Frequentei e lamento o fechamento

 

A "Gruta di Capri", da pizza brotinho, não mais existe. Agora no local funciona uma drogaria. Esta atividade comercial - drogaria - tomou conta de vários pontos tradicionais da cidade.

O restaurante "Monteiro" era onde encontrávamos políticos e jornalistas. E mais tarde, executivos e profissionais liberais bem-sucedidos.

Os formidáveis pratos que eram campeões absolutos de pedidos: badejo com guarnição de legumes; filé ao ponto (ou mal passado conforme gosto pessoal)  com palmito  na manteiga queimada; filé com arroz de brócolis. 

E a canja de galinha, tão conceituada e concorrida quanto a da icônica "Leiteria Brasil". 

A "Leiteria Brasil", agora filial da "Casa Pedro", assim como o "Monteiro" localizada na Rua da Conceição, também servia para os notívagos e boêmios a canja reconfortadora.

Enquanto meus pais tomavam chá com torrada Petrópolis, eu tomava Toddy batido no liquidificador.

Na saída comprávamos biscoitos amanteigados (no varejo), manteiga de Cantagalo e presunto fatiado.

O "Academia" , bar e restaurante que ficava em São Francisco, bairro que teve "Saco" precedendo seu nome e era servido por bonde, que transitava - acreditem - pela Estrada Froes, eis que não existia, ainda, o túnel.

No "Steak House", boa comida, e ótima relação custo benefício. Parece que mudou de endereço. A conferir.

Bem, enquanto pastelaria, a Imbhuy" não tinha rival, assim como o Italiano não tinha concorrente na pizza fatiada. De todos os pasteis que comi, os da Imbuhy" só perdiam para os das feiras livres. 

Tinha, além do caldo de cana,  uma vitamina, batida na hora, com banana, maçã, leite, e farinha láctea da Nestlé, que além de muito nutritiva era gostosa.

Na parede de fundo, ao alto, havia uma réplica da barca "Imbuhy", da Cantareira.

 

Esta tradicional padaria, abaixo, que funcionava no Pé Pequeno, muito provavelmente era frequentada pelo Riva, morador do bairro. Eu e Wanda tivemos uma loja na Noronha Torrezão e vez ou outra comprávamos lá alguma coisa para um lanche.

Em São Francisco, na Av. Quintino Bocaiúva, funcionou, até o início da década de 1990, o restaurante "Lido", o preferido de meu pai, por causa do cardápio de peixes e frutos do mar. Aos domingos, claro que nem todos, íamos comer peixe à brasileira.

Não posso esquecer do Samanguaiá, que embora não seja de minha infância, foi marcante em minha vida profissional. Já escrevi sobre ele neste blog: http://jorgecarrano.blogspot.com/2016/02/samanguaia-jurujuba-niteroi.html

E, para encerrar por hoje, o Bier Strand, na praia de Icaraí, onde com outros casais amigos, tomávamos chopinho acompanhado de calabresa e fritas. Senna e Hermínia, Cury e Marli, Castelar e Emerita, eram os nossos amigos mais frequentes.

No último final de semana

Teve um jogo sensacional entre um clube que não disputava a Premier League há 72 anos, no caso o Brentford,  e o Liverpool, que já conquistou o título 19 vezes.

O Bretford é mais antigo do que o Liverpool. O primeiro foi fundado em 1889, já o os Reds são de 1892. Três anos de diferença.

Entretanto o Brentford ao longo dos anos, amargou quedas tendo ido parar na 4ª divisão. Exemplo de superação, resiliência.

Agora de volta à elite está fazendo bonito e se mantiver esta toada vai permanecer na Premier League.

Mas o que queria ressaltar é a qualidade da partida, disputada num acanhado mas bem conservado estádio, diante da apaixonada torcida do Brentford.

Foi, seguramente, uma das melhores partidas da competição até agora.

