28 de abril de 2017

O Brasil venceu !

A greve contra o país se não fracassou, pelo menos as adesões “voluntárias” ficaram muito aquém dos anseios dos baderneiros.

Sim, baderneiros, vândalos, aproveitadores e ... parasitas.

Enquanto os trabalhadores em nome dos quais os sindicalistas fazem agitação, piquetes e depredam patrimônio público e privado, repito, enquanto isso os trabalhadores trabalham.

Os parasitas da CUT et caterva, têm garantia de emprego, estabilidade, não podendo  ser demitidos das empresas às quais estavam vinculados, antes de se afastarem para promover baderna, inquietação e insegurança social,  vivendo da arrecadação do famigerado imposto sindical ou contribuição sindical, que tira de cada trabalhador o salário correspondente a um dia de trabalho.

Eis aí uma razão para se oporem a reforma trabalhista.

O que oferecem em troca? Carros de som através dos quais veiculam discursos vazios, repetitivos, rançosos, que estimulam conflitos e ódios. Incendeiam veículos de transporte de passageiros, paralisam escolas e universidades prejudicando a tão necessária melhoria da educação no país.

Lamento que alguns professores e diretores de escolas públicas e universidades estimulem, facilitem  e até adiram às greves irresponsáveis, que não levam a coisa alguma. Ao final, sem conquistas substanciais no respeitante a melhoria do ensino o que fazem?

Vejam o absurdo, a hipocrisia, fazem acordos assegurando a reposição das aulas perdidas. É muito desplante e cara de pau de parte a parte: alunos e professores. Como é possível repor em uma semana as aulas que não foram ministradas ao longo de dois ou três meses?

Nobel para os gênios que conseguem compactar em uma semana o conteúdo de três meses de aulas não ministradas. Acho que o com este achado poderemos formar médicos em um ano. Por que cinco anos, se acharam uma fórmula mágica capaz de condensar 60 meses de aulas em apenas 12?

Mas é sempre assim que termina. E o Brasil não tem uma mísera universidade no elenco das mais conceituadas do mundo. Nem entre as 100.

Os sindicalistas são parasitas sim, são chupins ou ervas daninhas que vivem  utilizando os frutos do esforço e energia de seus pares. Vivem de quê? Do imposto sindical que é subtraído dos que trabalham de verdade.


Vejam o chupim e a trepadeira, que se aproveitam da seiva, calor e energia dos outros.




Alias que com a prevista abolição do imposto sindical, estes parasitas terão que realizar, construir,  para poderem convencer aos trabalhadores para que se associem e contribuam de forma espontânea para gerar recita para os sindicatos.

O fim da contribuição obrigatória para sindicatos já vem tarde. Vai ficar faltando acabar com a remuneração de horas paradas nas greves. Outra jabuticaba brasileira.

Esta greve contra o país atrapalhou a vida da sociedade hoje. Excetuados os trogloditas e baderneiros de sempre (alguns recrutados à soldo), poucos trabalhadores aderiram. A maioria não trabalhou por falta de transporte, por receio de agressões, não foi filiação aos propósitos políticos de CUT e sindicatos dirigidos por arruaceiros, agitadores, piqueteiros e salafrários.


O Brasil saiu ganhando hoje. Esperemos que o Congresso cumpra seu dever constitucional e de olhos no futuro aprove as tão necessárias e urgentes reformas trabalhista e previdenciária.

Vejam o que os sindicalistas e bandidos por eles cooptados não querem:


O farsante

Apedeuta, cachaceiro, dissimulado, farsante e se acha engraçado. Faz gracejo com coisas sérias. No exterior.

Não esqueçam que simulou greve de fome quando esteve preso, na época de sindicalista.

E segundo o ministério público federal chefe de quadrilha.

Esse camarada ainda está solto e, pior, acha que poderá ser eleito presidente da república.

Ouçam o piadista, mentiroso e enrolador como um Rolando Lero.

27 de abril de 2017

Carta aberta a Emílio Odebrecht

"Enquanto famílias tradicionais e ricas dos EUA ajudam o país criando fundações beneficentes e doando fortunas a universidades, a família Odebrecht preda e rouba o país.

