Estarei trazendo a este anexo, para sentar em minha mesa, redecorada, alguns dos frequentadores do pub e convidados especiais, para trocarmos ideias.
Inicio pelo mais idoso, amigo de mais de sessenta anos, desde os bancos secundaristas, no Liceu Nilo Peçanha, em Niterói, que por sinal estampa a capa de um dos livros sobre a mesa, de autoria do juiz de direito aposentado Carlos Augusto Lopes Filho, para mim desde sempre Carlinhos, que me dá o prazer desta conversa:
Começo com amenidades; acompanha-me na Guinness ou prefere outra bebida?
Carlinhos, dois músicos estão com seus respectivos instrumentos, representados por bonecos de resina, sobre nossa mesa. Você prefere os de sopro ou os de cordas? Se pretendesse ser um bom instrumentista (se não é), qual escolheria?
Carlinhos, dois músicos estão com seus respectivos instrumentos, representados por bonecos de resina, sobre nossa mesa. Você prefere os de sopro ou os de cordas? Se pretendesse ser um bom instrumentista (se não é), qual escolheria?
Carrano, boa noite. Prazer enorme em dividir uma mesa com você, nós que já compartilhamos tantas outras em nossa juventude, não só as de bares, mas, principalmente, a do Grêmio Cultural Nilo Peçanha, nos idos de 58/59, do século passado.
ResponderExcluirApesar de não beber cerveja há algum tempo, te acompanho na Guiness, mas não a clara que você tem sobre a mesa. Prefiro a bem escura, bem amarga, com um bom colarinho.
Quanto ao instrumento que preferiria tocar, claro que seria o violão. Tentei aprender por duas vezes. Uma, ainda com onze anos de idade, com um excelente professor, Chiquitinho, quando eu morava na Amaral Peixoto, no apartamento que você conheceu. Tentei por dois anos, acabei desistindo.
A segunda tentativa, já adulto, com quase quarenta anos, com um também excelente professor, Roberto Nunes, filho de um outro extraordinário violonista, Ademar Nunes. Foi quando surgiu minha admiração pela obra de Noel Rosa e depois de eu ter passado dois anos trabalhando no interior, onde ouvia e participava de serestas todas as noites. Dessa vez, até tentei aprender mais seriamente, mas o trabalho no tribunal do Júri, com noites mal dormidas, não me deixou tempo livre para praticar...
ResponderExcluirJá sabemos algumas coisas a seu respeito, em face de suas intervenções, tais como que está aposentado, adora viajar e tem uma simpatia especial pela França, torce pelo Botafogo, praticou esportes e coisas correlatas.
Agora quero aprofundar um pouco.
Como advogado já tive pequenos conflitos de consciência. O magistrado tem conflitos na formação de suas convicções?
Bom dia, Carrano. Claro, o magistrado sempre DEVE ter conflitos quando forma suas convicções. Esse, talvez, seja o maior dilema com que se defronta o juiz ao decidir uma causa: o saber pesar as duas versões cuidadosamente, analisar profundamente a prova produzida, para depois aplicar a lei segundo o seu convencimento. Infelizmente, nem sempre a prova é bem produzida (principalmente, em matéria criminal, com laudos falhos, depoimentos tendenciosos ou inverídicos), e, muitas vezes, a lei vigente não é a adequada ou a mais correta para a questão em discussão. Mas, o juiz tem que decidir. E, aí entra o bom senso, o sentimento que cada um possui do que é certo ou errado. Muitas vezes condenei, porque a prova e a lei assim me obrigavam, mesmo convencido da culpa do acusado, mas, sempre pensando: será não merece uma oportunidade? Mandar para dentro do nosso falido sistema prisional alguém que poderia ter uma chance de recuperação?
ResponderExcluirOutras vezes, também intimamente convencido da culpa do acusado, acabei por absolvê-lo, porque a prova foi mal feita, falha, ou porque o advogado foi infeliz nas suas colocações.
Infelizmente, o enorme volume de trabalho com que se deparam diariamente os juízes (apesar de poucos acreditarem nisso), impede que ele faça um exame detalhado da prova ou mesmo que a produza à exaustão, para que, na hora de decidir, tenha o mínimo de dúvida quanto à decisão a tomar.