O Flamengo, para gáudio dos vascaínos, não passou de um empate com o América-MG. Deixou de aproveitar o empate do Atlético-MG com o São Paulo, para se aproximar da liderança.

Ao contrário, foi ultrapassado pelo Fortaleza.😂😂

Assistimos, na Netflix, 5 capítulos (fizemos maratona) do documentário "Nosso Planeta" (Our Planet, no original), que recomendo veementemente, sem restrições, mesmo que eventualmente já tenham assistido a algumas cenas no canal National Geographic (Nat Geo).

As imagens são um desbunde, admiráveis, de tirar o fôlego algumas delas, e aprende-se muita coisa sobre a natureza e suas leis.

A despeito da destruição que causamos ao nosso Planeta, existem projetos bem-sucedidos de preservação, e até recuperação de áreas degradadas e espécies em extinção.

O capítulo 3, dedicado às florestas tropicais é sensacional, mas os demais não ficam muito atrás. Não sei quantos são no total. Mas voltarei ao documentário até esgotar.

O Corinthians sagrou-se tricampeão brasileiro no futebol feminino. Na final, contra o Palmeiras, teve gol de bicicleta. 

O Fluminense caminha rumo a uma vaga na Libertadores. O Botafogo caminha no rumo da série "A" do Brasileirão e o Vasco sonha com a mesma possibilidade; sonhar não é proibido, né?

O sol brilhou, mas um ventinho bem frio permeou o domingo. Nada que uma caipirinha não resolvesse.

Dia 28, terça-feira, entregarei meu braço para a terceira dose da vacina. Se não acabar antes.

Já que mencionei série televisiva, indico mais uma, água com açúcar, divertida, ocorrida nos anos 90, quando a internet já engatinhava, que se desenvolve em Nápoles e na ilha de Procida.

Chama-se "Geração 30 e Poucos" (no original "Generation 56K"). Romantismo, camaradagem entre jovens, e imagens lindas da cidade e da ilha localizada no Golfo de Nápoles). 👍👍👍

Uma das praias desta ilha serviu de locação para o filme "O Carteiro e o Poeta". O roteiro do filme  é meio inspirado em Pablo Neruda.

"Sensacionalista"

 

Aos domingos, n'O Globo, em meia página da contracapa externa do Segundo Caderno, publica  a coluna, digamos assim, intitulada "Sensacionalista", com subtítulo - Isento de Verdade - como se fosse independente, espécie de encarte.

Lembra um pouco os estilos d'O Pasquim e do Casseta&Planeta. Humor irreverente, com crítica aguda  e cortante de temas políticos e dos políticos.

Nesta última edição, para ficar somente nas manchetes, ri a bandeiras despregadas. Ei-las:

- "ONU pede discurso de Bolsonaro impresso porque não acredita que é verdade."

- "CPI passará a ser transmitida pelo canal Combate"

- "Caixa abre linha de financiamento para compra de carne."

- "Estátua da Liberdade e foge de loja da Havan com medo de ser levada para a Prevent Senior".

- "Guedes lança o programa 5 anos em 50".

KKKKKKKKKKKK 😁😁😁😁kkkkkkkkkkkkk

Os leitores habituais deste blog, inteligentes e bem informados, não precisariam de explicação. Mas como tem paraquedistas, vamos as notas de pé de página (de baixo para cima):

O lema do governo JK talvez o mais bem-sucedido dos últimos 100 anos era "cinquenta anos em cinco" aludindo ao progresso e realizações de seu governo em um mandato.

Com o atual dá-se o inverso. Um atraso total.

A Estátua da Liberdade está presente nas lojas da Havan, pertencente ao empresário bolsonarista Luciano Hang, que internou a mãe em hospital da operadora de saúde Prevent Senior, de onde a mesma só saiu morta, por complicações da Covid-19.

Com a disparados dos preços de gêneros alimentícios, em especial da carne bovina, as classes "B", "C" precisam de financiamento para comprar a iguaria.