Que vergonha, Sr. Emílio Odebrecht. O mínimo que esperávamos do senhor era um pouco de arrependimento. Mesmo que não passasse de um arrependimento "teatralesco" semelhante ao praticado por seu cúmplice sem pedigree, Lula da Silva.
Enquanto as grandes fortunas dos EUA se preocupam em honrar o nome de seus antepassados, ajudando seu país, a ciência mundial, o planeta ou alguma população em perigo, através de doações em dinheiro, o senhor, seus descendentes e subordinados saquearam a esperança e o sonho de nos tornarmos um país democrático e desenvolvido, tudo por ganância, usura, sede de poder sem limites. 


Se houvesse uma medalha destinada a homenagear os nomes que mais lesaram e roubaram nosso país, o senhor e seu amigo quadrilheiro Lula, subiriam no pódio para receber o presente. Vocês são imorais. Chamá-los de bandidos não dá a noção mínima do mal que vocês fizeram a​ nossa geração, aos nossos filhos e netos.
Os Rockefeller, Ford, Kennedy e Bill Gates serão lembrados em seus países e no mundo pelas contribuições que deram para a construção de um mundo melhor.


Não se iluda, desça de seu pedestal, engula a sua arrogância e o seu ar de superioridade, eles servem apenas para mostrar o quão o senhor é cínico, cruel, mau caráter e insensível. 


Sua família, Odebrecht, será eternamente lembrada como a família mais corrupta e que maior prejuízo trouxe ao povo brasileiro. 


Não se esconda atrás da velha conversa fiada que trouxe emprego e desenvolvimento ao país. A pilha de cadáveres produzidos nas filas dos hospitais do SUS, nas estradas mal cuidadas, na falta de segurança pública, na péssima qualidade de nosso ensino é muito maior. A ignorância do analfabetismo nos mantém alienados e usados por vocês. 


"Esse roubo existe há muito tempo, não fui eu quem criou a corrupção, eu simplesmente pagava a propina"...nos poupe, NÃO HAVERIA CORRUPTO SE NÃO HOUVESSE CORRUPTOR.

Vocês eternizaram a Família Odebrecht como a mais corrupta e os maiores traidores da nação brasileira. Um grupo empresarial de excelência em engenharia, mas um desastre em valores éticos, morais e humanos.  Vocês conseguiram entrar para a história."


(Roberto Correa Ribeiro de Oliveira)





Nota do blogueiro: 
Peço a Roberto Correa Ribeiro de Oliveira (ou a quem de direito) vênia para endossar, veiculando neste espaço virtual.
O texto está também em
http://juntospelobrasil.com/carta-aberta-ao-senhor-emilio-odebrecht/

26 de abril de 2017

As greves promovidas pela esquerda


Este texto poderá ser encontrado e lido  no sitio cujo link está a seguir:

Reproduzo aqui porque acho oportuno rememorar as fracassadas tentativas da esquerda, que pretende, de novo, dar um passo em direção à instituição no Brasil de uma república sindicalista, coisa que rechaçamos com veemência porque inteiramente contrária a nossa vocação democrática e tradição histórica.
Eis o texto:
                       
"A esquerda no Brasil sofreu três grandes derrotas:

A primeira  em novembro de 1935 quando tentaram implantar o comunismo a todo custo, liderado por Luiz Carlos Prestes no movimento conhecido como Intentona, apoiado pela antiga União Soviética.

Houve 720 mortes: no 3º Regimento de Infantaria do Exército Brasileiro na Praia Vermelha, no antigo Distrito Federal, atual cidade do Rio de Janeiro, foram mortos vários Oficiais e Praças, grande parte dormindo durante a madrugada: 08 Oficiais, 04 Sargentos, 09 Cabos e 11 Soldados por outros Oficiais e Praças liderados pelos Cap. Agildo Barata Ribeiro e Ten. Francisco Otero.

