29 de novembro de 2011

Beleza, charme e competência no jornalismo televisivo

Aqui não estarei louvando as formas físicas (apenas) e tampouco exibindo fotos  das mulhres em trajes sumários. O talento e a competência profissional também contam.


Ana Paula Padrão
  
Elas são talentosas e têm boa presença nas telinhas.  São muitas e estão em vários canais, no noticiário geral e no esportivo. Alguns exemplos colhidos ao acaso no Google. Mas existem sites e blogs que tratam especificamente do tema. É só rastrear.
Renata Maranhão


Renata Vasconcellos


Patricia Poeta


Ticiana Villas Boas


Renata Fan


28 de novembro de 2011

Novos tempos

A internacionalização do futebol, criou situações no mínimo inusitadas. No jogo de quarta-feira, pela Liga dos Campeões da Europa, entre o Manchester United (Inglaterra) e o Benfica (Portrugal), havia um único jogador de nacionalidade portuguesa em campo... no Manchester. Com efeito, apenas o Nani, do Manchester, é português, na equipe portuguesa só havia estrangeiros.

No outro dia, o cantor/compositor Lenine, entrevistado por um naipe de mulheres, a cada pergunta iniciava a resposta dizendo: “cara”, isso assim, assim...

No meu tempo de moleque a gente se referia aos nossos iguais, juvenis, como “cara”, mas somente em relação aos meninos, nunca as meninas. Podia ser alguém indefinido, tipo, “o cara ficou todo ferido na briga”.Agora vejo, chocado, que mulheres são tratadas como “cara”.

Isto me remete a um comentário bem apropriado do Cetano Veloso, nestes tempos de politicamente correto. Disse ele: “Neguinho entende quem é lendo aquilo... no Brasil “neguinho” quer dizer todo mundo, qualquer um, a agente”.

Quem não ouvia alguém dizer “neguinho pensa que é mole, mas não é não”.

Realidade brasileira, veja se não é verdade.

 

 
Imagem tirada do YouTube

27 de novembro de 2011

É suficiente?

Por
Paulo Ricardo M B March


Cada um deve ter suas referências, seus marcos, para se lembrar da infância, da juventude, de todas as fases da sua vida. Acredito que seja assim com a maioria das pessoas.

Se eu quiser saber mais ou menos o que fazia, como eram as coisas em determinada época da minha vida, minha linha de tempo tem alguns marcos fundamentais para a minha “localização” nessa régua de curto comprimento, infelizmente.......... aqui um “stop” para reflexão sobre o “infelizmente” que escrevi, principalmente para os leitores do livro AMOR SEM LIMITES, que foca profundamente a questão do nosso tempo de vida no lindo Planeta Azul.
Gostaria de compartilhar com vocês (vcs, na linguagem Twitter) um pouco dessa minha linha de tempo, desses meus marcos .... talvez motivado pela estranha aproximação dos meus 60 anos de idade.

Nasci em 1952, e não me lembro de absolutamente nada até 1958. Não sei se isso é normal.

Se me perguntarem qual a mais remota lembrança que tenho da minha existência no Planeta Azul, minha resposta será : a final da Copa do Mundo de 1958. Lembro como se fosse hoje, dos gols e da comemoração final, na calçada da minha casa no Pé Pequeno, em Niterói.

Existe uma imagem possivelmente anterior a 1958 que tenho na memória : meus pais tentando me fantasiar de pierrô para algum evento carnavalesco, e eu me recusando veementemente a sair de casa com aquela “vestimenta” .... acho que a minha puta rebeldia pode ter surgido daí ...rsrsrsrs.

Voltando aos meus marcos, aqueles pontos que tenho como referência para lembrar-me de muitas coisas em cada ano da minha existência.....sem dúvida, cada um dos anos escolares no primário, ginásio e científico. Essa é a minha referência principal : escola, turma, amigos e colegas, professores, matérias, e consequentemente, como que por mágica, todo o restante de acontecimentos importantes ou que me marcaram profundamente.

Um pequeno resumo, até 1969 (meus 17 anos), fora de ordem cronológica :

- todos os campeonatos cariocas de futebol, copas do mundo, alguns campeonatos da Europa
- minha 1ª bicicleta aro 18 e o dia em que consegui andar (sem cair) sem o auxílio daquelas 2 humilhantes rodinhas extras
- meu 1º par de patins, pesadíssimos
- o assassinato de Kennedy
- o início da ditadura militar
- 22 de maio de 59 – revolta nas barcas
- meu atropelamento por um jipe, quando eu estudava no Marília Mattoso, dirigido pelo filho do governador Celso Peçanha

- a Jovem Guarda, Beatles e Rolling Stones
- o asfaltamento da minha rua
- meu primeiro violão
- estudando acordeão (até hoje não entendi isso rsrsrs)

- colocando aparelho nos dentes ( eu era dentuço, e meu apelido era Dentinho)
- bailes e mais bailes, as namoradas (até conhecer Isa)
- aprendendo a dirigir no Simca Chambord do meu pai
- a 1ª batida de carro com 15 anos
- o upgrade para uma bicicleta aro 24, e depois aro 28
- alguns odiosos professores nas escolas rsrsrs
- os festivais da canção no Maracanãzinho
- os rachas de futebol na rua, com balizas de sandália havaiana ou pedrinhas

- as quermesses do Abel e as festas de S. João – os balões do meu irmão Carlos
- a épocas das tanajuras caindo no quintal no início de dezembro ( as estações do ano eram precisas )
- mortes : do meu avô, que morava conosco, e dos meus vizinhos num desastre de carro

Imagem Google

  - os meus cachorros e de todos os vizinhos : Bingo, Titino, Nero, Toby, Neri, Dunga, Fúria, Boy, King, etc
- as temíveis carrocinhas de cachorros
- os guardas noturnos
- minhas coleções de adesivos de vidro de carro, de maços de cigarros importados
- aí vem pera-uva-maçã ...rsrsrsrrs, etc


Todos esses eventos estão “localizados” em minha memória graças a essas referências mencionadas.