O grande mal da magistratura, desde o meu tempo, é que os juízes acabam ficando mecanizados, automatizados, não olham as provas com cuidado, decidem por atacado para não deixarem o trabalho atrasar. Por isso, talvez, tenha optado pelo Tribunal do Júri.
Teria mais a debater, se você permanecer no assunto em outra oportunidade.
Agora, minha vez de perguntar: acho que você cursou o científico, assim como eu, verdade? Pretendíamos seguir outras carreiras, no ramo das exatas ou biológicas, certo? Por que acabou cursando Direito?
ResponderExcluirCarlinhos, bom dia!
Parabéns por sua compreensão do papel do juiz de Direito e pela análise do poder judiciário.
Podem pensar que se trata de julgamento ditado pelo coração, em face da amizade de muitos anos, mas a verdade é que sua aposentadoria tão precoce foi uma perda para a magistratura. E olha que jamais atuei na área criminal.
Quanto a sua pergunta, é fácil responder: não sei ao certo.
Mas posso especular a respeito. Vamos aos fatos. Achava (e ainda acho) que tenho vocação para militar. A disciplina e o respeito a hierarquia são coisas que prezo muito.
Preparei-me para a carreira militar com estudos adicionais de matemática e língua portuguesa que eram matérias praticamente eliminatórias para ingresso nas escolas militares (marinha e aeronáutica, as que tentei).
Uma inesperada discromatopsia diagnosticada no exame médico de ingressa na Força Aérea Nacional, podou minha carreira.
Na vida civil, para a qual não me planejei, só via alguma coisa ligada a palavra, escrita ou oralizada. Jornalismo era insipiente a nível de formação universitária (meu pai era jornalista formado na prática consuetudinária).
Restou Direito, com as seguinte vantagens momentâneas: ingresso mais fácil (minha turma tinha mais de 200 alunos) e com o adicional de ser de gosto de meu pai, bacharel na vida prática.
Era juiz do Tribunal de Justiça Desportiva (presidente do órgão quando faleceu) e na atividade funcional, como fiscal de rendas do Estado, lotado na inspetoria seccional, tinha como atribuição julgar recursos dos contribuintes. Sabia tudo da legislação tributária.
Em linhas gerais é esta a razão. Poderia acrescentar que dois de meus melhores amigos na época, Hermes Santos e Mário Castelar, iriam prestar o vestibular para Direito. Mais tarde o Hermes fez também psicologia/pedagogia.
Agora pergunto, mudando o rumo da prosa, você, ocasionalmente, estava em Paris quando do incêndio da Notre-Dame, e até fotografou desde a janela de seu hotel. Que outro acontecimento planetário gostaria de ter testemunhado?
Carrano, ficou uma dúvida na minha pergunta: você cursou o científico ou não? Não tenho lembrança.
ResponderExcluirSeriam alguns os acontecimentos que eu gostaria de ter testemunhado, até para constatar se as versões dos historiadores estão corretas ou não.
Estávamos eu e um dos meus filhos em Saint Jean de Luz, cidade do sul da França, na região basca (onde Luiz XIV foi coroado). Tínhamos acabado de almoçar, estávamos fazendo uma rápida sesta, eram quase duas da tarde, hora local. Eu estava deitado numa das camas, meu filho no andar de cima do beliche de nosso quarto. Ele já dormia, eu via distraidamente a emissão de TV. Nesse momento, apesar do som do aparelho estar bem baixo, ouvi nitidamente os gritos do locutor francês: "vai colidir, vai colidir..." Olhei mais atentamente para a tela e reparei que um avião estava prestes a atingir um arranha-céu. Não consegui identificar imediatamente o local, pensei até que fosse um daqueles filmes de King Kong, quando os aviões voam em torno do macaco no alto do Empire State Building. Aumentei rapidamente o som da TV e li as legendas que corriam rapidamente numa faixa da parte inferior: "As Torres Gêmeas" estavam sendo atacadas num ataque terrorista... Acordei meu filho e, juntos, assistimos ainda o ataque do outro avião à segunda torre, bem como a queda das duas. Foram momentos trágicos, transmitidos ao vivo pela TV americana... Como o incêndio da Notre Dame...
Outro acontecimento que gostaria de ter testemunhado seria o desembarque aliado no dia D, em 6 de junho de 1944...