Em Natal, Rio Grande  do Norte o levante comunista teve início no 20º Batalhão de Caçadores do Exército Brasileiro. Foram três dias e três noites de violência e terror, que culminaram com 20 mortes. Mas o mais sangrento levante ocorreu em Pernambuco quando um Sargento comandando um grupo de civis invadiu a Cadeia Pública e roubou o armamento dos policiais.
As Delegacias de Polícia de Olinda, Torre e Casa Amarela também foram atacadas por centenas de civis. Os revoltosos foram dominados pela reação do 29º Batalhão de Caçadores do Exército Brasileiro, de Pernambuco, auxiliados pelas Forças Federais de Alagoas, Paraíba e da Polícia Militar de Pernambuco. Houve 668 mortos entre os dois lados.

A segunda em 1964 quando novamente quiseram impor uma ditadura sindicalista proletária, um eufemismo do comunismo, apoiados pela antiga União Soviética, China e Cuba. Foram prontamente rechaçados pelo movimento cívico - militar e religioso, sem que houvesse derramamento de sangue entre brasileiros. 

A terceira em 2016 quando o lulapetismo, juntamente com o apoio de Fidel Castro e Chávez, tentaram através do Foro de São Paulo, implantar o bolivarianismo, o novo socialismo do século XXI, novamente um eufemismo do comunismo.
Foram derrotados pelos movimentos sociais e população civil que fizeram megamanifestações de rua, impedindo que tal fato ocorresse, culminando com o impeachment de Dilma Rousseff, um "pau mandado" de Lula.

A recente delação da empreiteira Odebrecht nos levou até a década de 80 após o fim do regime militar, atingindo o ex-governador Brizola que recebeu propinas na construção do Sambódromo (um elefante branco carioca, específico para o desfile das escolas de samba) e dos Centros de Instrução e Educação Públicas, os CIEP's.

A delação em questão não se reportou em nenhum momento ao regime militar (1964 até 1985). Não houve pagamento de propinas. Os presidentes militares eram da classe média; não tinham contas secretas no exterior; não criaram Institutos para "afagar" os seus egos ( Sarney, Fernando Henrique e Lula ) e nem fizeram filme com dinheiro público para se promoverem (Lula, o filho do Brasil).

Não tendo como atacar o regime militar os esquerdistas da Globo criaram uma minissérie intitulada "Os dias eram assim", que estreia hoje dia 17 de abril, à noite, tendo como mote  o amor de uma jovem por um rapaz, que não tem apoio da família, favorável ao regime militar.

O namorado era favorável à implantação da ditadura sindicalista proletária, cometia ataques contra o regime e foi exilado. A minissérie procura passar que os que apoiavam o regime militar  eram pessoas más . 

Não me contaram "historinhas" nos bancos escolares e nas faculdades. Tive a oportunidade de viver a minha juventude e início da maturidade nesse período e posso afirmar sem mentir, que nessa época as pessoas eram extremamente felizes, pois havia ordem, respeito, educação,  saúde e segurança pública excelentes.
Todos os presidentes militares foram eleitos pelo Colégio Eleitoral do Congresso Nacional. Na maior parte do regime militar (1964-1985) o Congresso Nacional esteve funcionando. O Brasil que era a 47ª Economia Mundial passou para a 8º lugar; a inflação foi reduzida de 100% ao ano para 12%; foram criados 13.000.000 de empregos (triste coincidência com o atual número de desempregados); foi criada a  regulamentação do 13º salário; o Funrural, uma das maiores obras do século XX, beneficiando 8.000.000 de trabalhadores rurais; foram criadas mais de 30 usinas hidrelétricas, entre as quais as maiores do mundo - Itaipu, Tucuruí, Ilha Solteira, Jupiá, etc ...; a Petrobrás aumentou a produção de 75 mil para 750 mil barris por dia; foram criados o FGTS, PIS e PASEP; a Telebrás  implanta 12 milhões de linhas telefônicas; micro-ondas interligam todas as capitais, estação de satélite interliga o Brasil com o mundo todo, TV em cores em todo o país, cabos submarinos de fibra ótica para os Estados Unidos e Europa; DDD e DDI no país e para o mundo. A construção da ponte General Costa e Silva liga as cidades do Rio de Janeiro e Niterói, sem que houvesse nenhum desvio de dinheiro público.
É criada também a EMBRAER, uma das maiores exportadoras de aviões do mundo. E o mais importante: não ocorreu a corrupção que estamos assistindo, que por pouco não destruiu o Brasil, e que acarretou recessão e desemprego jamais vistos na história.

