No domingo, dia 25, a maré estava baixa e foi possível ver a Pedra de Itapuca desnuda, com seu entorno, normalmente encoberto pelo mar, inteiramente exposto.
E a vista do Rio de Janeiro, pós nevoeiro, encantando aos olhos.
No domingo, dia 25, a maré estava baixa e foi possível ver a Pedra de Itapuca desnuda, com seu entorno, normalmente encoberto pelo mar, inteiramente exposto.
E a vista do Rio de Janeiro, pós nevoeiro, encantando aos olhos.
Por Marco Bianchi https://www.marcobianchi.com.br/teimoso-pra-burro/ |
O capitão é ignorante em várias
matérias, não tem uma especialização em sua falta de conhecimento, é bastante
versátil.
Em matéria jurídica também, inobstante contar com a AGU e seu advogado de confiança Frederick Wassef.
Fala e reitera a mesma ladainha de que foi o STF que tirou dele o poder decisório, transferindo para governadores prefeitos a competência para legislar no combate a pandemia da Covid-19.
Título III
Da Organização do Estado
Capítulo II
Da União
Art. 23. É competência comum da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
I -
zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e
conservar o patrimônio público;
II -
cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas
portadoras de deficiência;
III -
proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e
cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios
arqueológicos;
IV -
impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de
outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;
V -
proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia,
à pesquisa e à inovação;
VI -
proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
VII -
preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII -
fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;
IX -
promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições
habitacionais e de saneamento básico;
X -
combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a
integração social dos setores desfavorecidos;
XI -
registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e
exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;
XII -
estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.
Art. 24. Compete à União, aos
Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I -
direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
II -
orçamento;
III -
juntas comerciais;
IV -
custas dos serviços forenses;
V -
produção e consumo;
VI -
florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos
recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
VII -
proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e
paisagístico;
VIII -
responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de
valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
IX -
educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa,
desenvolvimento e inovação;
X -
criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;
XI -
procedimentos em matéria processual;
XII -
previdência social, proteção e defesa da saúde;
XIII -
assistência jurídica e defensoria pública;
XIV -
proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;
XV -
proteção à infância e à juventude;
XVI -
organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União
limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não
exclui a competência suplementar dos Estados.
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados
exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende
a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
Título III
Da Organização do Estado
Capítulo IV
Dos Municípios
Art. 30. Compete aos Municípios:
I -
legislar sobre assuntos de interesse local;
II -
suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
III -
instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas
rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes
nos prazos fixados em lei;
IV -
criar, organizar e suprimir Distritos, observada a legislação estadual;
V -
organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os
serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que
tem caráter essencial;
VI -
manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas
de educação infantil e de ensino fundamental;
VII -
prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços
de atendimento à saúde da população;
VIII -
promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante
planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;
IX -
promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a
legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.
Pelo que sei há lei disciplinando a função de ajudante de ordens da presidência.
A lei nº 1.608, de 22.05.1952, dispõe que a função será exercida por capitães ou majores.
Mas pelo visto o capitão instalado na presidência resolveu colocar um general estrelado na função: Walter Braga Netto.
No caso do voto impresso foi quase moleque de recados.
Presidência da República |
LEI No 1.608, DE 22 DE MAIO DE 1952.
| Altera o art. 59, do Decreto-lei número 9.120, de 2 de abril de 1946, referente à organização dos quadros efetivos do Exército. |
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º O Presidente da República, o Ministro da Guerra, o chefe do Estado Maior das Fôrças Armadas, o chefe do Estado Maior do Exército, os comandantes das zonas militares e o chefe do Departamento Geral de Administração do Ministério da Guerra, cada um dispõe de dois ajudantes de ordens. Cada um dos demais generais da ativa, quando em função de caráter essencialmente militar, ou enquanto aguarda comissão, terá um ajudante de ordens.
§ 1º A função de ajudante de ordens do Presidente da República é exercida, indiferentemente por capitães ou majores, e a desempenhada junto às demais altas autoridades militares por capitães.
§ 2º Não terá ajudante de ordens o general em comissão de caráter permanente no estrangeiro.
