

Tanta coragem, tanto desprendimento, tanta transparência caberiam em muito poucas pessoas que conheço.

Minha admiração, meu respeito, meu beijo.

Alessandra Tappes disse...

Ohhh querido... Você sempre gentil.

Obrigada pelo carinho e tbm por entender os erros do teclado.. acho que deu pra ler o correto não é?

Logo mais mando foto do "pão de batata de Wanda".

Bjs!!!

Riva disse...

Alessandra, a descrição que vc fez do seu pai lembrou o meu também, muito mesmo. Um dia vou tentar escrever sobre ele ... tentar.

Esse seu parágrafo aqui é para guardar : "Nessa casa que moro de aluguel, plantei um abacateiro (dentre muitas coisas que plantei aqui). Em uma visita de minha mãe, ela me questionou brava o que eu faria quando me mudasse: respondi frases de Poliana: "deixarei como agradecimento as sombras de tantas outras árvores que usufrui e nem sei quem plantou, deixarei pros passarinhos morar, deixarei para quem quiser aproveitar".

Um beijo grande no coração! Namastê, amiga ...

Alessandra Tappes disse...

Ah Riva.

Fico grata com suas palavras carinhosas.

Fiquei curiosa sobre suas histórias com seu pai. Tente. Tenho certeza que fará bem para vc, para ele na dimensão em que ele se encontra e para nossos corações, que estão estremecidos com essa situação do corona.

Bjs querido. Namastê!!!

Riva disse...

Bj, Alessandra, vou tentar.