Depois da briga entre os senadores Renan Calheiros e Jorginho Melo, durante sessão da CPI, que por pouco se pegaram fisicamente, realmente caberia transmitir as sessões em canais esportivos, principalmente os que se dedicam a estas lutas selvagens, estúpidas, chamadas UFC e MMA.

Com efeito nenhuma só das palavras do Bozo, na ONU, refletiu a verdade de fatos ocorridos no país. Aquele discurso não teve o Temer como ghostwriter. É coisa do sem noção sozinho.

Tem alguém aí, desta época?

 

Refiro-me aos contemporâneos que tenham ido assistir ao faquir Silki, deitado em uma cama de pregos, sem comer por mais de cem dias (bateu o recorde mundial, com 115 dias). 

😁😁😁 Pagava-se para ver um cara passar fome. Atualmente centenas de moradores em situação de rua podem ser observados diariamente na cidade. E poucos ajudam com uns trocados.

Deve se lembrar das matinês, chamadas de pré-estreias, no cinema Odeon (mais tarde sob o nome de cine Niterói). Eram às 10 horas da manhã e sempre tinham enorme filas.

Faziam lançamento das chanchadas nacionais, com Anselmo Duarte e Eliana.

Provavelmente foram ao Maracanãzinho assistir aos shows "das águas dançantes" e apresentações dos Harlem  Globetrotters.

Anualmente excursionavam pelo Brasil.

Se não comiam pasteis, acompanhados de caldo de cana, da Pastelaria Imbuhy, não sabem o que perderam.

E os bailinhos ao som dos LPs dos "Românticos de Cuba" ou Waldir Calmon, realizados nas casas de coleguinhas de escola? Os móveis da sala eram encostados nas paredes, e o espaço central virava pista de dança. Rolava, também, refrigerante e nas casas das mais descoladas até cervejinha. 

Muitas das meninas não serviam cerveja para que os rapazes não ficassem em grupinhos apenas bebendo e deixando as donzelas a ver navios, sem parceiros para a danças.

Se você, distraído e curioso leitor, nunca espantou (para proteger) o vira-lata da rua, a fim de que o pobrezinho não fosse recolhido pela carrocinha, então não praticou  sua boa ação do dia, como era tradição entre os escoteiros (ainda existem grupos de escoteiros e bandeirantes?).

Explico o que eram as carrocinhas de cães. Eram veículos dos centros de controle de zoonoses, das prefeituras municipais, que recolhiam das ruas os animais (cãs e gatos) desamparados. Nosso temor era que virassem sabão, como constava da lenda que corria.

Orquestra Tabajara, uma das mais cotadas ... e caras

E os bailes de formatura, até do curso ginasial (acreditem), realizados com orquestra e os formandos acompanhados de madrinhas/padrinhos?

Pela manhã, missa na Catedral de São João Batista e à noite o baile, em geral realizado nos salões da Associação os Empregados do Comércio, no Rio de Janeiro. Onde foi realizado o meu.

Mas nem tudo eram, ou foram, flores. Em 16 de junho de 1950, na presença de 199.854 torcedores, o Brasil perdeu a chance de conquistar seu primeiro título mundial de futebol.

Maracanã - 16.06.1950

Com um gol de Ghiggia, o Uruguai fez 2X1 e acabou com nosso sonho. O empate nos bastava, pelo sistema então vigente.

Segundo gol do Uruguai - Ghiggia

Se você não chorou, deve ter visto alguém chorando. O país chorou.

Da mesma forma se você não perdeu algum parente ou amigo, ou um vizinho, entre os 503 mortos no incêndio do Gran Circus Norte-Americano, em 17 de dezembro de 1961, pelo menos se comoveu com a tragédia que abateu várias famílias. A cidade de Niterói chorou.

Triste episódio

Travessia da Baia da Guanabara, de barca, no década de 1970.

