16 de abril de 2013

Pra que TV?




Por
Carlos Frederico March
(Freddy)






Li no portal G1 ( http://g1.globo.com/mundo/notícia - 18.03.2013 ) a seguinte notícia sobre a Panasonic:

"A Panasonic planeja deixar de fabricar aparelhos de TV com telas de plasma no próximo ano para reduzir suas operações no setor, informou neste domingo o jornal econômico 'Nikkei'.

A empresa prevê acabar com a produção destes aparelhos em sua fábrica de Amagasaki, na província de Hyogo, durante o ano fiscal 2014, disse à publicação uma fonte executiva da empresa. A companhia considerou a fabricação de aparelhos de plasma e de cristal líquido (LCD) como ineficiente, especialmente no Japão, onde o mercado de televisões de tela plana não deixa de encolher."

A notícia não deveria me surpreender, porque telas de plasma são hoje usadas mais em produtos premium por conta de sua alta definição, contraste e velocidade de resposta. O mercado de TV de plasma é pequeno, a fatia gorda no momento é de telas de LCD/LED.

No entanto, prestando bem atenção ao texto, percebe-se que a Panasonic alega que o "mercado de TVs de tela plana - e isso inclui plasma, LCD, LED - está encolhendo no Japão". Ora, o Japão é um termômetro quando se trata de medir a popularidade de bens de consumo eletrônicos. O que pode estar acontecendo no mercado de TVs?

Até um certo tempo atrás, ter uma TV na sala, em geral bem grande, era fundamental. Para os mais abastados, ter também uma TV em cada quarto também era desejável, já que todo mundo gosta de assistir a seus programas favoritos no conforto e na intimidade. Um caso típico (mero exemplo) seria uma 50" com "home theater" na sala, talvez uma 32" no quarto do casal e uma 26" para cada quarto de filho.

Com tal arranjo, se um programa ou um filme passava na sala, todo mundo que estava lá ia ter de ver a mesma coisa. Som ligado, alguns amplificando a trilha sonora com uma aparelhagem de surround 5.1 e incomodando a casa inteira, quando não a vizinhança...



Se o casal queria ver um filme no quarto e o filhote resolvia jogar videogame, fechavam suas portas e cada um ligava sua TV no cabo/satélite, DVD/BluRay-player, PlayStation, e pronto.

Entra 2013 com a convergência digital à toda. Estão no mercado aparelhos individuais com acesso a tudo: telefonia, internet, computação em nuvem, downloads de jogos, filmes e músicas... CDs (o que é isso?), DVDs, BluRays, até pendrives, começam a ficar obsoletos.

O negócio agora é NetFlix, jogos compartilhados, redes sociais, o mundo via internet, tudo disponível para ser acessado e assistido na sua cama, poltrona, escrivaninha, no colo... Sou da época em que uma grande dificuldade que os pais tinham era tirar as crianças da frente da TV. Hoje elas não se interessam mais por TV, seus brinquedos são outros!



Até o novíssimo conceito de "home office", que evita que o cidadão tenha de se deslocar até um escritório com endereço fixo para trabalhar, começa a flexibilizar, quem diria? O "office" não precisa mais ser no "home", pode ser no parque, na praia, nas montanhas, num barco, dependendo de onde você estiver naquela hora!



Situações antes bizarras já são comuns: 3, 4, 6 familiares no mesmo ambiente, fechados em seus mundos privados. Não raro conversam pelos computadores ou smartphones, mesmo estando juntos! Falei mentira?

Concluindo, a maior de todas as mudanças que esse novo paradigma traz é que ninguém mais precisa ir à sala ou se trancar no quarto para ver um filme ou noticiário ou jogar ou navegar na internet ou interagir com os amigos... ou mesmo trabalhar!

Telefone, TV, o mundo via internet e tudo o mais está no bolso, a tiracolo, na mochila... Acessa- e tudo de qualquer lugar, dentro ou fora de casa com um pequeno smartphone ou tablet. No banheiro, no carro, no ônibus, no supermercado, escola, escritório, casa dos amigos, praia...