O presidente Médici era muito querido pelo povo. Como prova darei dois depoimentos. Um do falecido jornalista, dramaturgo e escritor Nélson Rodrigues: 
"No dia da inauguração do estádio do Morumbi, com a partida internacional São PauloXPorto, eu fora convidado pelo presidente Médici e estava com ele. Não posso esquecer o que houve nas ruas de São Paulo e dentro do Morumbi. No estádio do Maracanã vaia-se até minuto de silêncio, e como dizia outro, vaia-se até mulher nua. Vi o Morumbi lotado aplaudindo Médici. Antes do jogo e depois do jogo, o aplauso das ruas. Eu queria ouvir um assobio, sentir um foco de vaias. Só palmas. Eu perguntava: E as vaias? Onde estão as vaias? Estavam espantosamente mudas".

A outra do ex-presidente Lula: "Naquela época se houvesse eleições diretas o Médici ganharia folgadamente. E foi no auge da repressão política mesmo, o que a gente chama do período mais duro do regime militar. A popularidade do Médici no meio da classe trabalhadora era muito grande. Ora, por que? Porque era uma época de pleno emprego."

Como podemos chamar de ditadura, com um presidente querido pelo povo, com o Congresso Nacional funcionando e com eleições indiretas?

A repressão ocorreu com a crescente radicalização dos movimentos de esquerda com sequestros, assaltos a bancos e ataques à unidades militares. Para frear essa situação instituiu o Ato Institucional nº 5.

As pessoas não envolvidas com os movimentos de esquerda viviam muito felizes no Brasil. Conversem com as pessoas que viveram nessa época. O próprio jornal “O Globo” fez um editorial no dia seguinte do movimento cívico-militar-religioso de 31 de março de 1964 elogiando-o.

Recentemente o jornalista William Bonner "desmentiu" e fez um novo editorial criticando o movimento. A TV Globo vive de falsidades e mentiras.
A sua programação incentiva o sexo precoce. Nunca houve um número tão grande de meninas e adolescentes grávidas, devido a essa estimulação televisiva. Muitas delas acabam abandonando os filhos nos orfanatos.

E a Globo no mês de agosto vem pedir contribuição para essas crianças através do programa “Criança Esperança”. Sem falar no “Big Brother”, o programa favorito dos tarados sexuais, estupradores e pedófilos. Não é por acaso que a cada cinco minutos, uma mulher sofre violência sexual no Brasil.

Pobre TV Globo: mentirosa, maquiavélica, hipócrita, falsa, destruidora de famílias, jovens e totalmente subjugada aos eternos esquerdistas derrotados em 1935, 1964 e 2016!"



Nota do blogueiro: recebi esta matéria por e-mail, sob o título "A FALSA E RAIVOSA TV GLOBO".
As pessoas que prestigiam este espaço virtual, há 8 anos, sabem o que penso da mudança radical do "Grupo Globo" em relação ao movimento militar de 1964.
Acho, e explicitei aqui, uma coisa ignóbil, vergonhosa porque mercantilista. E covarde.
Deixei de comprar o jornal "O Globo" desde o malsinado edital em que as "Organizações Globo", reverteram seu integral apoio ao movimento de 1964.
Todavia, peço vênia ao autor do texto, que subscrevo, para mudar o título sob o qual o publico hoje neste blog.
E o faço porque vejo uma relação entre o relatado e a nova investida dos movimentos sindicais em direção ao socialismo moreno, ao bolivarianismo, com esta greve ora convocada para o dia 28.
No post anterior tratei desta greve. Está em http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2017/04/greve-geral.html

24 de abril de 2017

GREVE GERAL

As esquerdas estão convocando para uma greve geral na próxima sexta-feira, dia 28 de abril.


Estou fora, seja porque coisa alguma encabeçada pela esquerda tem conotação positiva, ou trás em seu bojo ideias benéficas para o país; seja porque acho que esta greve que contesta as reformas não será contra Temer (se fosse seria menos mal) e sim contra o Brasil.