Vendendo a alma aos bispos

 

É bastante conhecida, especialmente entre os amantes do blues, a lenda do guitarrista Robert Johnson, que fez um pacto com o diabo, prometendo-lhe a alma, em troca de sucesso e fama.

Existe um documentário (acima) com o próprio Johnson,  e um filme (abaixo) inspirado na história.

Pois muito bem. Aqui no Brasil vivemos a realidade de um  indicado pelo presidente da República para usar toga no STF, por ser "terrivelmente evangélico", vender sua alma e, claro, subserviência aos bispos evangélicos, em troca do apoio e pressão que possam exercer, para que o Senado aprove a sua indicação.

No périplo que encetou junto as diferentes Igrejas e contatos com líderes religiosos de destaque, não se preocupou com honra, ética e idoneidade dos bispos procurados, dentre os quais dois deles, como publico e notório, já tiveram problemas com a lei e a Justiça.

Estevam Hernandes, preso ao entrar nos USA com dólares escondidos numa Bíblia (para alguma coisa há de servir o Livro Sagrado, né?). Silas Malafaia foi indiciado por lavagem de dinheiro, na operação Timóteo da PF.

O candidato a ministro da mais alta  corte de Justiça, sem nenhum pudor, declarou-se "servo e discípulo" dos bispos.

Messias já emplacou um evangélico, que por sinal já atua no STF a seu serviço, como no caso da suspensão dos efeitos do decreto que libera geral a compra e uso de armas,  interrompendo a sequência de votos (já eram três) que derrubariam a norma editada.

Bem, o ministro de quem vos falo - Kassio Nunes - já fez papel de boneco de ventríloquo do palácio do Planalto, ao votar contra a demarcação de terras indígenas.

Seguramente o rebanho bolsonarista, que ataca o STF como instituição, e alguns de seus ministros em particular, não fazem restrições aos indicados do presidente, que os trarão sob cabresto.

A dignidade, a respeitabilidade, a honorabilidade da Corte Constitucional e seus ministros ficam vulneráveis por causa de indicações (convenientes e interesseiras) como as que fez o desequilibrado presidente  ora detentor da caneta.

Poltrão, biltre, patife e outros impropérios

 

Meus filhos me sacaneiam, tiram sarro, porque falo chiste ao invés de piada. Morrem de rir quando falo em alugueres em atraso.

Mal sabem que o avô deles tinha um vocabulário peculiar, que se de um lado não era composto de palavras inusuais, excêntricas (na época), por outro lado fugiam do linguajar chulo, pornográfico, vulgar que o presidente, por exemplo, adota.

Para ele o poltrão era o meu pusilânime. O calhorda, o pulha, era o meu canalha. E assim por diante, com várias palavras que foram aposentadas.

Quem fala em motorneiro? Bem, esta palavra sumiu do nosso dia a dia porque os bondes desapareceram, foram tirados de circulação (😂😂😂).

De igual sorte os trocadores desapareceram dos ônibus. Aliás que originariamente, há anos, eles faziam exatamente o que o nome sugere: trocavam dinheiro.

Trocavam para nós de sorte a que tivéssemos, em moedas, o valor da passagem. Ditas moedas eram então depositada no recipiente coletor, junto ao motorista, quando do desembarque.

O recipiente era uma espécie de copo de vidro, com fundo falso, agregado a um cofre. Depositávamos a moeda relativa ao custo da passagem, o motorista conferia e estando correto, em seguida, puxava uma cordinha que abrindo o fundo falso fazia com que a moeda fosse transferida para o cofre.

Pitel, nem por dedução meus netos saberiam do que eu estaria falando. Se você, leitor distraído, também não sabe, era mulher gostosa, nos anos 1950. Originariamente a palavra se referia a um salgadinho.

E fatiota? Era uma alusão ao traje, a roupa, geralmente fora do dia dia. A "roupa da missa", por exemplo. Atualmente ninguém vai a missa enfatiotado, vale até bermuda, Alias cada vez menos pessoas vão a missa. Os evangélicos estão dominando o terreno religioso. 