De 69 em diante, é outra história ...as referências mudam para faculdade, empresas onde trabalhei, casamento, nascimento dos meus preciosos filhos, morte dos meus pais, vgs ao exterior, etc.

Para TENTAR terminar esse post, volto ao livro AMOR SEM LIMITES ........

Valeu ?

Vale até quando ?

Quero mais ?

Preciso de mais ?

É melhor partir e descansar ?

Registro que não me sinto com 59 anos.

Há muitos anos atrás, a imagem que tinha de um cara com 60 anos era a de um velho, caidaço.

Não me sinto assim, e NÃO É ASSIM !

Tenho (temos) MUITO o que curtir ainda.

Vc, gostaria que isso fosse por mais quanto tempo ?

ME RESPONDE !

Gostaria de saber o que vc sente hoje sobre isso tudo .....

QUANDO/QUANTO É SUFICIENTE ?

26 de novembro de 2011

Carlos é plural?

Por
Carlos Frederico M B March


Sobre o blog "Banalidades e nem tanto" - dia 24 de novembro - pensei cá comigo que os comentários dariam um post inteiro e é o que estou fazendo! Até porque meu nome Carlos foi citado ao final, pela simples razão de ter um "s" e fazer pensar num plural - quiçá não confiável (?! => rs rs).

Sim, decerto sou plural, já diagnosticado como um de meus maiores problemas de personalidade numa avaliação psicológica profissional realizada em gerentes na Embratel, quando eu ainda trabalhava lá.

Segundo o avaliador, pessoas como eu com múltiplas capacidades têm enorme dificuldade em focar algo na vida, com medo de descartar o restante. A um garoto que saiba apenas jogar bola ou anotar jogo do bicho, pode-se encaminhá-lo a um centro de treinamento e o cara, quem sabe, pode virar um Neymar.

Eu, infelizmente (na visão desse avaliador), busquei a profissão de engenheiro por ter habilidades em física e matemática, assim como poderia ter seguido carreira como pesquisador em física - curiosamente minha habilidade número 1 num teste vocacional no ensino médio. Sou astrônomo amador por conta desses mesmos predicados, de modo que leituras em astrofísica e cosmologia fazem parte de meu cotidiano, como hobby.



Horsehead Nebula in Orion








Tenho dotes artísticos que se revelam na música e na fotografia. Sou pianista (curso técnico, concluído em 1968), com toda a parafernália de cursinhos correlatos e dou minhas cacetadas no violão e guitarra.




O autor em um de seus pianos eletrônicos

Também sou fotógrafo profissional formado pelo New York Institute of Photography (2001). Já estudei desenho em 1991, percebi a habilidade mas não a desenvolvi seriamente.



Rosa em Gramado-RS (2004)



Tenho também certos dotes literários, parece que essa faceta em nossa família é genética. Escrevo romances para consumo pessoal - por conta de temas porno-eróticos e abordagem de alguns tabus, considero-os inadequados para publicação. Participei de um grande romance de ficção científica/fantasia escrito com meu irmão Paulo numa interessante parceria, cada um escrevia um capítulo alternadamente. Ficamos meses (anos) nessa esgrima intelectual, foi emocionante. Como acabou abordando intimidades da família, é também inadequado para publicação - não tanto pelo conteúdo, mas pelo entendimento que seria restrito a quem vivenciou nosso passado pessoal.

Disse-me também o tal avaliador que, ao lado disso tudo, eu também daria um excelente psicólogo, ou diretor de cinema, ou de teatro, desde que escolhesse um rumo e o perseguisse com afinco. Não o fiz... Apesar de ser plural, fixei-me na engenharia como ganha-pão, no entanto sem grande empenho ou foco - como vaticinado, tanto assim que apesar de gerente por 16 anos não galguei postos na Embratel por absoluta falta de ambição.

Hoje sou apenas um humilde aposentado (ou vagabundo, na avaliação dos atuais governantes), ora procurando uma atividade prazerosa - aderente a alguma dessas diversas habilidades citadas - que, quem sabe, possa complementar uma decrescente aposentadoria.

Dito isso, passemos aos temas abordados no post em pauta: "Banalidades e nem tanto".

Sobre efeito de vulcões e exploração de petróleo, não há como "ficar um vazio". A Terra é imensa perto de que "perde" por conta de erupções ou consumo irrefletido de recursos . Pontualmente poderá faltar petróleo porque são necessárias eras geológicas inteiras para formá-lo, algo que nos afetará mas não ao planeta.

Grandes terremotos realmente modificam o eixo terrestre pelo deslocamento de massas internas: um "pentelhésimo" no jargão popular, nada que possa ser percebido por nós. E o aquecimento global pode aumentar o nível dos oceanos, sim. Metros, suficientes para arrasar todas as atuais cidades das orlas marítimas. Não é à toa que comprei uma casa na serra, em Nova Friburgo (rs rs rs).