A pergunta então é: "- Pra que TV?

Pode ser que a Panasonic tenha enxergado a resposta antes dos demais.

Crédito das fotos:
Home Theater: acervo do autor
Crianças brincando: jconlineblogs.ne10.uol.com.br (Jornal do Commercio - Galera JC)
Homem com tablet: info.abril.com.br (Info Exame - Abril)


Nota do editor/blogueiro: este blog não tem finalidade comercial. As imagens aqui reproduzidas, excluído o home theater, foram encontradas na internet, sem quaisquer restrições quanto a divulgação das mesmas. De qualquer sorte as pessoas que se sentirem prejudicadas ou constrangidas, ou que tenham direito autoral ou de imagem assegurados, poderão entrar em contato que imediatamente providenciaremos a exclusão das fotos aqui meramente ilustrativas.

34 comentários:

Gusmão disse...

Pior do que o obsoletismo tecnológico, o que determinará o fim da TV será a programação.
Putz, que coisa degradante.
Abraços

Jorge Carrano disse...

Sabe, Gusmão, acho que ter um home theater é muito cômodo, muito prático, para quem gosta de cinema. Pouco importa de o meio é um DVD, um BluRay, ou um filme baixado do acervo de uma operadora a cabo ou satélite.
E ver uma partida de futebol num smartphone só em último caso.

Freddy disse...

Eu não diria que você assistirá uma partida de futebol ou um filme no smartphone. Será num levíssimo tablet do tamanho que você quiser, mas provavelmente entre 7 e 10 polegadas, confortavelmente sentado numa espreguiçadeira ou poltrona do papai. Poderá levá-lo ao banheiro, à varanda, cozinha...
Com o advento do OLED, as telas serão dobráveis ou enroláveis, sua TV irá com você na mochila (rs rs) ou no fundo da pasta, num belo tubinho.
Percebeu?
<:o)
Freddy

Riva disse...

Para mim um MONITOR nunca morrerá. Ele é fundamental numa sala para se ver qqer coisa vinda de um "servidor"/fonte.

A TV, com programação engessada, seja aberta ou paga, não morre. Será apenas mais uma opção para o mercado consumidor, cada vez menor para esse produto - principalmente novelas.

E como colocaram, as crianças (futuros consumidores com $$ na mão) cada vez mais afastados das TVs convencionais.

Eu não leio mais jornal, e raramente vejo o JN, que sempre gostei de ver.
Ver e ler para que, se durante o dia já soube de tudo pela web ?

Te cuida, Faustões, Xuxas, Bonners, etc ....

Freddy disse...

Hoje já há como assistir filmes num tablet, mas no Brasil ainda esbarramos na péssima velocidade de download. Fica tudo picotado, já tentei assistir futebol num laptop e não deu.

Só que ontem veio notícia lá do Japão dando conta de velocidade de 2Gbps. Aqui a lei permite a uma operadora lhe vender 10Mbps e entregar apenas 2Mbps (20%).
Assim sendo, na prática o Japão, HOJE, já tem tecnologia para baixar sinal de dados 1.000 (eu disse MIL) vezes mais rápido que em nossa santa terrinha.

Em resumo,não dá para entender esse post raciocinando com o hoje, tem de pensar no que vem por aí.
Abraço
Freddy

Gusmão disse...

Assistir futebol em tablet? De 10 polegadas?
Na minha TV de 42 já lamento perder uma visão mais ampla do campo de jogo.
O jogador, sem a bola, se deslocando para receber, por vezes é mais importante do que o que está com a bola.
Enfim, se não houver outro meio, como gosto muito de futebol assistirei num tablet (argh!).
Abraços

Freddy disse...

Gusmão, há uma questão de tamanho relativo. Darei um exemplo. Estou aqui a cerca de 50cm da tela de meu laptop que tem 14 polegadas de diagonal. Vejo uma imagem à minha frente que tem um tamanho relativo X.