Ojeriza teria a dificuldade adicional de escrever corretamente a palavra. Significa repulsa ou pavor. Escreve-se como grafei, com "j" e "z".

Caquético poderia ser eu, velho.

Balacobaco até dou um presente  para quem souber o que significa. Quando digitei aqui o corretor acusou erro, desconhece a palavra (😂😂😂).

Tive na infância uma vizinha que era do balacobaco, e nós alternativamente dizíamos que ela era "da pá virada".

As crianças eram traquinas e ficavam de castigo, de pé, e voltados para um canto  da sala.😈😈😈

É lá que eu quero morar

 

Quero viver no país a que se referiu o Messias em seu discurso na ONU. Deve ser uma maravilha.

Mentiroso e cara de pau, a quem pretende enganar?  

E os 600.000 mortos pela Covid-19, por falta de um programa e campanha oficial (foi contrário)? E o questionamento quanto a eficácia das vacinas? Menosprezou a "chinezinha do Dória".

Curandeiro e charlatão ainda recomenda o uso da cloroquina, como bom negacionista.

E os 14 % de desempregados? E a inflação acelerada? 

Suas  sucessivas referências aos socialista como se fossem portadores de lepra nos envergonham. Será que ele tem noção de quantos líderes de nações de orientação socialista estavam ouvindo o discurso dele? Ele não tem noção do que vem a ser alternância no poder, fenômeno político que ocorre em nações civilizadas, democráticas, com economia desenvolvida. Ocorre em nações como Alemanha, França, Portugal e outras.

Ele não sabe que nos USA democratas e republicanos se alternam e têm contraponto. Que na Inglaterra conservadores e trabalhistas protagonizam governos bem sucedidos sob determinados ângulos. A rainha Elizabeth II já indagou do primeiro ministro Tony Blair (trabalhista) se ele era comunista (rsrsrs).

E mesmo as nações que têm o socialismo, e seu extremo comunismo, como regime consolidado em seu DNA, propiciam qualidade de vida a seus cidadãos, em níveis muito acima daquele que temos aqui. Nós confundimos liberdade com liberalidade, se este é o fator que valorizamos.

Ele deve acreditar que comunista come criancinha, como amplamente utilizado por antissocialistas em décadas passadas, como propaganda negativa de tais regimes.

Como é um idiota (perdão, aos assim diagnosticados, pela comparação) não sabe, mas e seu corpo diplomático, e seu ghost writer e o filho que preside a comissão de ralações exteriores da câmara?

Mal assessorado e burro, quer a seu lado bajuladores, aduladores, baba ovos e vacas de presépio, civis e militares.

O ator Clint Eastwood, tido e havido como protagonista de bang-bang espaguete, poderia dar uma lição ao Bozo. Diz ele: contrato a melhor equipe técnica, iluminador, técnico de som, câmeras, elenco experiente ... e ganho os prêmios (Oscar). Aludido aos filmes premiados que dirigiu.

Se tivesse um mínimo de inteligência estaria surfando nesta onda da epidemia, sendo realmente exemplo para o mundo. Se não fosse um obscurantista, teria aproveitado a grande experiência em vacinação que o Brasil tem, com uma ótima capilaridade via SUS, teria comprado as vacinas da Pfizer (que as ofereceu desde logo), estaríamos todos imunizados e ele não precisaria mentir descaradamente para o resto do mundo.

Ao contrário do que tentou aparentar, foi hostilizado em N.Y e obrigado a comer de pé, numa esquina da cidade que nunca dorme, uma fatia de pizza fria, por não estar vacinado.

O ministro da saúde, que foi fazer turismo abandonando a crise de falta de vacinas aqui, com toda a educação e civilidade, apontou o dedo médio para os manifestantes.

