Como sempre, exagero. Não poderia falar pelo mundo, porquanto não conheço o mundo todo. Seria mais adequado falar em cafés famosos em grandes cidades.
Começo por Viena, porque me encantei com a cidade e seus elegantes cafés. Eles são uma tradição na capital austríaca e visitar, pelo menos um deles, é programa obrigatório estando lá. Os lugares são bonitos e acolhedores, e a qualidade do café servido é de primeira. Pode-se pedir um mokka, se você gosta de mais forte ou um brauner, suavizado com leite ou creme. Eu, de minha parte. Preferi um eiskaffe que vem a ser um café bem quente com sorvete.
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Colombo |
Deveria ter começado pela Confeitaria Colombo, no Rio, que conheci primeiro. Não fui tantas vezes quanto minha irmã Ana Maria, que era assídua acompanhante de meu pai, apaixonado pela casa.
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Colombo |
Os mais idosos ou aristocratas, tomavam chá, à tarde. Nós preferíamos os salgadinhos e doces, tentadoramente expostos nos balcões/vitrines. Outras boas casas no Rio de Janeiro, para um chá da tarde, não sei agora, eram as confeitarias Manon e Cavé.
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Majestic |
Parecido com a Colombo - o interior lembra muito mesmo - tem o Café Majestic, na cidade do Porto. Quando lá estive, como não poderia deixar de ser comi bolinhos de bacalhau. Afinal estava acabando de chegar à cidade (o hotel no qual me hospedei era bem próximo) e estava louco para conferi a reputação do bacalhau da cidade.
Em Budapeste, capital da Hungria, resultado da fusão de duas cidades - Buda e Peste - localizadas às marges do Danúbuio, há um belo Café, misto de confeitaria e sorveteria, que é o Gerbeaud. Embora os doces fossem tentadores, principalmente os de chocolate, limitei-me ao sorvete, um dos melhores que já exprimentei, que rivalizam até mesmo com os italianos de Firenze.
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Gerbeaud - Budapeste |
Fotos: google imagens
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