O país precisa das reformas propostas e em tramitação no congresso. São imperiosas. Se, para argumentar, estão mal propostas, que sejam debatidas na câmara e no senado, até que sejam encontrados os termos ideais, que atendam aos interesses futuros da sociedade  e prejudiquem  o menor número de trabalhadores em vias de aposentadoria.

Sem reforma a previdência não tem futuro. Sem reforma não teremos contas públicas administráveis. Sem reforma teremos o caos que interessa aos adeptos do quanto pior melhor.

Ou seja, a esquerda truculenta (dos piquetes, do vandalismo, das depredações), rançosa (velhas ideias, já testadas e fracassadas), que nada constrói (só destrói) e corrupta como fartamente demonstrado em países de governos socialistas centralizadores, totalitários, nunca tem soluções, apenas geram mais problemas.

Vale a  pena rever a entrevista de Ives Gandra Martins, concedida ao Jô Soares, para ter uma ideia dos ideais da esquerda caviar, como no PNDH-3.



Como muito bem colocou Lech Walesa, líder sindical que chefiou greves e que chegou à presidência da Polônia, desestabilizar um país é fácil. Fazendo uma analogia, disse bastar acender um fogo debaixo do aquário e deixar ferver para destruir tudo. Difícil é organizar social e economicamente uma nação (ou seja, montar o aquário).

Espero que as pessoas conscientes, bem informadas, cumpridoras das leis e amantes da ordem pública fiquem em casa, na hipótese de vingar a chamada para a greve.

Se quiserem aproveitem para uma viagem, já que teríamos  4 dias consecutivos de folga. Assim pelo menos um setor da economia não sofrerá prejuízos: o do turismo. Os postos de gasolina, as pousadas e hotéis, as empresas de aviação e agências de turismo  serão beneficiados pois terão movimento.

Sem reformas aí mesmo é que o Brasil jamais será o país do futuro como preconizado pelo Stefan Zweig.  







Nota do autor: outro exemplo dos objetivos "democráticos" da quadrilha (a Lava-Jato comprova) socialista que atua sob a camuflagem de uma sigla partidária.
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/dilma-decidiu-extinguir-a-democracia-por-decreto-e-golpe/#.U4ev_lwtV4B.facebook

23 de abril de 2017

Salve Jorge!



O machão não toma mel, come a abelha.

Algumas pessoas usam figa de guiné, eu comprei logo um pé da planta. E também outro de arruda para o escritório. O arbusto deve ter mais energia do que uma simples "figa".

Se você não acredita em olho gordo, inveja e mau olhado, parabéns. Gostaria de não acreditar nestas bobagens, mas não sou suficientemente culto, maduro e confiante para desprezar anjo de guarda, ferradura, banho de sal grosso e outras crendices, costumes e tradições que dizem serem próprias de povos incultos, primários, de baixo nível intelectual, colocados poucos elos adiante daquele que nos classificava como primatas.

Esses povos se não nos trazem o saber (acadêmico), trazem-nos a sabedoria (de vida).

Afinal é preciso ter fé. Tem quem prefira acreditar na sorte. Não eu.

O intuito ao usar defumador e tomar banho de sal grosso é desonerar São Jorge, para quem dou muita mão-de-obra, exigindo constante proteção e ajuda.

O que Ele já fez por mim, meu cartão American Express não faria. E custa-me pouco, pouquíssimo, apenas trilhar o caminho do bem, do cumprimento do dever, com dignidade e ética.

Hoje é dia de comemorarmos o aniversário do Santo Guerreiro, que não desampara aos que Lhe pedem proteção, com fé verdadeira.


A bem dizer sou Seu devoto, do que tenho orgulho e faço alarde (se me permite José Cândido de Carvalho, de quem parafraseei o verso).

Notas do autor:
1) Minha mãe nunca deixou de desejar, ao me levar até à porta, quando eu ia para a escola ou,  quando depois mais velho, ia trabalhar: "São Jorge te acompanhe!" As mães sabem o que fazem e dizem.