Na porta o hotel, onde entrou pelos fundos

Leiam e assistam Queiroga, e seu gesto obsceno.

https://www.brasildefato.com.br/2021/09/21/irritado-ministro-queiroga-aponta-o-dedo-medio-a-manifestantes-contrarios-a-bolsonaro-nos-eua

Fala de Bolsonaro é taxada de vergonhosa por delegados participantes. Vide baixo:

https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2021/09/21/vergonhoso-fala-de-bolsonaro-e-recebida-na-onu-com-indignacao-e-chacotas.htm

Lucros cessantes e danos emergentes

 

Ao me posicionar politicamente realizei prejuízos. 

Materiais e imateriais.

Nunca divulguei o blog junto a clientes. Trabalho e lazer, ao mesmo tempo, é coisa para artistas: pintores, músicos, e algumas outras poucas ocupações.

Não obstante tem os mais curiosos que consultam as ferramentas de busca e acabam por localizar coisas a seu respeito. Positivas e negativas.

Os flamenguistas ainda me toleram inobstante minhas criticas e torcida contra o clube dos urubus.

Mas os bolsonaristas não me perdoam e até imaginam coisas. Rotulam-me até de - é de morrer de rir - comunista.

Os bolsonaristas, em sua cegueira de rebanho, acham que se você é contra seu (deles) mito, é porque é petista e eleitor de Lula.

Coitados, não pensam utilizando os próprios neurônios. A dicotomia esquerda ou direita, exclui o para o alto e para o baixo.

Tanto a esquerda rançosa, quanto a direita obtusa levam para baixo. Mas poderiam levar para o alto, convergindo para o centro, onde mora a virtude como já lecionou o filósofo.

Mas o que queria aqui registrar é que perdi contatos, incluindo amigos, lamentavelmente, e também clientes, de igual modo lamentavelmente.

O convívio, sem atritos e ruídos, entre seres pensantes com visões diferentes torna-se cada vez mais difícil, em face dos radicalismos estimulados por políticos sem escola filosófica, sem cultura humanística, sem inteligência, que caminham com antolhos como os animais de tração.

Se querem alguém para ajustar na moldura acima, à perfeição, digo-lhes nome e sobrenome: Jair Messias Bolsonaro. Também caberiam líderes do Talibã e do Estado Islâmico, fanáticos insensíveis.

Bolsonaro, como mulas e jumentos empaca; enxerga ameaça comunista em todos que não o apoiam; é um elo perdido na escala de desenvolvimento social.

Certamente seria colocado por Dante em seu Inferno.

Frases antológicas:

Quem toma vacina é maricas. Vira jacaré.

Não sou coveiro. Não me preocupa quantos morreram.

Todos irão morrer mesmo.

Entretanto cada vez mais pessoas estão abrindo os olhos e apurando os ouvidos. Daí que 53% de reprovação é recorde. E pode piorar porque se dermos muita corda ao um tolo, ele irá se enforcar com ela.

Pela última pesquisa, num eventual segundo turno, o placar é de goleada 56X31, ou seja, se bobear não vai ao segundo turno. Leiam o resultado completo:

https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/09/17/datafolha-lula-segue-a-frente-de-bolsonaro-e-no-2o-turno-tem-56percent-contra-31percent.ghtml

(Copy and paste)

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2021/09/datafolha-avaliacao-de-bolsonaro-piora-e-reprovacao-de-53-e-novo-recorde-do-presidente.shtml

Comércio concentrado

 

Já estranhei, não estranho mais. Tendo estudado administração; marketing e vendas; publicidade e propaganda,  aprendi uns princípios já testados e aprovados, que explicam o que poderia em princípio parecer ineficácia, falta de visão (tino) comercial

Por exemplo, na Rua da Conceição, em Niterói, existem seis (isto mesmo, meia dúzia) de óticas, lado a lado, na mesma calçada, na mesma quadra. Pensei em concorrência oportunística porque algumas delas veiculam bastante publicidade e quem anuncia menos, ou nada, tira uma casquinha do público atraído pela propaganda.

