Recado de Ferreira Gullar para Chico Buarque et caterva:
“Não posso defender um regime sob o qual eu não gostaria de viver. Não posso admirar um pais do qual eu não possa sair na hora que
quiser. Não dá para defender um regime em que não se possa publicar um livro
sem pedir permissão ao governo.
Apesar disso, há uma porção de intelectuais brasileiros que
defendem Cuba, mas, obviamente, não querem viver lá de jeito nenhum. É difícil
para as pessoas reconhecer que estavam
erradas, que passaram a vida toda pregando uma coisa que nunca deu certo”.
E olha que o poeta (vascaíno) viveu na União Soviética, onde
se "bacharelou em subversão", segundo suas próprias palavras, em entrevista nas
páginas amarelas de VEJA.
Carmem Miranda, ícone da música popular brasileira, sucesso
internacional, era portuguesa. Carlos Gardel, ícone da musica argentina, sucesso, internacional, era
francês.
Teori Albino Zavascki, catarinense de Faxinal dos Guedes,
foi indicado pela presidente Dilma, para ocupar a vaga deixada por Cezar
Peluso, no Supremo Tribunal Federal. Está sendo sabatinado no Senado e deverá
ser aprovado, e então nomeado.
Em tese, poderá participar do julgamento dos mensaleiros. A
decisão será dele mesmo.
Teori, na teoria, a julgar por seu passado no campo jurídico,
tem tudo para ser um bom ministro.
Em novembro nova vaga se abrirá, com a aposentadoria do
ministro Carlos Ayres Britto, atual presidente da suprema corte.
Sei pouco sobre ela, mas eu arriscaria a indicação de Eliana
Calmon, ministra do STJ, que exerceu até recentemente a função de Corregedora
Geral de Justiça, com muita firmeza, coragem e desprendimento. Cultura jurídica
há de ter, pois está há 14 anos no Superior Tribunal de Justiça.
Até o momento nenhuma das mulheres nomeadas para o STF
decepcionou, seja pela discrição, pela ética, pela independência, e pela
consistência nas decisões.
Mark Zuckerberg, criador do Facebook perdeu muito dinheiro,
praticamente a metade de sua fortuna, no mercado de ações. Agora só tem 9,4 bilhões de dólares. Coitado!
Não sei como os clubes aceitam passivamente, nesta altura do
campeonato nacional, ficarem desfalcados de seus principais jogadores, para que
a desprestigiada seleção nacional faça um amistoso contra a “poderosa” seleção
do Iraque. Teste excelente para nossas pretensões na próxima copa, não acham?
Absurdo dos absurdos estes amistosos em plena reta final do
campeonato. O que acrescentarão os testes contra Iraque e Japão? Se chegamos ao ponto de precisar ganhar experiência contra este tipo de adversários, então nos
resta torcer pelo voleibol.
E, convenhamos, a seleção perdeu todo o prestígio, o conceito,
o carinho e a torcida do povo brasileiro. Pelo menos estas formadas pelo Mano.
Lembro do passado, quando a convocação para a seleção
nacional era realmente uma honra e era privilégio de poucos diferenciados.
Agora qualquer perna-de-pau (só falta o Alecsando) é convocado.
Isto, de certo, aproveita a alguém, pois a convocação
valoriza o jogador no mercado. Quem lucra?
O cartunista Jaguar (vascaino), com a irreverência de sempre,
a propósito da vida matrimonial, amorosa, de Jesus, fez uma charge sensacional.
Jesus, na cruz, fala para Madalena abaixo e olhando para cima: “Hoje não,
Madalena. Estou pregado”