2) Na obra "O coronel e o lobisomem', o autor José Cândido de Carvalho assim apresenta o personagem: "A bem dizer, sou Ponciano de Azeredo Furtado, coronel de patente do que tenho honra e faço alarde."

3) São Jorge, não sem razão, é o padroeiro de países, cidades, exércitos, clubes e associações.

4) Nasci dois dias antes, num 21 de abril, carrego seu nome e não dispenso sua proteção que invoco diariamente.

20 de abril de 2017

Inverdades repetidas

Quantas vezes você já leu ou ouviu a frase “é como o vinho, quanto mais velho melhor”?

Deve-se aceitar esta afirmativa? A resposta é NÃO.

Château Lafite Rothschild
Claro que alguns vinhos melhoram quando guardados em condições ideias de temperatura e iluminação. Mas isto depende da casta com que foram produzidos. Da região, da latitude ...

Os chamados vinhos de guarda, produzidos a partir de cepas especiais, são bem mais caros porque “envelhecem” em barris, durante muito tempo e mesmo depois de engarrafados ficam nas caves ainda por longo tempo até serem colocados no mercado.

E estamos falando de tintos, pois em relação aos brancos e aos espumantes arte e técnica são diferentes. E os resultados também.

Esta mentira, embora repetida muitas vezes, ao contrário da máxima consagrada, não a torna verdade.

Outra frase repetida à guisa de piada, ou não, é que “quem gosta de velho (ou velharia) é museu”.

Museu do Amanhã
Desde quando museu é local onde se reservam apenas coisas antigas? Se assim fosse não teríamos museus de arte contemporânea ou de arte moderna, e eles são muitos pelo mundo afora.

Temos, no Rio de Janeiro, até museu do amanhã.

Então museus são locais onde são preservadas obras de arte, ou relíquias antigas ou modernas e até futuristas.

Outra frase que não consigo digerir é “Deus é fiel”. Como se pudéssemos admitir infidelidade de um Deus que pretenda ser amado e respeitado.

Outra coisa meio mentirosa, no sentido em que é corriqueiramente empregada é “gosto muito de música clássica”.

Todos os gêneros musicais têm seus clássicos. Ou “Besame Mucho” não é bolero clássico?

“Bésame, bésame mucho
Como si fuera esta noche
La última vez”

Ou ainda  “Caminito” não é um tango clássico?

“Caminito que el tiempo há borrado
Que juntos um dia nos viste passar
He venido por última vez
He venido a conterte mi mal”

E “As rosas não falam”, do mestre Cartola, não se trata de um dos clássicos da música popular brasileira?

“Queixo-me às rosas, mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de tí, aí...”

Não sei como seria correto classificar a  Sinfonia nº 9, de Beethoven. Dizer que se trata de um clássico é verdade, mas que já foi popular  quando composta também é verdade.

O amor de Vinicius, em seu “Soneto de Fidelidade” não era imortal porque era chama, mas seria infinito enquanto durasse.


Algumas músicas, sejam sinfonias, sambas, rumbas, boleros ou tangos serão imortais e sobreviverão infinitamente, porque são “clássicos” deste ou daquele gênero. 

19 de abril de 2017

Comendo com os olhos

GUSMÃO
rodneygusmao@yahoo.com.br



Nada contra a Ana Paula Padrão, mas  o MasterChef na versão brasileira deveria ter apresentação da Patrícia Poeta.

Patrícia Poeta
Assim nada ficaríamos a dever às elegantes, charmosas e bonitas presentadoras de versões de outros países latinos.

Ana Paula Padrão
A Ana Paula, bonitinha, mas mignon, é uma Sandy mais articulada, ou seja, picolé de chuchu.

Outra apresentadora de telejornal que eu admirava, da Band, migrou para programas culinários e me decepcionou. Falo da Ticiana  Villas Boas. No telejornal estava melhor do que na área de entretenimento.

Ticiana Villas Boas
Ela apresenta programas de culinária mas falta-lhe tempero. No telejornal se destacava principalmente apresentando a previsão do tempo. Tem o rosto bonitinho e um sotaque gostoso (baianês).