Mais um outro: talvez a execução de Luís XVI e Maria Antonieta...
Aqui, no Brasil: a assinatura da Lei Áurea, o suicídio de Getúlio, a missa do Descobrimento...
Pergunto eu: se a "Máquina do Tempo" já estivesse funcionando (acredito que vai estar um dia), qual época ou qual cena da História você teria gostado de presenciar como testemunha invisível?
Carrano, por favor, dê atenção aos outros componentes da mesa, não fiquemos só os dois nesse diálogo, prazeroso mas não exclusivo...
ResponderExcluirSim cursei o científico no Liceu, exatamente porque não havia, ainda, decidido fazer Direito. Caso contrário teria me matriculado no curso clássico outra opção do colégio.
Sobre sua pergunta, gostaria de estar na nave espacial que levou os astronautas à lua e ter podido, também, pisar naquele solo aparentemente poeirento. E, desde lá, ver nosso planeta azul.
Em certo momento, em seu blog, você mencionou haver assistido na TV, em 2017, a remontagem daquele que foi o último show da Lady Day, realizado em 1959, no Emerson’s Club, na Filadélfia, e que se impressionou com a qualidade vocal da Billie Holiday (provavelmente em playback) na citada remontagem.
Fiz esta digressão para perguntar: algumas pessoas têm, por uma razão ou outra, uma canção de suas vidas, você teria alguma que seja a trilha sonora da sua?
O papo está bem interessante. Até merecia um 12 anos, puro, sem gelo. Mas, não, não vou contrariar meu médico. Se me permite, troco a Guiness por um Sancerre tinto. E, James, por favor, minha mineral sem gás e sem gelo.
ResponderExcluirInsisti em saber se você tinha cursado o científico no Liceu por um motivo: por que fez Direito, se o curso médio adequado seria o clássico?
Você já me respondeu e algo parecido aconteceu comigo. Também cursei o científico pretendendo estudar Medicina, a carreira de meu pai. Muito por influência dele e alguma coisa por eu não ter nenhuma definição, naquela época, sobre o que pretendia realmente ser na vida. Até fiz o vestibular de medicina sabendo que não iria passar e, para não ficar sem um diploma, também fiz o de Direito, muito mais fácil. Mas, sem nenhuma vocação para a carreira. Escrevi sobre isso numa matéria do meu blog, como o acaso na vida das pessoas pode modificar tudo aquilo que haviam planejado. Como nosso livre arbítrio não é absoluto, apenas relativo, e o acaso, o destino acabam quase sempre interferindo e modificando nosso pensamento e nossas diretrizes de vida...
Quanto à canção da minha vida, teria algumas que acho extraordinárias: várias de Noel, algumas de Lupiscínio, outras de Maysa e Dolores Duran, Marisa Gata Mansa, Tom Jobim e Vinicius, Sylvio Caldas, Orlando Silva, Mario Reis, mas, uma me marcou mais: "Pra machucar meu coração", de Ary Barroso, com João Gilberto e Stan Getz. Nunca gostei muito de Ary Barroso, mas ele compôs algumas músicas excelentes, e essa me marcou muito, por tê-la ouvido pouco tempo depois da morte de meu pai e por estar indo trabalhar no interior do Estado, pouco antes do meu namoro com minha mulher...
Minha pergunta: por que tornou-se vascaíno? Algum motivo especial?
ResponderExcluirEm várias de minhas postagens neste espeço virtual já contei o porquê de minha opção pelo Vasco, tendo um pai rubro-negro e uma mãe tricolor.
Aos sete anos (1947), quando chegou o momento de optar, o Vasco da Gama era um clube vencedor. Tinha um elenco fabuloso, a tal ponto que na Copa de 1950 cedeu sete jogadores para o selecionado nacional. E já gostava, como até hoje, de me filiar a vencedores.
A cereja do bolo aconteceu naquele citado ano de 1947 quando o Vasco recebeu para uma partida amistosa o poderoso Arsenal, da Inglaterra, o então bicho-papão do futebol mundial. E ganhamos por um a zeto, com gol do Nestor.
Pronto, estava estabelecida a relação de paixão clubística. E, de quebra, adotei o Arsenal como meu clube inglês de preferência.
Mais tarde lendo sobre a história do Vasco, sobre a construção de seu estádio, sobre a inclusão dos negros, aí mesmo é que me dei conta de ter feito uma boa opção.