O Big Bang é apenas uma teoria que se encaixa em modelos físico-matemáticos e por isso passou a ser aceita pela comunidade científica. Mas convenhamos, parece mesmo uma imensa bobagem. Como pode todo o Universo nascer de um ponto, um nada de energia infinita? E com que objetivo, já que parece se ampliar "forever" em direção a um nada diametralmente oposto, uma imensidão vazia e gélida... Por quê? Pra quê?

Adão e Eva? Maçã e serpente? A única coisa que parece certa é que eles eram negros africanos. E praticavam incesto de todas as maneiras conhecidas.

Pra finalizar, muitos dos maiores cérebros não são americanos de modo que, para se manter na crista, os EUA estimulam e até bancam a vinda de estrangeiros, pretendendo concentrar lá o saber. No entanto, a Internet e as redes de busca estão aos poucos globalizando a informação, de forma que cedo ou tarde a hegemonia (artificial) americana será derrubada.

Se sou anti-americano? Tenho com os EUA uma estranha relação de amor e ódio. Ao mesmo tempo que não gosto da maneira arrogante como eles se jactam de serem os mais poderosos do planeta, gosto de ir lá e usufruir das benesses. É como frequentar o McDonald's. Já soquei balcão, sacaneei atendentes robotizados, baguncei processos de atendimento, mas continuo a entrar lá e comer os sanduíches...

Fotos do acervo do autor

25 de novembro de 2011

Jobs, a biografia

Por
Jorge Carrano
http://www.cavernaweb.com.br/?p=2066



Acabo de completar uma jornada de quase 600 páginas pela biografia de Steve Jobs, escrita por Walter Isaacson.

Não seria novidade comentar sobre os inúmeros casos de explosões emocionais, discussões e brigas que o genial fundador da Apple protagonizou. Por isso deixo esses aspectos de lado.

O livro tem muitos méritos. O primeiro deles é contar toda a história da computação pessoal, desde os primórdios da indústria do hardware e do software, fazendo um relato interessante do que aconteceu nos últimos 40 anos, e que resultaram no mundo super conectado que temos hoje.

Um aspecto curioso diz respeito ao processo de desenvolvimento de vários produtos. Uma verdadeira guerra de egos envolveu Jobs, Bill Gates, Michael Eisner (ex-presidente da Disney), John Sculley (ex-presidente da Pepsi) e tantos outros. E muitas decisões foram tomadas apenas para “derrubar” o concorrente, ou provar que produtos da Apple eram superiores.

Há também muitos lances de genialidade. Poucas pessoas sabem, por exemplo, que o iPad foi concebido (como projeto) antes do iPhone. Mas Jobs percebeu que os celulares, que já haviam impactado fortemente o mercado de câmeras digitais, poderiam também roubar uma parcela de mercado de seu iPod, que na época (2005) era o produto mais rentável da Apple (vendeu mais de 20 milhões de unidades naquele ano), respondendo por mais de 40% do faturamento.

Resolveu então que a Apple inovaria no segmento de celulares, e alocou seus melhores desenvolvedores e designers (que trabalhavam na interface multitoque, base do que viria a ser o iPad) no projeto iPhone, e o resultado é conhecido. Quando o iPhone foi lançado, Steve Ballmer, da Microsoft, ironizou: “é o celular mais caro do mundo.” O fato é que, em 2010, a Apple tinha transformado o iPhone no produto de consumo mais desejado, com 90 milhões de aparelhos vendidos, e um enorme lucro.


Seu temperamento intuitivo e sua obsessão com a perfeição o levaram a exigir niveis de acabamento nos produtos que nenhuma outra empresa sequer considerava. Podia perder dias discutindo o formato de um parafuso que ficaria invisível, escondido dentro do equipamento, e obrigava os engenheiros a mudarem toda a configuração de placas, circuitos e componentes apenas para atender às características do design.

Sua obsessão com os detalhes e a perfeição eram como as de Walt Disney, que Jobs admirava profundamente. “Todos os detalhes importam”, era uma das crenças do criador do Mickey Mouse, que o fundador da Apple levou para o mundo digital.

Entre as poucas personagens capazes de influenciar Steve Jobs – tarefa nada fácil – quero destacar Mike Markkula. Como relata o autor da biografia:

“Markkula escreveu seus princípios em um documento de uma página, intitulado “A filosofia de marketing da Apple”, que destacava três pontos. O primeiro era empatia, uma conexão íntima com os sentimentos do cliente…. o segundo era foco. Com o objetivo de fazer um bom trabalho das coisas que decidimos fazer, devemos ignorar todas as oportunidades sem importância.” O terceiro e igualmente importante princípio, batizado com um nome canhestro era imputar. Dizia respeito ao modo como as pessoas formam uma opinião sobre uma empresa ou um produto com base nos sinais que eles transmitem. “As pessoas de fato julgam um livro pela capa”, escreveu Markkula.” (pág. 97)

Para o resto da vida Steve Jobs levaria em consideração esses pontos em tudo o que faria. São princípios que se materializaram, por exemplo, no cuidado com as embalagens dos produtos e na abordagem inovadora das campanhas publicitárias. Assunto para o próximo post.




Written by Jorge Carrano in: Artigos,Cultura,Digital,Marketing
http://www.tauvirtual.com.br/pt/

24 de novembro de 2011

Banalidades e nem tanto

“Só sei que nada sei”, disse o filósofo.

