24 de setembro de 2012

Botando a conversa em dia


Jamais defenderia Eurico Miranda. Mas verdade seja dita, enquanto foi dirigente do Vasco o clube era mais respeitado na Federação Carioca e na Confederação Brasileira de Futebol.

Os juízes das partidas contavam até dez antes de anular gol legítimo ou deixar de arcar uma penalidade a favor do clube da colina histórica. Em dúvida, pro Vasco; ou in dúbio pro Vasco, no jargão forense.

Ou seja, o Vasco tinha força e prestígio. Os tricolores das Laranjeiras hão de se lembrar, agradecidos, da pressão exercida pelo Eurico quando o time do pó-de-arroz esteve ameaçado de disputar a 3ª divisão. Livrou-se, e comemorou brindando com champanhe o feito liderado pelo dirigente cruzmaltino.

Para os puristas que acham que ganhar no tapetão é feio, sugiro que acompanhem a atuação do ministro Ricardo Lewandowski, na defesa da quadrilha do mensalão. E estamos falando da mais alta corte de justiça do país.

Quem acredita que não existe tráfico de influência nos tribunais, acredita em papai noel e coelho da páscoa.

Desfilar de anjo em procissão de prostituta é ridiculo. 

O Vasco foi garfado no jogo contra o Cruzeiro, quando teve um gol do Tenório anulado por suposto impedimento. O fato é que temos sido vítimas de arbitragens. Ao tempo do Eurico, juiz e bandeirinha (auxiliar) seriam punidos com afastamento ou proibição de arbitrar jogos do clube.

Mas o pateta que está na direção, e seu departamento jurídico, não têm voz e nem vez. Levaram 75 dias para conseguir a liberação do zagueiro Renato Silva. Não que o tal jogador fosse peça indispensável, mas era necessário na fase que o clube atravessava, com várias contusões.

Ter o centro de treinamento das divisões de base interditado foi feio, mas ter o fornecimento de água interrompido por falta de pagamento foi demais  da conta. Vão ser incompetentes assim no mato.

O “pateta” é deputado, portanto deveria ter habilidade política. Mas não tem nenhuma. A briga com o ex-jogador Romário foi de uma falta de tato sem limites. O Vasco está encrencado com processo judicial porque o Roberto, mesmo antes de ser eleito presidente, implicou com a homenagem feita ao Romário, com a colocação da estátua do baixinho em São Januário. Ciumeira. Ou por causa da ligação do Romário com o Eurico.

Seja por esta, seja por aquela, foi burrice não dialogar, não contornar politicamente ao invés de abrir batalha. Tenho absoluta certeza de que o Romário, se prestigiado e procurado para uma negociação justa teria aquiescido. Ele chegou a emprestar dinheiro ao Vasco para pagamento de funcionários.

O "baixinho" gosta do Vasco e teria sido cordato. A divida não teria alcançado o valor que alcançou e  a forma de  pagamento poderia ter sido negociada. Mas o Dinamite é um pateta e está mal assessorado.

Bem, falei em botar em dia os assuntos e até aqui só falei de futebol.

Até que enfim o nome do Ali Babá está aparecendo no processo do mensalão. Não que ele vá ser julgado, porque não é réu na Ação Penal 470, mas entrará para ao anais da história como chefão da quadrilha. E quem chama de quadrilha não sou eu, é o procurador geral da República.

Ah! Marcos Valério, bota a boca no trombone. Pense em seus filhos.

Estou lendo que Jesus pode ter sido casado. Sei muito pouco a respeito para fazer qualquer comentário. Pode ser um factoide.

Se  verdade, e não seria nada de excepcional, porque os  apóstulos não mencionaram o fato em suas versões do envangelho? Ou mencionam e eu é que não sei porque não li?

Ele tinha mesmo um enrosco com Maria Madalena?

Para quem gosta, BB King se apresenta no Rio.

E o livro “Cinquenta tons de cinza”, vira um fenômeno editorial. O segundo da trilogia, que trata dos tons mais escuros,  já chega batendo recordes de venda.

Não esgotei as novidades que tomam conta das manchetes, mas por hoje basta.

6 comentários:

  1. Carrano,
    Concordo com sua opinião envolvendo Eurico, Roberto e Romário.

    50 tons de cinza e seus seguimentos é livrinho quase infantil, mas acho que seu maior valor está em abrir as portas para esse tipo de novela, que é tabu desde que as grandes religiões tomaram conta do mundo. Recente polêmica acerca da vagina (em textos e pinturas) mostra em que ponto ainda estamos. Espero coisa melhor no futuro próximo.

    Abordando religião - fui criado católico - acho que, se Jesus se casou, apenas confirma a tese de muitos estudiosos. Todo judeu se casava com cerca de 18 anos, e nada se sabe sobre a vida do Mestre entre 12 e 30 anos. Portanto... Quanto a não existir nada em Evangelhos, é porque eles foram escritos, revistos e adaptados dentro de normas e políticas de uma Igreja em nascimento cujo enredo não combinava com a participação feminina na cúpula do poder (religioso, político, social, etc).

    Abraço e muito Rowatinex!
    Freddy

    ResponderExcluir
  2. O assunto vagina estará enfocado no post de amanhã, a partir da matéria sobre a tela de Gustave Courbet e de palestra na ABL.
    Abraço

    ResponderExcluir
  3. Estão falando de vaginas. Perdi alguma coisa?
    Cáspite!
    :D Fernandez

    ResponderExcluir
  4. Calma, Fernandez. Nada de assanhamento.
    Vamos falar de arte e cultura, com foco no tema relacionado as vaginas.
    Aguarde.

    ResponderExcluir
  5. Também acho que o caminho para o futebol é a gestão profissional.
    Ou se imprime um comando profissional, em todos os níveis e setores (financeiro, marketing, logística, esportes e saúde)ou fracassarão os que insistirem no amadorismo e desaparecerão.
    É questão de tempo.

    ResponderExcluir
  6. Nessa linha, li matéria na VejaRio, dando conta da articulação de uma chapa, no Flamengo, composta de executivos de diferentes ramos de atividade empresarial, que pretende disputar a presidência.
    Tomara que não vingue (risos), pois tem muita chance de dar certo.
    Um clube com 30 milhões de torcedores, bem administrado, pode se transformar no maior do mundo, desbancando Real Madrid, Manchester United, Barcelona ou Bayern.
    Viva a Patrícia Amorim (risos de novo)

    ResponderExcluir