Se eu estiver a 3 metros de uma TV (6 vezes mais), para ver uma imagem do mesmo tamanho relativo à minha frente terei de contar com uma TV 6 vezes maior que 14 polegadas, ou seja, terei de adquirir uma de 84 polegadas.

Cavernoso? Meu desktop de Friburgo me deixa mais bolado ainda! Tem monitor de 22 polegadas e eu assisto shows confortavelmente sentado a 60cm da tela. Se estivesse no sofá de minha sala de lá, coisa assim de uns 4 metros da tela, teria de ter uma TV de 146 polegadas para enxergar uma imagem do mesmo tamanho relativo!

Minha telona de 55" é uma anã perto do que eu vejo no desktop do escritório, a menos que fique sentado quase de cara com ela! Sim, eu fico, basta ver a imagem do home theater nesse post. A poltrona cor de abóbora é meu assento na sala e eu viro a TV na minha direção!

Não sei a que distância você assiste sua TV de 42", mas se não for de muito perto, qualquer tablet na sua mão lhe dará futebol maior que a dita cuja!

Abraços
Freddy

Jorge Carrano disse...

Já ia escrever que como sempre tudo aqui termina em futebol, quando chegou o comentário do Freddy sobre tamanho relativo de tela.

Mas estou, parcialmente, com o Gusmão, se ele está falando de visão panorâmica, perisférica. Acho que faz uma pequena diferença.

Riva disse...

Complementando, já que mais uma vez entraram no assunto preferido do Freddy : que futebol ? Chamam de futebol isso que estamos vendo na TV ??? kkkkkkkkk

Jorge Carrano disse...

Riva,
Eu, pelo mensos, estou falando dos campeonatos inglês, espanhol e alemão, transmitidos pelos canais SportTV e ESPN.
Jogos envolvendo Real Madrid, Barcelona, Manchester United, Bayern, e outros, são muito bons tecnicamente e taticamente.
Eu não perco há muitos anos. Tenho até os meus preferidos em cada liga.

Freddy disse...

No campeonato inglês parece que voltaram à era do gelo, ou melhor, das lutas!
<:o)
Freddy

Jorge Carrano disse...

Não voltram não, Freddy. Você está referindo um caso isolado, pontual.
Na amplitude das disputas lá ocorridas: duas taças, um campeonato e as partidas na Champions e da UEFA não representa nada.
Além disso tem a qualidade dos gramados, as lotações esgotadas, tudo profissional.
Você sai de casa com trinta minutos de antecedência, chega ao estadio como fritas com peixe (fish and chips), toma sua acerveja e chega a sua cadeira que está lá, vazia, te esperando.

Jorge Carrano disse...

Chega ao estádio e come...(correção)
A propósito as taças são: The FA Cup e The League Cup. E as copas europeias são a Champions e a Copa da UEFA.
A Premier League é a competição nacional inglesa, que inclui uma equipe do Pais de Gales que não tem liga própria.

Freddy disse...

Voltando ao tema, não descarto termos popularizado em breve um par de óculos que lhe darão a ilusão de 3D integral (suplanta qualquer tela de TV pois você ficará imerso no assunto), com opção de desligar ou pausar o programa ou o que estiver vendo via Internet para poder olhar em torno, como óculos comuns.
Mas nesse você terá sobreposta à imagem do mundo real informações on-line sobre cada loja, casa, edifício, objeto, basta estar em seu campo visual.
Pareceremos zumbis perambulando na rua, todo mundo de óculos e fechado em seu mundo pessoal.
Não é ficção, já existe.
=8-) Freddy

Jorge Carrano disse...