A minha ignorância é mais abrangente e absoluta, e minhas reflexões só me trazem mais dúvidas e incertezas. Por isso geralmente não paro para pensar. Quando paro, olha no que dá:
A Terra vai ficar ôca? Não bastassem as erupções vulcânicas que têm ocorrido com muita freqüência e que ocorrem há séculos, despejando lava* e cinza que estavam nas entrenhas do planeta, e a extração mineral que também ocorre há muitos anos, estamos agora explorando camadas do pré-sal em busca de petróleo a seis mil metros e daremos início a retirada de ouro a 2.500 m de profundidade.


Kilauea, Hawaii

O magma se regenera? O petróleo é um recurso finito. A pergunta é: o que vai ocorrer com o ventre do planeta. Ficará um vazio?

E os terremotos, os mais severos, não alteram a inclinação da Terra? O eixo não muda e em consequência não interfere nos oceanos? Isto conjugado com o derretimento das geleiras, pelo aquecimento global, não aumentará o nível dos mares de tal sorte que como previu o poeta o sertão vai virar mar e o mar virar sertão?

Que fazia Deus antes de criar o mundo? E porque permitiu o Big Bang? Ou foi ele que apertou o botão que provocou a explosão?

Qual foi o critério para eleger a maçã e a serpente, como fruta e animal, respectivamente, como responsáveis pela explosão demográfica?

Com toda a crise, com a ascensão de novas potência econômicas (China, Índia e até Rússia e Brasil), ainda assim os USA continuam tendo as melhores universidades, centros de excelência e pesquisa do mundo, que continuam atraindo os talentos de todas as partes.

Segundo dados oficiais, são 723.277 estudantes estrangeiros atualmente, registrados em universidades americanas. Deste total, 8.777 são brasileiros. E 157.558 são chineses (viram cubaneiros?) Este número total representa um aumento de 5% em ralação ao ano passado. Ou seja, as universidades americanas continuam a Meca para o mundo acadêmico e pesquisadores de alto nível.

Os antiamericanistas de plantão devem se roer.

Oliveiras

Diferentemente das uvas, que podem ser verdes ou tintas, as azeitonas serão verdes ou pretas dependendo da época da colheita. Ou seja, da mesma oliveira, é possível colher azeitonas verdes e pretas. Todavia, tanto as videiras como as oliveiras são árvores longevas. Vivem séculos frutificando.

Vários ministros já “caíram”. Mas tem um que está balançando, ainda. Vai cair de podre.Também pudera, se um lobo tomando conta de galinheiro já é um risco danado, imagine uma alcateia.




Forum romano

Assim como em português, em latim há dois números, singular e plural. Em português acrescentamos geralmente o “s” ao final das palavras para colocá-las no plural.

 Em latim isto ocorre de modo geral no caso acusativo, mas no caso nominativo, ocorre uma mudança na vogal final da palavra.
Está um pouco simplista a informação, porque sempre esnobei, quando não devia, o estudo da língua. Diziam: Por que estudar uma língua morta?

Enfim, o que quero dizer é que Lupi é o plural de Lupus (lobo) em latim. Donde Lupi é uma reunião de lobos. Dá para confiar no Carlos?









*Lava é a equivalente extrusiva do magma.


Imagens: Google

23 de novembro de 2011

Sound of silence?

Por
Jorge Carrano
http://www.cavernaweb.com.br/?p=2054

Imagine ler O Poderoso Chefão (do Mario Puzo) enquanto ouve a bela trilha sonora do filme dirigido por Francis Ford Coppola.

Para quem gosta da discussão entre livros digitais e livros em papel, há novidades na praça que vão muito além do recém-lançado leitor digital da Barnes & Noble (Nook) ou da nova versão do Kindle, da Amazon.

O certo é que os livros digitais continuarão a crescer, mas tenderão a se afastar dos livros com os quais estamos habituados, por conta das novas possibilidades estéticas viabilizadas pela tecnologia.

Talvez se aproximem cada vez mais do cinema ou dos games. O uso de animações e trilha sonora podem deixar a experiência mais interessante e tornar alguns títulos muito mais agradáveis.

O vídeo abaixo ilustra bem uma dessas possibilidades, com o uso de trilha sonora para “temperar” a leitura. Não apenas música, mas também ruídos e efeitos especiais fazem parte da proposta.


Confira!

                                                http://www.youtube.com/watch?v=EJAOOPdw3h8





Written by Jorge Carrano in: Artigos,Cultura,Digital
http://www.tauvirtual.com.br/pt/

Depressão e angústia

Estou deprimido, angustiado. Pneus arriados e farol baixo. O tempo, que é um placebo natural, espero, tratará de levantar meu astral.

Sem entrar detalhes, diria que conheço a origem de meu abatimento. Não preciso de analista. Ninguém me conhece melhor. Bem, escrever sobre o assunto ajuda no processo de sublimação.

Há um princípio, em administração, chamado “Teoria da Incompetência” criada por Laurence Peter*. A tese é a seguinte: há um nível em que as pessoas atingiram seu limite de eficácia e esgotaram seu potencial de desenvolvimento.

Profissionais competentes são promovidos por suas habilidades para determinadas funções. Porém, à medida que tais habilidades não são as mesmas para outras funções, o profissional torna-se incompetente e chega ao patamar da incompetência.

Esta situação traz muitos prejuízos para a empresa e para o profissional, que pode apresentar alterações físicas e psicológicas e entrar em processo depressivo, pois passa a se dar contar que é “incompetente” para a nova função.

Assim, um bom engenheiro poderia ser guindado a função de supervisor de manutenção e fracassar totalmente pois faltariam alguns predicados indispensáveis para a nova função.