Estes médicos são um pé no saco, a guisa de vivermos mais um par de anos, nos impedem de aproveita-la a cada instante (rsrsrs).
Sobre a mesa, entre livros de meus filhos, um ficcional e outro de poesias, temos aqui um de sua autoria dedicado ao Liceu Nilo Peçanha. Li, também de sua lavra, “Os desbravadores”, não só porque você teve e gentileza de me presentear com um exemplar, mas também porque o colocou em capítulos em seu blog, em 2016.
Então me diz quem são suas referências literárias? Algum festejado, clássico, tipo Shakespeare, Bernard Shaw, Dostoiévski ou Victor Hugo?
Ou seria algum em língua portuguesa?
Eu escolhi meu clube predileto na final do Campeonato Carioca de 1957. Até então, fissurado pelo futebol como sempre fui, desde a Copa do Mundo de 1950, pratiquei o esporte desde pequeno, desde meus 8 anos de idade. Admirava os clubes e os grandes jogadores da época. Tinha vários times de futebol de mesa, com "craques" dos diferentes cariocas. Até por afinidade e frequência, torcia pelo Canto do Rio, que então disputava o carioca de futebol, e cuja sede frequentei e fui atleta. Não perdia um jogo do clube no Caio Martins.
ResponderExcluirMas, como o time era fraquinho, não ganhava quase nada, tinha que achar um clube para torcer que ganhasse alguma coisa. E, nessa citada final de 1957, vi Garrincha, Paulinho Valentim, Didi, Quarentinha, Nilton Santos e alguns outros derrotarem o Fluminense de Castilho, Pinheiro, Valdo por históricos 6 X 2. Aí, me decidi, o clube de minha preferência estava escolhido... Não me arrependo dessa escolha, apesar da trajetória nem tão brilhante assim do clube nos dias atuais...
Vamos aos escritores: li e gosto muito de Dostoiewsky, Alexandre Dumas, Margareth Mitchel, entre os estrangeiros. Entre os brasileiros, li Érico Veríssimo, Jorge Amado, José de Alencar, Nelson Rodrigues, Fernando de Moraes...
Se recebi alguma influência nas coisinhas que escrevo, acredito que foi de Nelson Rodrigues...
E, você? Suas músicas e escritores preferidos?
ResponderExcluirRapaz, é melhor sairmos para arejar e vamos até o Poppies Fish & Chips, na 6-8 Hanbury St, Spitalfields, comer a especialidade da casa - fish and chips - que como você sabe é uma combinação tradicional entre os londrinos.
Isto porque a conversa poderá ir longe, em se tratando de música e literatura, e vai bater a fome.
Não sei porque cargas d'água sempre fui fã da música popular norte-americana. Ouvia, direto, a programação da Rádio Metropolitana, em especial o "Pelas esquinas Beverly Hills" que tocava as big bands (Tommy Dorsey, Artie Shaw , Glenn Miller, entre outros).
Sinatra e Ella Fitzgerald me encantavam e encantam até hoje. Na sequência, com a maturidade, cheguei ao blues e ao jazz.
Não desprezo a música brasileira, antes pelo contrário, acho sensacionais alguns versos como: "na rua uma poça d'água, espelho de minha mágoa, transporta o céu para o chão" ou ainda " louco de amor no seu rastro, vagalume atrás de um astro" e ainda estes outros "... a lua furando nosso zinco salpicava de estrelas nosso chão".
Fora das valsas românticas, do cancioneiro brasileiro, gosto também de alguns versos do pagode do Zeca, ou do Martinho da Vila. Deste último acho o máximo da criatividade e da leveza, a solução que deu nos versos "Eu me possuo e é na sua intenção".
A bossa nova teve seus momentos e durante muito tempo curti. Acho Tom Jobim um gênio que atravessou as fronteiras nacionais.
Como estamos chegando ao nosso destino, pelo metrô londrino, dos mais antigos do mundo e realmente muito prático, adianto que na literatura Shakespeare está no topo da pirâmide, assim como Dostoiewsky, autores que li graças a biblioteca pública existente do outro lado da Praça da República, onde fica o Liceu. Fui sócio enquanto estudei lá, retirando para leitura em casa.