"Situações antes bizarras já são comuns: 3, 4, 6 familiares no mesmo ambiente, fechados em seus mundos privados. Não raro conversam pelos computadores ou smartphones, mesmo estando juntos! Falei mentira?"
"Pareceremos zumbis perambulando na rua, todo mundo de óculos e fechado em seu mundo pessoal."
Fiz uma colagem de trechos do post e do comentário acima, do Freddy. E pergunto: que mundo é esse? A vida tem graça?

Freddy disse...

Uma coisa eu garanto: não há estudo de humanidades que dê uma resposta ou direção. O século XXI entrou à toda com novas tecnologias de repercussão direta no comportamento social.
Daqui a uns 10 ou 15 anos essa garotada estará dando as cartas, baseada nesse modelo (que já terá cambiado a essa altura, também!).
O que sobrará para nós, dinossauros?
=8-/
Freddy

Riva disse...

Hoje, para variar, estava observando a fauna no catamarã (me incluo nela), no trajeto Pça XV - Charitas.

Antes, uma observação : virou Shuttle Rio-São Paulo ...desfile de modas ... como se produzem as mulheres e os homens que frequentam esse trajeto "diferenciado" .... impressionante mesmo.

Outra obsercvação : continuo o mesmo, apesar de frequentando esse trajeto : calça jeans, camisa social fora da calça, mochilão, rabo de cavalo, estilo easy rider rsrsrs

Mas dentro do catamarã, voltando ao tema do post : pouca conversa (até porque o barulho interno de 93 DB não permite), pessoas berrando ao celular, contando para todos os seus negócios particulares, 95% mexendo num smartphone, uns jogando, outros navegando nas redes sociais. iPads em profusão, com pessoas vendo filmes também ....

E olha que a M..... da CCR Barcas não liberou o wi-fi para os usuários, porque quando liberar ...........

Outro comentário : O MUNDO SAERIA MUUUUUUITO MELHOR SE NÃO EXISTISSE UMA EMPRESA COMO A BARCAS SA ....Viva 22 de maio de 1959

Freddy disse...

Outro dia eu estava esperando Flávia e Felipe na estação e chegaram uns 2 ou 3 cats antes do deles, e deu para ver que:

- roupa preta é uniforme (maioria)
- homem só anda de mochila, às costas
- algumas mulheres também estão usando mochila, mas em geral pendurada de lado, mais a bolsa social
- smartphones na mão com a tela acesa, deve ser para chamar ladrão.

<:o) Freddy

Freddy disse...

Notícia de hoje, no Globo: óculos inteligentes da Google, com TV, câmera, áudio por transdução óssea, etc...

http://oglobo.globo.com/tecnologia/google-apresenta-especificacoes-tecnicas-do-google-glass-8128021

Jorge Carrano disse...

Aha! Você também nota as indefectíveis mochilas.
Para alguns são cangalhas, bastaria um escorregão que os levassem ao chão e jamais levantariam.
Li a matéria sobre os óculos inteligentes. Seu post está no caminho do futuro.

Gusmão disse...

Noutro dia estive em Niterói e ao atravessar para o Rio de Janeiro, pela manhã, estive observando na fila (de novo filas nas barcas?)todos os homens, velhos ou moços, levam suas mochilas às costas. É até engraçado pois parece uniforme, malgrado as diferenças de tamanho, cor e feitio das mochilas.
Agora entendo a implicância do Carrano.
Abraços

Helga Maria disse...

Vou acabar aderindo a este blog com relação aos portadores de mochila mal educados.
Presenciei uma cena muito lamentável, no consultório do cirurgião plástico Paulo Maurício, na Rua Miguel de Frias.
A sala de espera do consultório é pequena e ocupada em boa parte por um balcão de atendimento aos clientes.
No outro dia um rapaz com uma destas enormes mochilas levada nas costas chegou e foi até o balcão. Enquanto era atendido, sua mochila obstruía a passagem para os consultórios, nas salas internas.
Uma das atendentes voltava lá de dentro e não podia passar. Parou e ficou esperando uma providência do rapaz. Que nada fez, como estava ficou. A atendente então pediu que ele liberasse a passagem.
Muito a contragosto, de cara feia, ele retirou uma das alças, deixando a outra sobre os ombros. Isto deu um espaço bastante apertado para a senhora passar.
Apreciando a cena lembrei que o dono deste blog já chamou a atenção para aos mal educados que não sabem usar a mochila em locais públicos.
Desculpe falar fora do tema do post mas não fui eu que comecei sobre mochilas.
Helga

Riva disse...