Muita gente atinge seu ponto de incompetência mais cedo.
Lembro de uma caso concreto de um office-boy muito bom, diligente, rápido, responsável, educado, enfim, com desempenho bom. Quando surgiu a vaga de auxiliar de faturamento, cargo melhor remunerado e inicial de carreira,  a Supervisora do setor entendeu que era chegado o momento de dar ao menino uma oportunidade de promoção, salarial e funcional.

Resumo da história, o menino revelou-se um péssimo datilógrafo (na época as notas fiscais ainda eram datilografadas), mesmo depois de treinamento intensivo, ele errava muito, inutilizando muitos jogos (vias) de notas fiscais que não podiam conter emendas e razuras por causa da fiscalização da receita estadual. E atrasava o serviço, acumulando pendências.

Criou-se um impasse, ele não poderia reverter a função de office-boy, porque seria humilhante, sem contar que o salário dele já estava majorado e ficaria acima da faixa estabelecida para os mensageiros. Conclusão: teve de ser demitido. Perdemos um ótimo mensageiro de serviços externos.

Poderia dar outro exemplo de cargo de nível mais elevado na hierárquia, como a de um vendedor, recordista de vendas, que atingia com freqüência as metas e foi um fiasco como Gerente de Vendas, pois não tinha capacidade de liderança, não sabia delegar tarefas e perdeu-se nos meandros administrativos da função.

São incontáveis os casos, até mesmo em multinacionais de presidentes ou CEOs que foram afastados por acionistas insatisfeitos com os resultados da empresa, embora o indicado para o cargo tivesse sido um brilhante diretor finanaceiro ou de marketing ou de produção.

Em resumo, há um estágio, um nível, em que a função, o múnus público, o cargo irá exigir um determinado talento que o candidato que seria naturalmente o indicado não possui: atingiu seu nível de incopetência. Claro está, incompetência para aquela nova função superior. Ou simplesmente diferente da habitual.

Um outro aspecto , ainda no terreno administrativo, de avaliação de desempenho, para efeito de promoção vertical ou horizontal numa empresa, ou meramente para reajuste salarial por mérito, quando algumas qualidades pessoais, conhecimentos, predicados, que o avaliado possui, não são essenciais para o desempenho da função, e frustram expectativas. Estas qualidades não são necessariamante fatores de avaliação para exercicio daquele cargo. Nem sequer um plus.

Vou exemplificar: o jovem economista, lotado no departamento de controladoria, fala javanês e sabe muito sobre apicultura hindu no século XIII, mas que relevância estas experiências ou conhecimentos têm para o cargo de analista que ele ocupa?

O próprio nível de QI, muito elevado, no desvio padrão, poderá contraindicar alguém para um determinado cargo, se estivermos tratando, por exemplo, de tarefas repetitivas.

Bem a minha angústia está relacionada com o fato de ver alguém com ótima qualificação para algumas profissões ou atividades sociais (vocação, talento, jeito, etc) e uma total incapacidade para realizar tarefas mais simples ou que exigem menores conhecimentos . Por não possuir o perfil adequado. As características a que me refiro não são físicas, mas se fossem, diria que faltaria o physique du rôle.
Esta pessoa  não usa o sistema de auto-censura, e aceita, ou se dispõe, ou até pior, se oferece para assumir responsabiliadades para as quais não é talhada, inobstante a inteligência, a cultura geral e a boa vontade.

E não posso, sem milindrar ou magoar a própria pessoa, e outras que estão ao seu redor, e que também estimo, dizer com todas as letras, fria e cruamente: você é incompetente para este mister. Não tem nem cacoete.

Estou cansado e sem paciência para agir como no passado, quando eu ficava de plantão, dando cobertura ou até assumindo encargos no sentido de coloaborar. Não dá mais.

Esta é a origem de minha angústia, não poder ferir com a verdade. Insinuações, alusões e indiretas não produziram o efeito esperado. Mas vai passar, como diria o Chico Burque.




*Teoria da Incompetência de Laurence Peter, que afirma: “todo mundo é um incompetente em potencial”. 
Laurence Peter




.
Laurence Johnston Peter  foi um educador, que se tornou mundialmente conhecido por ter criado o "Princípio de Peter". Esse princípio dizia que "Numa hierarquia todo empregado tende a subir ao seu nível de incompetência".

Eu estendo esta tese a todas as áreas da atividade humana. Incompetência para ser pai ou mãe; incompetência para dirigir automóvel, para ser síndico ou advogado, mesmo tendo sido brilhante acadêmico, nos bancos universitários.

22 de novembro de 2011

Ochi Chernye (á“chi chórnyje)

Sophie Milman, é uma lourinha bonitinha e simpática, nascida nos montes Urais, na Russia. De origem judaica, assim que o clima político permitiu a familia emigrou para Israel.

Ataulamente com cerca de 20 anos, vive no Canadá, onde estuda Comércio, na Universidade de Toronto.

E canta jazz.

Este post, homenageia a mulher russa, padrão de beleza só agora revelada ao mundo ocidental, principalmente através de consagrada tenistas. Mas fazem sucesso neste momento, também algumas modelos fotográficos e de passarelas. E pelo visto também na música.

Mas não é só porque é bonitinha e porque canta jazz que a Sophie está aqui neste espaço. Ela é, também, muito articulada e inteligente.

Chamou minha atenção um trecho de fala, entre uma apresentação e outra, no Festival de Jazz de Montrel, quando ela, se apresentando ao público, disse o que já escrevi acima, mas com ingredientes de humor e fina ironia, mais ou menos assim (em inglês no original): “Nasci na região dos Urais, na Russia. Esta região pode parecer muito pequenina e sem importância para voces, que não a conhecem, mas não é. É muito grande e importante no país”.