§ 3º O coronel, no exercício de função de comando correspondente ao pôsto de general, dispõe de um oficial adjunto, em vez de um ajudante de ordens.
§ 4º Cada oficial pode permanecer como ajudante de ordens ou adjunto sòmente até o prazo de três anos, consecutivos ou não, excetuados os que servirem junto ao Presidente da República, para os quais o tempo de permanência na função poderá corresponder ao período presidencial.
Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 22 de maio de 1952; 131º da Independência e 64º da República.
GETÚLIO VARGAS
Cyro Espírito Santo Cardoso
O que dizer? O agricultor brasileiro troca a enxada pela espingarda?
O cara não é sem noção, é um idiota completo, rematado.
O pior é que encontra quem o aplauda, quem o apoie.
Não achei uma trilha adequada, o que não faz nenhuma diferença posto que o roteiro deste nosso inverno atípico também em nada se assemelha ao do filme de Robert Mulligan, com roteiro de Herman Raucher e, fundamental, música-tema do Michel Legrand (clique na imagem abaixo e ouça).
Morei em São Paulo (capital), cinco de meus 17 anos na terra da garoa. Talvez por ser mais jovem não padeci muito com o frio. Os outros 12 anos foram em Ribeirão Preto (quente como Niterói, e São José dos Campos, que tem clima civilizado).
Não vou comparar nosso inverno de 2021 com temperaturas baixas que enfrentei num passeio ao Cerro San Cristóbal, em Santiago, no Chile; e uma noite em Viena quando saímos para um concerto no Palácio de Schönbrunn.
Exageros à parte, ainda bem que tendo vivido em São Paulo, e mantido parte do guarda-roupa que usava por lá, não tive que correr às lojas de agasalhos em busca de proteção de contra o frio.
Nota: aproveitei para me gabar que assisti a um concerto em Schönbrunn (vide foto). Músicos excelentes, repertório (programa) bem escolhido e ambiente (salão) chiquérrimo.
Pouca agente a conhecia. Com sua apresentação, hoje, durante a festa e abertura das Olimpíadas, ganhou uma ótima vitrine.
Eu me referia a ela como a Art Tatum de saia. Mas era injusto, ela é muito mais ágil, supérflua mesmo, na execução de jazz. Lembram do "Too many notes, Mr. Mozart" ?
Voluptuária, mas magnífica. Mais visual do que auditiva talvez. Mas certamente magnífica.
Ouçam-na a seguir acompanhada por um trio igualmente virtuoso, em performance admirável.
Para quem nunca ouviu falar de Art Tatum, uma amostra de sua genialidade. Influenciador e espelho de algumas gerações de pianistas de jazz.
O presidente, farsante, deixou cair a máscara. Admitiu o que todos que acompanham os bastidores do Parlamento já sabiam há muito tempo.
Em seus vinte e sete anos de atuação parlamentar, mudando de sigla como quem muda de camisa social, sempre pertenceu ao Centrão.
Aquele grupo que, em suas (his) palavras de candidato não passava de um balcão de negócios, bando de devotos do santo do que é dando que recebemos, também conhecido como política do toma á, dá cá.
Cercado de golpistas, generais de pijama, sem tropa, ameaçando a democracia, como este agora colocado no ministério da defesa, que se revela um desastrado.
Estou seguro de que nas Forças Armadas, com ênfase para o Exército, temos patentes estreladas que se orgulham do papel que lhes cabe e não permitiriam o golpe que o capitão jubilado ameaça com apoio de outros oportunistas.
Os mesmos militares de boa cepa, que não aprovaram a absolvição de Pazuello, pelo cometimento de infração grave, em violação aos princípios sagrados da disciplina e hierarquia.
Este presidente me dá nojo, sinto engulhos ao ver a imagem deste genocida, negacionista, caricatura de ditador, um homem sem juízo e sem noção, no dizer do poeta popular. Vejam e ouçam abaixo:
https://jorgecarrano.blogspot.com/2021/07/um-homem-sem-juizo-e-sem-nocao-nao-pode.html
Vocês viram a armação da tal Mayra - "capitã cloroquina" - com senadores governistas para seu depoimento na CPI?
