O atentado, bem sucedido, que matou importante general russo, em plena Moscou, deixa às claras, que os serviços de inteligência e segurança nacional, mesmo nas grandes potências mundiais, como USA e Rússia, ou países tidos e havidos como altamente desenvolvidos, com pessoal e tecnologia, nas área de inteligência, e fronteiras intransponíveis, como Israel, não fazem jus à fama e são tão vulneráveis quanto uma creche.
Um Kibutz, em Israel, foi invadido por um comando do Hamas, que matou cem pessoas, estuprou mulheres e fez reféns levando-os para Gaza.
As chamadas torres gêmeas, dois imensos prédios em New York, foram atingidos por aviões sequestrados, pilotados por fanáticos suicidas, provocando mortes e destruição, num episódio que chocou o mundo.
Agora em plena Moscou, um importante general da hierarquia russa foi morto por explosão de um inocente patinete encostado na calçada.
Consta que o atentado foi planejado e executado pela Ucrânia, embora oficialmente aquele país não tenha assumido a autoria. Ainda.
São ou não são vulneráveis?
Ninguém viu serem colocados explosivos no patinete? No centro da cidade, capital do país que manda foguetes ao espaço sideral e lá mantém uma estação espacial?
Eu não consigo processar isso.
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O espírito de Montesquieu, filósofo iluminista deve estar dando cambalhotas onde quer que esteja, ao ver como os brasileiros avacalharam sua teoria de separação dos poderes, que deveriam ser harmônicos e interdependentes.
Aqui não funciona o sistema de freios e contrapesos, alma da bem engendrada estrutura de compartilhamento de poder.
Aqui o Judiciário legisla, o legislativo controla e executa gastos orçamentários, com uma sistemática que torna impossível rastrear quem enviou, quanto e para onde as chamadas emendas de orçamento e emendas de bancadas.
Isto não foi copiado de nenhuma outra parte do mundo. É criação genuinamente nacional. Nem no UK, onde o regime é de monarquia parlamentarista, o legislativo decide onde e quanto investe em cada rincão dos países que compõem o Reino Unido.
Entre nós os poderes brigam entre si, se acusam e ultrapassam limites que deveriam estar claros na separação dos poderes, elucubrado por Montesquieu ("O Espírito das Leis"), com inspiração em Aristóteles ("A Política").
Sou incapaz de entender como isso possa funcionar; haverá um momento que vai "dar ruim", como diria alguém da comunidade, que assiste de perto como é ser controlado pela milicia e pelo tráfico.
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Outra coisa que é demais para meu já desgastado cérebro é a diferença de conceito entre golpe e revolução.
Se fracassa é golpe, se é bem sucedido é revolução? Não, não é exatamente isso.
É complicado porque querem me fazer acreditar que planejar contra a queda do regime não é crime. Ora, se desse certo claro que não haveria investigação, indiciamento, pronunciamento e julgamento.
A Igreja tem um regramento abrangente e ao mesmo tempo sintético: "podemos PECAR por pensamentos, palavras ou obras."
Pensou, só pensou, nem planejou, em pegar a vizinha, terá penitência. A menos que não confesse a intenção.
Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, era alferes, que era um cargo militar da época colonial, abaixo do de tenente.
Tiradentes foi alferes da cavalaria de Dragões Reais de Minas Gerais, uma força militar subordinada à Coroa Portuguesa.
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Como militar - foto do Arquivo Público Mineiro |
No entanto Tiradentes tramou contra a Coroa (governo da época), posto que foi um dos líderes da Inconfidência Mineira (Conjuração Mineira), um movimento que buscava a independência do Brasil.
Virou herói da pátria e o dia se sua morte é considerado feriado, além de ser personagem de um enredo de Escola de Samba, quando foi cantado em versos num dos sambas mais bonitos entre os até boje apresentados.
NÃO!!! Não estou comparando coisa alguma e muito menos fazendo juízo de valor.
Só quero entender.
Nos planos dos inconfidentes constava assassinar o rei de Portugal, ou o príncipe herdeiro? Ou o visconde de Barbacena?
Imagino que não.