E continua Sophie: “Nos últimos três anos, quando digo que sou russa, as perguntas são smpre as mesmas, sobre KGB, Stalin, Gulag e misseis. Mas não é esta a Russia da qual me lembro E as pessoas ainda não esqueceram”.

E finaliza dizendo que a canção que irá interpretar fala melhor das suas lembranças do país.

E canta “Ochi Chernye”, que traduz-se como Olhos Negros.

Ao assistir o vídeo da apreentação dela em Montreal, ocorreu-me escrever este post, através do qual, além de falar de jazz e mulher bonita, que são coisas de meu agrado, poderia também colocar alguma coisa em russo no blog, já que o fiz alguma vezes no idioma inglês.

Com isso, eventuais visitantes da Russia, Ucrania e adjacências, que sei existirem pelas estatísticas do Blogger poderão se sentir homenageados. Os russos foram muito importantes na derrota do nazismo.

E como nem todo mundo, eu no meio, fala ou entende russo, vai a versão para o inglês que é mais palatável.

á“chi chórnyje

á“chi chórnyje, óchi plámjinny
I manját anjᬠfstrány daljnyje,
Gdje tsarjá¬t ljubjófj, gdje tsarjá¬t pakój,
Gdje stradánja njét, gdje vrazhdá½ zaprjót

Nje fstrjichál by vas, nje stradál by tak,
Ya by prózhyl zhyznj ulybájasja.
Vy zgúbjilji minjá, óchi chórnyje,
Unjisljᬠna vjek majó schástje.

á“chi chórnyje, óchi zhgúchije
á“chi strásnyje i prikrásnyje!
Kak ljubljú ja vas! Kak bajúsj ya vas!
Znatj uvá¬djil vas ja vdrobryi chas!


Dark eyes

Dark eyes, passionate eyes
Burning and splendid eyes
How I love you, how I fear you
Verily, I espied you in an ill-starred moment

Oh, not for nothing are you darker than the deep!
I see mourning for my soul in you,
I see a triumphant flame in you:
A poor heart immolated in it.

But I am not sad, I am not sorrowful,
My fate is soothing to me:
All that is best in life, God gave us.
In sacrifice I returned to the fiery eyes!

Ouçam (e vejam) a interpretação jazística da Sophie, para a canção russa e para a brasileiríssima “Água de Beber”, nos links abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=itbJkf74z24
http://www.youtube.com/watch?v=3xjcoBat2E8 Agua de beber

21 de novembro de 2011

FRIBURRO

 Por
Carlos Frederico M B March



Não, não é erro de digitação. É Friburro mesmo, Friburgo Burro!

Refiro-me à recente prática das blitzes da Lei Seca nessa antes aprazível cidade serrana fluminense, uma ação totalmente intempestiva, tendo em vista os recentes e trágicos acontecimentos dos quais ela vem tentando se recuperar. 

A intenção aqui não é abordar políticas de recuperação da cidade ou prevenção de tragédias. Quero tratar de Lei Seca. É um exagero típico de país sub desenvolvido, com cunho bombástico e popularesco, quando não motivada por radicais religiosos, cuja parcela de participação no governo aumenta assustadoramente.

Não tem muito tempo atrás existia uma lei que preconizava um limite para a ingestão de álcool caso o cidadão fosse dirigir, algo que na prática significava cerca de 2 chopps ou 2 taças de vinho. Lembro ainda que há estudos médicos reconhecendo o benefício à saúde pela ingestão diária dessas duas doses de bebidas alcoólicas, notadamente o vinho tinto.

A nova Lei, dita Seca, zerou os limites. Se um cidadão que tome as tais duas doses for pego dirigindo perde sua carteira por estar "dirigindo embriagado", paga uma elevada multa e se porventura houver bebido mais um pouco pode ser até preso. Excetuando casos de reais excessos, é um rigor e uma humilhação que pode desestruturar a vida de um indivíduo íntegro, honesto e até prejudicar sua família.

Não estou fazendo apologia à bebida alcoólica, até porque reconheço ser uma droga perigosa, cujo abuso pode levar à destruição de personalidades, de famílias, de vidas. Mais perigosa ainda por ser socialmente aceita, ao contrário de maconha, cocaína e outras drogas ditas pesadas. No entanto, 2 doses não mudam praticamente nada. Nem no nosso comportamento social, nem na maneira de dirigir. Tanto assim que a lei anterior, sensata e vigente por décadas, assim permitia.

Qual teria sido o motivador do recrudescimento da lei? Diminuir os acidentes de trânsito, alega-se. Diminuíram? Pontualmente pode ser que sim, mas na média não. E a blitz não pega cocaína, maconha, anfetaminas... Nem desajustados para quem o carro traz uma sensação de poder e superioridade irresponsável, motoristas que podem até ter passado numa prova de habilitação mas que são verdadeiros criminosos no trânsito.

Voltemos a Nova Friburgo, que vem de uma calamidade que até hoje está viva no cotidiano de quem sofreu severas perdas, sejam materiais ou de vidas. Entre outras fraquezas existentes na administração pública, recentemente assunto da mídia por conta de mau uso das verbas encaminhadas ao município para recuperação, cito a incapacidade dos bombeiros de lidar com incêndios florestais. O de outubro de 2007 perdurou por mais de 5 dias e destruiu a vegetação de quase todos os morros do Centro e do Cônego, locais que em janeiro de 2011 foram protagonistas de grandes deslizamentos. Volta e meia os incêndios voltam a assolar as matas da cidade, como agora em setembro próximo passado.