Ela tem aspirações políticas. Quer ser a Gleisi Hoffmann da direita. |
E estes senadores, que fizeram o jogo dela, não têm vergonha, dignidade, amor próprio? Não, porque são o retrato fiel deste (des)governo.
Parece que o vice, embora rubro-negro (rsrsrs), tem um pouco de bom senso, e avisou que "não somos uma República de bananas", certamente aludindo ao filme do Woody Allen.
Espero firmemente que ele esteja convicto do que falou e tenha cacife para bancar este jogo.Golpe não!!! Vai perder nas urnas e terá que passar a faixa presidencial. Ou renuncia antes.
Todos lembramos, se não
de todas, de uma ou outra campanha nacional educativa e/ou informativa, planejada
e coordenada pelo governo federal, e veiculada em diferentes mídias, em todo o
país.
Algumas mais bem
sucedidas do que outras, mas no fim e ao cabo todas úteis.
Foi assim com:
“Sugismundo” – Povo desenvolvido
é povo limpo.
https://www.youtube.com/watch?v=-XCa1C7RB9E
“Mexa-se”
https://www.youtube.com/watch?v=orkc_ZnH0Ts
“Zé Gotinha” – Foram várias
https://www.youtube.com/watch?v=Me11MSB-2gM
“Use o cinto”
https://www.youtube.com/watch?v=BXd-38dKwuw
“Vista o Bráulio” “Use
a camisinha”
https://www.youtube.com/watch?v=CikN44tnaAw
“Pare de fumar”
https://www.youtube.com/watch?v=iIe4Fa_Y57E
Vocês assistiram alguma
campanha nacional relacionada à COVID-19?
Foram os canais de TV,
em suas programações, os comunicadores no rádio, apresentadores de telejornais,
que veicularam, recomendaram, apelaram para suas audiências alertando para a do uso
de máscara, lavar as mão com água e sabão, o uso de álcool em gel.
O governo federal, sob
o comando do capitão, antes pelo contrário, criticou as vacinas, desestimulou,
com seu exemplo, o uso de máscaras.
Chegou ao ponto de afirmar
que as vacinas transformariam as pessoas em jacarés.
Chamou de maricas os que
usam máscara.
Este título é o refrão da música (ver clip), que prega o impeachment de Bolsonaro.
Assista no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=tdr-uB7aCNQ
No dia 16 último, em comentário no post cujo link está a seguir, comemorei o fato de ainda termos a "Beira Mar", um ícone da cidade, funcionando.
https://jorgecarrano.blogspot.com/2021/07/paes.html
Hoje, dia 19, três dias após, o Gilson Monteiro publica a seguinte nota:
Gentil Moreira, 92, fundador da Beira Mar, uma vida de cordialidade e simpatia
Escrito por Gilson Monteiro às 12:31 do dia 19 de julho de 2021
"A colônia portuguesa e a cidade de Niterói perderam uma figura que se destacava pela simpatia, cordialidade, elegância. Gentil Moreira de Souza, 92 anos, faleceu nesta segunda-feira (19/07), em casa, deixando uma história de muita luta, trabalho, conquistas e o seu maior xodó: a Confeitaria Beira Mar, que fundou há 47 anos.
Há 71 anos, Gentil chegou a Niterói, vindo de Arouca, uma pequena cidade ao Norte de Portugal. Era alfaiate e pretendia continuar aqui na profissão. Com nove anos de Brasil, trocou a tesoura, o tropical inglês e os cortes de roupa masculina pela farinha de trigo importada e o calor dos fornos à lenha da primeira padaria que comprou no Centro de Niterói."
NOTA: leiam a história completa, na coluna do Gilson, através do link a seguir:
https://colunadogilson.com.br/
Rastros, vestígios, digitais e pegadas foram deixados por bolsonaristas ou simpatizantes, em negócios escusos praticados (ou tentados) na compra de vacinas.
Esta faceta de integrantes do governo do capitão respinga nas força armadas, tisnando especialmente o fardamento de membros do Exército.
Pelos nomes e patentes mencionados na mídia, lotados no ministério da saúde, só de coronéis se não formam um regimento, pelo menos constituem um batalhão. Com um general no comando, durante certo momento.