Mas nem todas são Fátima Bernardes que é competente em tudo o que faz. Poucos aprovaram quando ela abandonou a bancada do Jornal Nacional para se meter numa aventura em terreno desconhecido.

Mas se firmou e está no ar agradando.

A franquia  MasterChef tem um menu de apresentadoras que valorizam o programa. É impossível desgrudar os olhos delas, mesmo diante de pratos selecionados e elogiados pelos jurados.

Vejam se não tenho razão.

Anette Michel - México

Claudia Bahamon - Colômbia

Eva González - Espanha

Nota do editor: imagens selecionadas via Google a pedido do autor.

15 de abril de 2017

Eu e as palavras que me surpreenderam

Meu pai tinha um vocabulário rico. Fruto, imagino, de longo período em que foi linotipista na imprensa oficial (Diário Oficial) e em jornais privados.

Foi, também, revisor. Ficou familiarizado com palavras, e as empregava no cotidiano com naturalidade, sem afetação.

E esse, por assim dizer, rico vocabulário, empregava com propriedade para o bem e para o mal. Se era para enaltecer, elogiar, ou se era para criticar, contestar, usava sempre palavras inusuais nos diálogos de filmes, novelas ou seriados.

A primeira que tenho lembrança – era menino – foi parcimônia. Ele havia deixado sobre o móvel dinheiro para despesas da casa com um escrito lacônico onde se lia: parcimônia nos gastos.


Uso culto da palavra
Ora, isso gerou comentário de minha mãe, porque nem era tanto dinheiro assim que ela pudesse gastar perdulariamente. A repetição da palavra parcimônia fixou-a em minha memória.

Mais tarde, no curso ginasial ouvi do Otávio, colega de classe, que fulano, outro colega, era um bucéfalo. Assustei-me porque ele falou em voz alta e me parecia ser um palavrão daqueles proibidos no ambiente familiar.

Alexandre e Bucéfalo (aqui um cavalo)
Em casa, à noite, meio encabulado disse para meu pai que ouvira uma palavra desconhecida e não sabia do que se tratava.

Ele disse para eu falar qual era. Como estivesse hexitante, ele incentivou, diga!

Que alívio, não era um palavrão, não era obsceno.

Nos testes psicotécnicos para ingresso na Escola Preparatório de Cadetes do Ar, na década de 1950 do século passado, havia uma pergunta: Costuma se masturbar?

Mulher se masturba.
Na época os meninos não sabiam
Ora, nós candidatos estávamos numa faixa de idade entre 14 e 16 anos, recém-formados no ginasial e embora o ato em si pudesse fazer parte de nosso cotidiano, o nome pelo qual conhecíamos era outro. Outros na verdade porque conhecia pelo menos mais duas variações.

Sorriso geral na sala quando um dos candidatos levantou o dedo pedindo esclarecimento sobre o vocábulo.

Ah! É isso?!

Outras palavras, sem dúvidas inéditas para mim, apareceram ao longo da vida e me levaram aos dicionários. Mas foi já “burro velho”, pai de filhos e advogado, que me deparei com “esgargalado” numa obra do José Saramago.

Caramba! Que será isso? Indagava a mim mesmo a caminho da estante onde repousava e repousa ainda o Aurélio (embota tenha agora versão digital).

Achei tanta graça que acabei por escrever primeiro um conto que mais tarde foi adaptado para um post publicado neste blog.

http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2014/08/palavras-sao-palavras.html

Que surpresas o idioma ainda me reserva?


14 de abril de 2017

Irracionalidade ... talvez minha

Não tenho a menor ideia do que ocasionou o extermínio dos dinossauros.

Não sei o que fez o mar virar sertão e o sertão virar mar.

Desconheço o que originou a fragmentação do Rodínia e porque os oito continentes daí resultantes voltaram a se unificar para formar o supercontinente chamado Pangeia.

Mas estou tentado a torcer, pedir ao Universo ou ao Criador, que provoque acidente natural semelhante, aqui no planeta, a fim de que tenhamos nova chance de começar tudo de novo.

Quem sabe numa nova futura era tememos mais sorte e o homem – who knows? - vir a dar certo?