Incêndio florestal em Friburgo, outubro/2007




Incêndio florestal em Friburgo, setembro de 2011



Tudo que se puder fazer para recuperar econômica, social e emocionalmente a cidade é válido. E isso obviamente passa pelo estímulo ao turismo, que em Friburgo tem como uma de suas maiores expressões a gastronomia. Gastronomia de nível sempre vem acompanhada (diz-se harmonizada) com bons vinhos, hoje em dia até com cervejas gourmet. O limite de duas doses é perfeitamente adequado a uma boa refeição.

Entra a Lei seca e a Polícia resolve fazer blitzes. Tenham em mente que Nova Friburgo não tem estrutura alternativa de locomoção adequada: linhas de ônibus insuficientes, táxis cobrando uma fortuna por corridas pequenas e praticamente inexistentes depois de certa hora, nenhum serviço de vans ligando os polos gastronômicos aos bairros ou rodoviárias urbanas...

Isso posto, perguntem aos donos de restaurantes, bistrôs e bares o que aconteceu com a frequência a seus estabelecimentos: uma queda significativa no movimento. A notícia vem rapidamente se espalhando no meio turístico e, aliada aos conhecidos desmandos no uso de recursos para prevenção de novas catástrofes, provocará a exclusão de Nova Friburgo como destino de escolha.

Eu sou da opinião que a Prefeitura e a Polícia de Nova Friburgo deveriam se organizar melhor para coibir os abusos no trânsito sem prejudicar a frágil situação que a cidade vivencia, sendo que esta sim, deveria ser alvo da máxima prioridade nas ações da prefeitura. Aliar o estigma de tragédia iminente à ameaça dos visitantes perderem o direito de dirigir por conta de um único jantar harmonizado é receita certa para relegar a cidade ao mais baixo patamar turístico.

A menos que seja política municipal reduzir Nova Friburgo a uma cidade operária, destinada a atender apenas a sua numerosa mas modesta população periférica, expulsando todos aqueles que viam nessa antes simpática cidade serrana um chamariz para passar umas férias ou até descansar os ossos na aposentadoria, como eu.

19 de novembro de 2011

Lojas de Departamentos - Shoppings





Fico intrigado porque, no Brasil, lojas de departamentos - Magazines - que foram bem sucedidas, viraram referência e tiveram prestígio, não resistiram  a algumas transformações ou não foram bem administradas e acabaram por encerrar atividades. Algumas falidas por completo. Algumas  destas firmas, com origem no exterior, sucumbiram com a chegada dos Shoppings Centers, foi isso?

O conceito dos shoppings realmente é a mesmo das lojas departamentalizadas, ou seja, vendem uma variedade grande de produtos, num grande espaço físico, mas de um só endereço. A diferença e penso que isto pesou muito, é a área de estacionamento. Imaginem estacionar no centro de São Paulo, para fazer compras no Mappin, ou na cinelância no Rio, para ir a até a Mesbla, por exemplo.

O Mappin, desde 1937, realizou os sonhos de consumo da classe média alta, vendendo novidade e lançamentos.
Foi uma loja de departamentos tradicional do Brasil, com sede na cidade de São Paulo, com o nome oficial de Casa Anglo-Brasileira S/A. Com origens em 1774, na cidade de Sheffield, na Inglaterra, foi trazida posteriormente para o Brasil pelos irmãos Walter e Hebert Mappin.
Durante os 86 anos em que atuou em São Paulo, foi uma das pioneiras do comércio varejista. Faliu ao final do anos 1990.
Vejam as imagens abaixo e ao lado:
                                                     
A Sandiz, pertencia ao Grupo Pão de Açúcar, até 1987,  quando foi vendida ao grupo holandês Susa, que é ligado ao grupo Vendex. Em Niterói, funcionava no prédio e terreno onde hoje está o Bay Market, ao lado da estação das barcas, na Rua Visc. do Rio Branco. Encerrou suas atividades no inicio da década de 1990. A denominação deriva das iniciais dos nomes de família do controladores: Santos Diniz (Grupo Pão de Açúcar).
No Orkut tem uma comunidade "eu zuava na Sandiz"

A Mesbla foi uma cadeia de lojas de departamentos que iniciou suas atividades em 1912, como filial de uma firma francesa, e teve sua falência decretada em 1999.

A Mesbla tinha filial em Niterói, e hoje também é parte de um shopping, no caso o Plaza, ao qual se liga por uma passarela. No Rio de Janeiro, no Passeio Público, o prédio era encimado por um relógio tido como pontual.
Orgulhavam-se seus funcionários em afirmar que a Mesbla só não vendia caixões funerários, que são para os mortos; para os vivos tinham todas as mercadorias, desde botões até automóveis, lanchas e aviões.

Já a Sears funcionou num endereço famoso na praia de Botafogo, no Rio de Janeiro, até 1992, quando encerrou as atividades. Quando os americanos se retiraram, em 1983, o controle passou para um grupo holandês.
A Sears, Roebuck and Company é uma rede de lojas de departamentos americana sediada em Chicago. A rede foi fundada no final do século XIX. Possui lojas nos Estados Unidos, Canadá e México.


Eletroradiobraz, vista interna
A Eletroradiobraz nem chegou ao Rio. A firma  nasceu nos anos 40, no Bairro do Brás, na Av. Rangel Pestana, próximo da estação ferroviária e da Confeitaria Colombo no Largo da Concordia, na cidade de São Paulo.
Começou como loja consertos e depois de venda de eletrodomésticos, em São Paulo. Quando resolveu diversificar e vender outros artigos, inclusive alimentícios, perdeu-se por completo. A rede (eram várias lojas populares) acabou adquirida pelo Grupo Pão de Açúcar que em seguida o fechou.