Como ex-integrante, soldado raso, na CCAC (Companhia de Canhões Anti-Carros), do 2º Batalhão, do extinto 3º RI (Regimento de Infantaria), fico envergonhado.
O serviço militar obrigatório formava cidadãos. Os jovens aprendiam o que era respeito e disciplina. E higiene, com banhos (frios) matinais, cabelos cortados rente, uniforme limpo, com fivelas do cinto brilhando e sapatos engraxados.
Deixando de lado a risível prática de atirar com mosquetões ultrapassados e absolutamente inúteis para defesa nacional, os 9 meses (em média) eram extremamente didáticos e formadores de caráter.
Hierarquia e disciplina são pilares fundamentais nas força armadas e na igreja católica, razões principais de suas existências ao longo dos séculos.
A falta de punição ao Pazuello, transgressor de regra clara ( e necessária), por sua participação ativa em manifestação política não tem justificativa e muito menos perdão. Relação estranha a do capitão com seu "gordinho".
Foi vergonhoso. E sua - do general - afirmativa de que "um manda e outro obedece" revela seu grau de pusilanimidade e não encontra amparo nem nas normas legais e nem nos usos e costumes de países civilizados.
Nota: ver matéria em:
Vendida para o grupo Pão & Etc., temo que a "Colonial" venha a perder em qualidade e deixe de ser referência.
Em compensação a boulangerie "Pierre" , no número 203 da Lopes Trovão, já se firma como padrão de qualidade nos pães. O croissant é muito bom, seguramente o melhor feito na cidade. Recomendo.
Fica na esquina da Lopes Trovão com Mem de Sá, um pouco escondida. E não abre aos domingos e segundas.
Comprava o pão semipronto (muito bom), na padaria "Flor do Rink", no Centro da cidade, mas Wanda encontrou na padaria do "Pão de Açúcar", no Ingá, e aprovamos. Será mais prático para nós.
Coloca-se no forninho elétrico para completar o cozimento e tem-se o pãozinho francês quentinho feito na hora. Com queijo "minas" e café coado no momento, adeus tristeza.
Pão é essencial em nossa casa. Wanda faz um de batata que, com perdão pelo exagero, deveria ser comido de joelhos. Quando ainda quente, com boa manteiga...valha-nos Deus.
Uma das minhas memórias gustativas mais marcantes, desde a meia infância, é o de nosso lanche das 15 horas, com o pãozinho francês (50 gr.), comprado alguns minutos antes no botequim do "seu" Henrique, na rua Santa Clara, que por sua vez o recebia da padaria existente na Silva Jardim com Visconde de Itaboraí.
Quando tinha mortadela então formávamos o sanduiche perfeito.
Encerro com o pão-de-forma da padaria "Modelo - Pão Quente", na Praça Arariboia (Martim Afonso), agora fechada, que o vendia já fatiado (antes de aparecerem os industrializados tipo Plus Vita) e serviam para o misto quente ou a torrada tipo Petrópolis. Tinha múltiplas utilizações, inclusive canapés.
Estão prestes a iniciar, finalmente, o Jogos Olímpicos de 2020, agora em 2021, na cidade de Tokyo, no Japão.
Consta que os Jogos Olímpicos antigos tiveram início em 776 a.C., mas há muita lenda que coloca a data bem mais para trás.
Somos o 29º país no
ranking dos medalhistas olímpicos, com 129 conquistadas. Na matéria verifiquem
a lista completa dos países que participam ou participaram.
Na citada lista, com 150
países, que termina com Tonga e Togo, os dois primeiros, sem surpresa, são USA
E URS.
Judô e vela são as
modalidades que mais conquistaram medalhas
para o Brasil.
Dentre todos os atletas Michael Phelps (21 ouros) é o maior ganhador e entre os brasileiros Robert Scheidt (2 ouros).
Por incrível que pareça temos uma única medalha de ouro no futebol. Embora tenhamos 5 títulos mundiais.
Nos esportes coletivos
temos feito, ultimamente, muito bonito no voleibol, em todas as modalidades:
masculino e feminino, na quadra e na areia.
Teremos dentro de alguns
dias uma maratona de competições para assistir, com show de imagens, records
quebrados, e muitas emoções.