Caramba, estou me sentindo culpado por ter iniciado esse assunto da mochila ..... vou deixar a minha em casa ! rsrsrsrs

No Rio, a maioria dos prédios já alerta que NÃO PODE ENTRAR EM ELEVADOR com a mochila às costas. Tem que levar na mão.

Vcs precisam enfrentar um busão como eu faço todo dia, duas vezes, no Rio. E sempre em pé, com pessoas com mochilas pedindo licença ..... Arff !!

Jorge Carrano disse...

Riva,
Há três anos falo disso aqui. Virou até uma chatice. Tem posts específicos sobre o tema.
O problema não são as mochilas, são os mochileiros.
Assim como o problema não são as motos e sim os motoqueiros.

Freddy disse...

Ah, ainda bem que você reclamou dos motoqueiros e não dos motociclistas, senão o bicho ia pegar!
rs rs

Quanto a mochilas, uso faz muito tempo mesmo. É mais prático que carregar pastas e são menos prejudiciais à coluna e aos dedos (eu prezo meus dedos, toco piano e violão).

No entanto, JAMAIS entrei em lojas estreitas, principalmente de cristais (!!!), com elas às costas, ou à frente - como por muito tempo usei. Por que usava na frente? Foi depois que tive uma calculadora furtada de um dos bolsinhos numa das ruas do centro do Rio. Quando na multidão, passei a colocá-la à minha frente!

Até em viagens de avião eu prefiro usar mochila como bagagem pessoal, em vez de bolsas ou pequenas malas. Já me acostumei a elas. Tenho várias, que uso dependendo da finalidade.

Apesar do preço no Brasil, se você precisa de uma mochila extremamente resistente ao uso pesado, recomendo Kipling. Tenho uma há uns 10 anos que já viajou com muito peso dentro e até rolou na neve de Bariloche recheada de equipamento fotográfico, e não soltou um ponto de costura sequer!

Abraços de um mochileiro assumido
Freddy

Jorge Carrano disse...

Mas educado, espero.

Freddy disse...

Decerto!
<:o)

Ana Maria disse...

Sou adepta de mochilas, mas para pequenas viagens. Concordo que o problema é de educação, como o caso dos carrinhos de bebes. São enormes, e talvez por isso, sempre acompanhado por um séquito de familiares. Sou do tempo em que os pais se revesavam no transporte da prole nos lugares públicos. Acho que é um simbolo de status, mas denotam falta de civilidade.

Jorge Carrano disse...

A ida a minha casa é reputada como pequena viagem, pois você já chegou lá, algumas vezes, com sua mochila.
Bj.

Freddy disse...

Mochila é muito útil em passeios. Serve para levar equipamento fotográfico mais sério, quando a ocasião pede, ou para acomodar pequenas compras. Aliás, muitas vezes eu saio com mochila vazia sabendo que vai voltar cheia! Detesto ficar carregando sacolinhas! rs rs

<:o) Freddy

Ana Maria disse...

Ir a sua casa com mochila só em caso de pernoite. Convenhamos que Teresópolis - Niterói, configura uma pequena viagem.

Freddy disse...

Mochileiros usando boné caçados em Boston!
Ainda bem que eu estou no Brasil (tenho álibi) e uso boina, em geral invertida!

=8-)

Jorge Carrano disse...

Sorte mesmo Freddy.

Riva disse...

Já que o assunto mochilas está fervendo, o que vcs acham das nossas crianças carregando 15 kilos de material escolar todos os dias em suas mochilas ?

Como resolver essa questão ?