Nelson Rodrigues é um caso a parte. Li tudo ou quase tudo e vi encenado em teatro. Inclusive as crônicas esportivas.
Acho-o mais do que um dramaturgo, um sociólogo que é capaz de dissecar o espírito humano (baixeza, caráter, egoísmo, inveja ...)
Na linha parecida, de análise de comportamento social, coloco José Saramago, para ficar na língua portuguesa.
Mas Dostoiewsky e Shakepeare são imbatíveis neste quesito da análise comportamental do ser humano.
Bem, agora alimentados, podemos retornar ao pub para a "saideira"; enquanto isso me diga: se fosse possível eleger para conduzir o Brasil algum dos estadistas (homem ou mulher) que se destacaram, no mundo, nos dois últimos séculos, qual você escolheria?
Carrano, nesta nossa peregrinação por Londres, você é meu guia, pois conheço pouco da capital inglesa. Quando tenho ido lá, fico num hotel perto da estação de trem St. Pancrass, já que geralmente chego lá vindo pelo Eurotunel. Dali, descendo a Totenhanm Road, chego até o Picadilly Circus e depois até o Big Ben. Já andei no metrô de Londres, mas só em voos curtos. Se puder, vamos a um restaurante que sirva um bom "steak" ao ponto, pois acho o cúmulo do mau gosto comer peixe com fritas. Desculpe a sinceridade.
ResponderExcluirTeu gosto musical é mais erudito que o meu. Dos americanos gosto de Sinatra, Nat King Cole, Billy Holiday. Nossa geração foi muito influenciada pelo rock, por isso ouvi muito Elvis, Sedaka, Bill Halley, Jerry Lee, Little Richard, até mesmo Roberto e Erasmo Carlos.
Bem lembrados os nossos Zeca Pagodinho e Martinho da Vila.
Não sei, entre os estadistas, talvez escolhesse Churchil, Roosevelt, Mandela, Obama. Mas, sinceramente, acho que nenhum deles conseguiria dar jeito no Brasil... a política aqui é muito primária, muito rasteira, por demais impregnada de vícios antigos...
Quais seriam suas preferências como estadistas?
ResponderExcluirAbraham Lincoln, por seus feitos em prol da união da nação, dividida por guerra intestina. Evitou diplomaticamente que o Reino Unido reconhecesse os Estados Confederados como nação independente. Por seus esforços pela abolição da escravatura. E outros feitos e realizações importantíssimas para o que os EEUU se transformassem na maior potência do universo.
Winston Churchill, e bastaria um discurso para qualifica-lo como um dos grandes nomes do mundo ocidental: "nada tenho a lhes oferecer senão sangue, suor e lágrimas", ou pouco mais ou menos isso.
Menção espacial para Helmut Kohl e Angela Merkel chanceleres alemães. E, porque não, Henry Kissinger, atuante diplomata americano que por quase uma década comandou a politica externa de seu país.
Amigo Carlinhos, peço sua licença para me retirar, mas pedirei ao James para ficar a sua disposição para atende-lo como merece.
Tenho que recepcionar outro convidado para uma conversa privada. Não tão privada assim, porque tal qual esta nossa, ficará transcrita nos anais da casa para consulta.
Também concordo com Lincoln e Merkel.
ResponderExcluirBoa noite, Carrano, foi um grande prazer bater um papo, mesmo que virtual com você, depois de tantos anos. Mesmo que nos tenhamos conhecido relativamente bem na época liceísta, sempre sobrou alguma coisa para debater sobre nossas vidas adultas.
Dê a atenção necessária e devida aos demais ilustres componentes da mesa, pois eles bem o merecem.
Pode deixar, ficarei em boas mãos. Eu e o James já conhecemos a nos entender bem, como o fizeram o Zezinho no Riviera, o Manuel no Manel's e o Braz, na Gruta de Capri, além de tantos outros amigos garçons que fui conhecendo durante a vida...
ResponderExcluirImaginei que você ponderaria que Henry Kissinger não foi exatamente um chefe de Estado ou mesmo chefe de governo, no que estaria correto. Mencionei pela personalidade e habilidade de negociar.
Seria justo colocar Margaret Thatcher no mesmo nível da Merkel?
Você se relaciona bem com garções, já tendo inclusive prestado homenagem em seu blog.
Boa noite e muito grato.