A matéria completa está
em:
https://interativos.globoesporte.globo.com/olimpiadas/especial/o-quadro-historico-de-medalhas
Éramos amantes das peladas. Aquelas de fim de tarde que terminavam quando um dos lados marcava dez gols. O mantra era "partida de dez, em cinco vira".
Virava o lado para o qual se atacava pelo simples fato da área de jogo ser de dimensões desiguais. Afinal jogávamos em ruas de terra batida, como a São Diogo, na Ponta D'reia, em Niterói, onde passei boa parte de minha infância.
Vez ou outra formavam-se poças d'água que dificultavam o domínio da bola; as balizas (as duas) eram improvisadas, no nosso caso eram demarcadas entre um pé de "ficus" e o muro da casa ao lado.
Ficus |
Claro, não havia travessão e o gol era considerado, depois de alguma discussão, se e quando a altura da bola fosse aproximadamente a do goleiro com os braços suspensos.
A rua, no trecho em que jogávamos, altura do número 21, tinha pés de ficus dos dois lados.
Porque estávamos no meio da rua, havia dois momentos em que o jogo era automática e imediatamente interrompido. Quando eventualmente um veículo estivesse passando, ou uma senhora. Carros eram raríssimo (anos 1940) e a via não era de trânsito de ônibus como hoje.
Quando era uma mulher a passar/atravessar, alguém já gritava "deixa a dona passar". Em muitos casos a mulher era conhecida, moradora do local e então era mencionada: "olha dona Aparecida, pára, pára, pára".
O ponto a que quero chegar é o da bola de jogo, fundamental. As tipo "capotão" eram caras, mesmo a número 3, comprada na Superball. Então o mais das vezes jogávamos com bola de borracha. Na maioria dos casos furada a prego, para não quicar muito.
Em geral era o menino filho de pai mais remediado economicamente que tinha a bola. Também em geral não sabia jogar e só arranjava vaguinha se aceitasse ser o goleiro.
Aparece neste relato a figura do "dono da bola". Pois bem, se ele não fosse atendido e paparicado não haveria a pelada. Logo o tínhamos como gente boa.
Se ele fosse embora levando a bola, era fim da pelada. A figura do dono da bola entrou no nosso dia-dia como referência àquele que tem que ter vaga para jogar.
Por que estou escrevendo sobre isso? Porque sou o dono da bola aqui neste espaço. Como blog manager posso a qualquer momento parar de postar, de publicar comentários e até deletar todo o conteúdo do blog ...
Não me obriguem a ir embora levando a bola 😊😊😊
Nota: a Superball era (ainda é) a loja de material esportivo mais conhecida na cidade.
Ainda está funcionado, vejam no link a seguir:
Deixei passar sem comentários o resultado esportivo do último final de semana.
Valor mais alto se alevantou, como diria o poeta. Tipo:
O Brasil perder para a Argentina, mesmo jogando no Maracanã, é resultado normal. Adeus Copa América 2021. O capitão pensou faturar popularidade por bancar o torneio no Brasil e comemorar o título.
Os dois protagonistas aguardados não apareceram. Messi e Neymar jogaram bem abaixo de suas potencialidades. Neymar não me admira, mas o Messi me decepcionou em parte nesta partida final. Ao longo de toda a competição esteve na sua média.
Djokovic ganhar (hexa) uma vez mais o Torneio de Roland-Garros é
igualmente normal.
Afinal nas últimas edições de Grand Slam (todos eles) só dá ele, ou Federer ou Nadal . Os outros são figurantes. São 20 anos de supremacia entre eles três.
Federer, Djoko e Nadal |
A Inglaterra continua sem título da Eurocopa. Desta vez
cheguei a acreditar e torci. Embora oriundi (família é da comuna de Tramutola, província de Potenza, capital da região da Basilicata),
tenho certo xodó pela Inglaterra.
E afinal a “Premier League” é o melhor torneio interclubes
do mundo.
Mais de um, na verdade. Todos danosos.
Entre outros efeitos vergonhosos, devastadores, deprimentes do (des)governo Bolsonaro, listo:
Renan Calheiros, isto mesmo, o Renan, abominável político, ora senador da República e presidente da CPI da Covid, ganhou palanque, holofotes, protagonismo ... e minha torcida.
