30 de novembro de 2009

Atualidades III

Está criado um imbróglio, de caráter diplomático, com o governo americano, por causa de um genérico que o presidente Lula colocou como assessor para Assuntos Internacionais. Para certos casos é sempre melhor fazer uso do produto de marca, no caso o ministro Celso Amorim, fabricado no laboratório especializado, no caso o Instituto Rio Branco. O pior de tudo, é que esta complicação, esta mixórdia, foi criada por causa de um aprendiz de ditador chamado Zelaya. Pessoalmente, acho que um chefe de governo que use um chapéu daquele está sem razão, qualquer que seja o assunto. Tirante o Roy Rogers, qualquer outra pessoa que use um chapéu daquele modelo, não sendo um cowboy, como o já citado ou o Gary Cooper, fica uma coisa bizarra. Pretendia malhar mais o tal Assessor Especial – Marco Aurélio Garcia – que faz sempre cara de dono da verdade, mas a Míriam Leitão, em sua coluna n’O Globo, edição de 28 do corrente, disse, com muito mais propriedade e conhecimento de causa, o que penso a respeito desta figura impregnada de ideologia ultrapassada, o supracitado Marco Aurélio. Por autocrítica fico nisto.
                                                                        
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O Conselho Nacional de Justiça faz propaganda enganosa na TV. Quem vive o dia-a-dia forense sabe disso. Além do mais, conceberam um programa, conhecido no meio judiciário como “Meta 2”, que é, a um só tempo, um desastre para os processos mais antigos e um castigo para os mais recentes. Estes, em função da prioridade que os magistrados estão dando ao meta2, pois o prazo termina neste fim de ano, estão paralisados e tendo audiências designadas há muito tempo, adiadas para o ano que vem. Lá por abril ou maio. E os mais antigos, ajuizados até 2005, que são os que fazem parte da tal meta2, estão tendo, em muitos casos desfechos absurdos, que serão objeto de recursos e os processos respectivos voltarão a abarrotar as serventias judiciais. Adotaram, aqui do Rio de Janeiro, alguns Enunciados, com o objetivo de sinalizar aos juizes de primeiro grau as soluções que devem ser adotadas. Engessaram a jurisprudência, com um arremedo de súmula vinculante. Vai ser um desastre. Quem viver verá!
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Volto a triste figura do Zelaya, para comentar que embora estivesse errado, os atrabiliários milicos hondurenhos - e personagens típicos do “Bananas” , do Woody Allen - trataram de dar um pouco de razão ao candidato a ditador, expulsando-o do pais na calada da noite, de pijama.

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