No exterior, ainda pontificam grandes Magazines, como os abaixo:


Galeries Lafayette é uma loja de departamento francesa. A loja principal da fica na Boulevard Haussmann em Paris, e é conhecida como Galeries Lafayette Haussmann e tem 10 andares.

Em 1893 dois primos abriram uma loja na esquina da rue La Fayette e da Chaussée d'Antin, em Paris. Em 1896, a empresa havia crescido e comprou todo o prédio n°1 da rue La Fayette. Em 1905 os prédios n°38, 40 e 42 da boulevard Haussmann e n°15 da rue de la Chaussée d'Antin também foram comprados e incorporados à loja. Tem como slogan: "Ici, la mode vit plus fort." ("Aqui, a moda vive mais forte.")

A Harrods é a mais luxuosa e exclusiva loja de departamentos do mundo, localizada na rua Brompton Road, Knightsbridge, Londres. O lema da Harrods é Omnia Omnibus Ubique - "Todas as coisas, Para todas as pessoas, Em todo lugar". Muitos de seus departamentos, incluindo o  Food Hall (restaurantes de várias cozinhas), são famosos em todo o mundo.



El Corte Inglés é uma cadeia espanhola de lojas de departamento. Conta com mais de cem localizadas em todas as importantes cidades espanholas. A expansão internacional do grupo começou em 2001 em Portugal, com a abertura de uma grande loja em Lisboa, seguida  de outra unidade em Vila Nova de Gaia.

Tem como slogan "Não se conforme com menos, não lhe custará mais."



A loja de departamentos KaDeWe foi uma das primeiras do gênero a ser aberta em Berlim. Inaugurada em 1907, desde o começo já contava com uma grande variedade de produtos. A filosofia da KaDeWe sempre foi basear o seu comércio em artigos de primeira categoria e nas grandes marcas. A Kaufhaus des Westens (popularmente conhecida como KaDeWe) está instalada em uma área de 20.000 metros quadrados. Lá se encontra uma grande variedade de produtos e serviços, tais como moda, cosmética e iguarias do mundo inteiro. 

18 de novembro de 2011

Porgy and Bess

Há anos numa conversa com Ricardo, meu filho mais novo, disse que precisava de não mais do que 10 CDs, porque quando tinha vontade e/ou tempo para ouvir música, ouvia sempre os mesmos e, lógico, os que mais gostava.

E nesse caso não há a dúvida do biscoito: “vende mais porque está sempre fresquinho ou está sempre fresquinho porque vende mais”.

Ouço mais porque gosto mais, simples assim.

Quem consegue tempo para ouvir 10 horas de música por dia? E ouve todo dia? Só se viver disto, como os produtores musicais, arranjadores, DJs, esse povo.

Minha dificuldade talvez fosse decidir quais os 10 CDs deveria possuir e tê-los sempre à mão, porque tenho mais de 10 que são muito bons, para meu gosto musical. E cadê coragem para me desfazer dos excedentes?

Para encerrar a participação do Ricardo neste post, e não parecer gratuita a entrada dele na história, informo que ele fez uma ironia, e encerrou o assunto com um duvi-de-ó-dó.

Passados já alguns anos, não mudei de opinião quanto ao fato de que poderia viver muito bem com 10 CDs, porque, com efeito, não ouço mais do que 10 por ano. Deixando claro, não ouço mais de 10 diferentes, ouço muito mais de 10 ao longo de um ano, mas os mesmos de sempre. Repito alguns ad nauseam.

Mas dou a mão a palmatória de que não me contentaria em possuir apenas 10. Simplemente porque os 10 preferidos mudariam de um tempo para outro, de uma fase para outra, de um momento para outro.

Sem contar as recaídas. Recentemente fui a exposição do Miles Davis, no Centro Cultural Banco do Brasil. Não resisti e acabei comprando o CD com “Porgy and Bess”, embora já possuísse dois álbuns com esta opereta completa: do Louis Armstrong com a Ella Fitzgerald e Ray Charles com Cleo Laine. A versão do Armstrong com a Ella é sensacional, mas a do Ray Charles com a Cleo é imperdível.



Enquanto voltávamos para casa, meu filho Jorge, com quem fui à exposição, colocou o CD para ouvirmos. Não me encheu os ouvidos, não me arrepiou. O Jorge comentou, dá outra chance e ouve de novo em casa.

Não seria verdade dizer que hoje este CD estaria entre meus 10 preferidos, mas certamente me agrada ouvi-lo de olhos cerrados, bem relax, deixando a música penetrar pelos meus poros, entrar na corrente sanguínea e me anestesiar.









Para quem não gosta de jazz (nenhuma indireta, viu Carlos Frederico), recomendo PORGY AND BESS, ópera em 3 atos ( music by George Gershwin, libretto by DuBose Heyward, and lyrics by Ira Gershwin and DuBose), gravação de 1997, com a London Philharmonic Orchestra e The Glyndenbourne Chorus, regidos por Sir Simon Rattle .

Entre as dezenas de interpretações de "Summertime", parte integrante de "Porgy anda Bess", como a de Janis Joplin, muito apreciada, entendo que a de Ella Ftzgerald é imbatível. Ouçam em: http://www.youtube.com/watch?v=MIDOEsQL7lA