Na verdade a tradição acaba por consolidar uma vocação de tipo de comércio para um bairro ou mesmo apenas uma rua. Exemplo? Móveis e estofados na Rua Marechal Deodoro, também no Centro, em Niterói.

Os preços praticados se equivalem e o design das mercadorias expostas obedece  a moda em voga. Então o que faz o cliente, consumidor, optar por uma ou outra loja? Atendimento, preço e forma de pagamento, frete incluído e entrega imediata.

No momento, de uns tempos a esta parte, vivemos a concentração de drogarias. Os preços são tabelados, em princípio, mas algumas concedem desconto fidelidade; e até laboratórios praticam preço diferenciado em remédios de uso contínuo. Você se cadastra, via CPF, e compra por preço inferior ao da tabela.

A vantagem para nós, consumidores, é saber que em determinada rua encontraremos mais diversidade de produtos, seja de modelos, seja de materiais utilizados. Assim ocorria em São Paulo, por exemplo, aquando lá morei. Sabia que se precisasse de lustres deveria subir e descer a Consolação.

Se precisava de eletrônicos não pestanejava, sabia que encontraria na Santa Efigênia. E encontrava mesmo.

No passado, em Niterói, quando o Rio de Janeiro era a capital federal, o comércio pouco se desenvolvia em face da concorrência direta. Todo mundo trabalhava no Rio de Janeiro e o comércio por lá era pujante. As primeiras filiais de lojas cariocas começaram a chegar a Niterói pouco a pouco.

Claro que o aumento da renda do niteroiense (de nascimento ou morador) aumentou, o que facilitou o desenvolvimento do comércio local, também impulsionado pela mudança da capital para Brasília.

Lembro que drogarias, para voltar a este tipo de comércio, nas décadas de 40 e 50, existiam duas na Rua da Conceição, e nenhuma nos bairros.

Salvo engano eram "Barcellos" e "Ponciano". Ficavam próximas e entre elas havia a "Esportiva", onde se comiam salgadinhos deliciosos (o camarão empanado era divino).

Quase defronte ficava a tradicionalíssima "Leiteria Brasil". Nos primórdios era legal tomar o chá com torradas "Petrópolis".  Os boêmios, numa certa fase, tomavam o canja da madrugada antes de ir para casa.

Lamento muito os fechamentos do "Monteiro", da "Leiteria Brasil" e da "Gruta de Capri", todos ícones da cidade, que atenderam gerações.

Em compensação, voltando à narrativa, nos bairros tínhamos mais de uma quitanda e armazéns, que foram sufocados pelos supermercados, assim como os bem-te-vis fizeram  com os pardais.

Lendas, algumas, e boas ideias outras, ouvi relatos sobre tirocínio comercial. Entre duas pequenas sapatarias havia uma loja fechada. Um investidor alugou o espaço para explorar o mesmo tipo de comércio. E o que bolou?

No alto, bem visível, mandou colocar uma placa com os dizeres: ENTRADA PRINCIPAL. 😀😀

Não faz muito tempo duas redes de drogarias tinham o mesmo apelo na propaganda. A "Drogaria do  Povo" anunciava que era a mais popular. Já a "Drogaria Popular" anunciava que era a  drogaria do povo.

Niterói, hoje e ontem

 

Eis - na placa colocada na esquina da praça Brigido Tinoco - os responsáveis pela obra inútil realizada na Rua Paulo Aves, no Ingá. Exemplo de desperdício de dinheiro público. Nem conceituar como obra de maquiagem é possível.

Haja vista os canteiros e seleção de plantas inadequadas, piso das calçadas em blocos de concreto desalinhados, com capim crescendo entre um e  outro e as ridículas setas indicativas de direção de destino e lugares especiais. O absurdo está nas cores utilizadas, que não permitem leitura a distância.

Não resolveram, nem tentaram solucionar, os problemas decorrentes das enchentes nos dias de chuva, o que seria, diga-se, de suma relevância.