Podem me recrimina à vontade, mas torço para que ele tenha inspiração, coragem e resistência para que possam aflorar os desmandos, as omissões, os atos de sabotagem e até, pelo andar da carruagem, as desonestidades perpetradas no ministério da saúde e seus arredores.
Essa história da compra da vacina indiana, com pagamento antecipado de US$ 45 milhões, desmascara o "governo sem corrupção".
Meus caros, se a orelha é de porco, o rabo é de porco, o pé é de porco e não se trata de feijoada, então estamos diante de um porco mesmo.
Porco, na verdade, coitado, nem seria o animal a ser comparado com a quadrilha, chegada ao governo, que engendrou o esquema de corrupção e enriquecimento ilícito na compra da Covaxin.
Se apertarem chegarão sem dúvida razoável às provas de que os 45 US$ milhões seriam rateados entre os envolvidos no esquema de compra desta vacina.
Outro efeito, até já antecipei em comentário aqui no blog, é que voltei a comprar o jornal "O Globo" e a assistir ao "Jornal Nacional", no canal televisivo dos Marinho.
Se perguntarem porque explicarei objetivamente: se a delação premiada, mecanismo legal que permite ouvir relatos de malfeitores, bandidos e corruptos, e a partir deles produzir provas contra outros igualmente bandidos e marginais, por que não posso dar ouvidos aos órgãos de imprensa, mesmo que tenham seu passado nebuloso, mas que podem ajudar a apurar verdades ocultas, com suas denúncias - e até provas concretas - das mazelas, roubos, e escândalos governistas?
Mais um efeito Bolsonaro? A reabilitação de Lula enquanto sério candidato à presidência. A reconquista das condições para o "molusco" se candidatar deve-se a suspeição lançada por bolsonaristas militantes (quase escrevo, sem estar errado, milicianos).
Ora, o capitão demitiu o seu ministro da Justiça, nosso herói anticorrupção, paladino aclamado nas ruas, porque passou a enxergar nele um possível rival ao seu plano obsessivo de se reeleger.
No STF, alguns ministros com ciúme, ou motivos escusos, aproveitaram a corrente contra o Moro, e julgaram-no suspeito. Pronto!!! Alegria geral na Corte Suprema entre os lulistas. E sabemos quais são.
Quem acompanhou o caso do mensalão deve lembrar da atuação magistral de Lewandowski na defesa do PT e na blindagem de Lula. Ele é o mesmo que presidindo a sessão de julgamento do impeachment da Dilma, acabou por preservar os direitos políticos da ex-presidente, numa heresia jurídica mais vergonhosa do que a atuação do Moro junto aos membros da Procuradoria no Paraná.
Mal comparando, perdão!, era como contratar Wyatt Earp, um malfeitor, para ser xerife na cidade de Wichita. E deu certo.
O efeito mais nocivo do Bolsonaro é o absurdo número de vítimas da Covid, com seu negacionismo, descrença na vacina, contrário ao uso de máscaras. Suas palavras, e pior do que elas, seus atos são suficientes para levá-lo a tribunais de direitos humanos, o que espero aconteça.
Se fosse inteligente tentaria, em 2022, não a presidência mas uma vaga na Câmara ou no Senado, para preservar sua imunidade. Sem prerrogativa de foro, sem imunidade, até internamente correrá riscos de cadeia.
No Congresso Nacional então, onde pululam investigados, suspeitos, corruptos conhecidos e simpatizantes, o alívio foi enorme com a decisão no STF no respeitante a suspeição de Sergio Moro.
Não me refiro a incomptência do foro, e sim a suspeição já que esta anulou todas as decisões.
E o chamado "Centrão", quadrilha de fisiologistas rotulada de grupo político ajudou a desacreditar o ex-ministro da Justiça".
Se não houver uma terceira via, e está difícil, não pestanejarei em votarei no Lula.
Tenho dito.
Nota: as pesquisas dão conta de que 34% dos elitores do capitão não votarão mais nele. Prestem atenção que este percentual foi calculado sobre os que o elegeram. Não se trata de rejeição, já que este percenual seria baixíssimo.