A fiação que seria aterrada, limitou-se às linhas de  telefonia e de transmissão de dados. As condutoras  de energia ficaram todas aéreas, como estavam.

O domingo era de muita neblina, a tal ponto que encobriu a cidade do Rio de Janeiro.

Poucas pessoas na praia, mas as tartarugas, agora anunciadas em placas no calçadão, estavam de volta depois de um período sumidas.

Abaixo a Praia da Flechas, há muitos anos, antes mesmo de meu nascimento, o que se deu em 1940.

Os trajes de banho eram bizarros

E já que estou no momento reminiscências, eis a nossa Catedral de São João Batista, no jardim batizado com o nome do santo padroeiro da cidade, no Centro.

Estes casarões na imagem abaixo que recebi como sendo no Ingá, para melhor precisar a localização no bairro, preciso de socorro.

SÉRIES televisivas

 

Um de meus passatempos mais recorrentes, nos últimos tempos mais do que a leitura, tem sido assistir as séries de TV.

Com especial interesse as de abordagens históricas. Mas as de cunho eminentemente político/social também têm merecido minha atenção.

Vou mencionar, em ordem aleatória, que não configura preferências, as que mais me agradaram e que recomendaria sem restrições:

As seguintes são comédias leves, para assistir descontraído. São clássicas e ganharam vários prêmios. Ainda permanecem interessantes a despeito de mudanças sociais.

US OPEN 2021

Sábado e domingo tivemos as finais do US Open, versão 2021.

Minha surpresa foi ver na final feminina, no sábado, duas tenistas novas,  desconhecidas para mim. Com 18 e 19 anos de idade.

Uma campeã tão jovem não seria inédito posto que tanto a Serena Williams quanto a Maria Sharapova conquistaram título de Grand Slam aos 17 anos de idade.

Na verdade, antes das duas citadas, outras tenistas conquistaram títulos do ciclo de Grand Slam aos 16 anos, e antes dos 18 já tinham conquistado 4 títulos cada uma: Martina Hingis e Monica Seles.

Emma Raducanu, de 18 anos, a campeã do torneio americano deste ano, é filha de pai romeno, com mãe chinesa e nasceu no Canada. Entretanto defende a Grã-Bretanha pois a família foi para lá quando ela tinha apena 2 anos de idade.

Sua adversária, a canadense Leilah Annie Fernandez, com 19 ano, é filha de pai equatoriano, com mãe filipina.

Ambas têm uma mistura  de sague é etnias bem rica.

A final realizada no domingo tinha de um lado o grande campeão Novak Djokovic, com 20 Grand Slam conquistados e aspirava conquistar nos EEUU seu 21º isolando-se como o maior vencedor de todos os tempos, posto que Roger Federer e Rafael Natal têm igualmente 20 títulos cada um deles.

Inobstante todo o apoio da torcida presente, onde despontavam estrelas e astros de Hollywood (como Brad Pitt), tenistas vencedores veteranos (Maria Sharapova estava lá) e jogadores famosos da NBA, o sérvio Novak Djokovic não fez um bom jogo e o russo Daniil Medvedev se superou fazendo ótima partida para ficar com o título.

https://ge.globo.com/tenis/noticia/conheca-emma-raducanu-a-multicultural-britanica-campea-do-us-open.ghtml

https://oglobo.globo.com/ela/gente/a-estrela-britanica-do-tenis-emma-raducanu-de-18-anos-disse-que-vai-emoldurar-carta-enviada-pela-rainha-elizabeth-significou-tudo-para-mim-25194380tm_source=globo.com&utm_medium=oglobo

https://www.uol.com.br/esporte/tenis/ultimas-noticias/2021/09/11/us-open-fernadez-raducanu.htm

https://ge.globo.com/tenis/noticia/djokovic-x-medvedev-final-do-us-open-tem-numero-1-contra-2-e-busca-de-feitos.ghtml