Vocês hão de pensar que esta minha opinião tem apoio apenas no fato de que aos 77 anos já fiz o que valia a pena e desfrutei do que o planeta tem a oferecer. E perguntarão: E as crianças? Ficarão sem chance? Meus pósteros inclusive?

Pergunto se Deus levou isto em consideração ao destruir Sodoma e Gomorra, segundo relatado na Bíblia judaica. Ninguém foi poupado.

Vocês argumentarão que de nada adiantou a destruição total destas cidades porque sejam elas quais forem, localizadas em qualquer parte do planeta, o homem que lá nasceu e viveu depois, em nada diferiu do que lá vivia antes do fogo caído do céu. 

Todos estes atentados, todas as disputas entre nações pelo poder, todas as guerras púnicas, de cem anos, mundiais, convencionais, químicas ou atômicas o que nos acrescentam como espécie?

Por que o homem alimenta ódio e provoca destruição até por motivos religiosos?

Na minha cidade matam por um par de tênis ou um celular, na Síria por intolerância, e em todo o mundo homens querem ser mais poderosos, mais ricos e mais respeitados do que seus vizinhos de bairro, de cidade, de país ou continente.

A degradação atingiu seu mais alto nível? Ou ainda vamos piorar como seres “racionais” (KKKK)?

Alguém comenta sobre em quem poderemos votar nas próximas eleições a julgar pelas denúncias que atingem todos os partidos, todos os homens públicos, até mesmo alguns dos quais eram tidos e havidos como imunes, refratários, insuspeitos.

Esse é um quadro de horror. Não tem como qualificar o ato de desviar (roubar) dinheiro destinado à saúde pública. Cadeia é uma pena proporcionalmente comparável à baixeza deste ato ignóbil? 

Somente se fossem centenas de anos de condenação até que deste ser desprezível restasse apenas uma poeira fina e estéril incapaz de semear a terra. 

Nota do autor: nunca pensei que José Serra seria um anjo em procissão de prostitutas. Mas as acusações de que agora é alvo deixam-me inteiramente decepcionado.

13 de abril de 2017

Valem quanto pesam?

Não sei quais eram (são?) os critérios adotados por empreiteiras para avaliar a importância dos políticos que “compravam” (compram) .

Pelo menos de uma das empreiteiras favorecidas em negócios, segundo colaboração premiada de seus dirigentes, os critérios eram muito subjetivos e aproveitavam os “preços” de ocasião.

Ou a necessidade do momento - como um copo d’água no deserto - elevava muito o “preço” da autoridade. Uma grande licitação, envolvendo bilhões, claro que justificava pagar ao corrupto de plantão até um pouco mais do que valeria.

Esta situação me remete à antiga piada que sintetizarei. Numa viagem pela ponte-aérea, o cavalheiro sentado ao lado de uma bela mulher, depois de algumas palavras trocadas propõe que jantassem juntos em São Paulo. Ela hesitava e ele deu um cheque mate: você vai encontrar um anelzinho de brilhante debaixo do guardanapo. Ah! Disse a mulher, assim fica tentador.

O homem fez uma alteração no mimo e indagou: e se for um cordãozinho de ouro com medalhinha de Nossa Senhora? A mulher indignou-se: “está pensando que sou prostituta?”

Tranquilo e sereno o homem respondeu: “isso já vimos que você é; agora é só questão de preço”

Se não valiam quanto pesavam, como o conhecido sabonete da década de 1950, no século XX, acho que pelo menos o slogan deste produto de higiene era adotado: “grande, bom e barato”.


Para mim é incompreensível a tabela praticada. Seria relação custo/benefício? Seria a relevância do cargo público? Seria o prazo de validade do político em vias de vencimento? Não, penso que não.

Ex-presidentes foram comprados por valores diferentes, bem diferentes. Pelo noticiado e pelas imagens liberadas de algumas delações, verifiquei que Lula, Fernando Henrique e Fernando Collor tinham cotação bem diferente.

Será que Fernando Henrique e Collor fizeram uma “promoção comercial” de seus apoios para fazer capital de giro mais rapidamente? Lula parece ter sido especial a julgar pelo montante pago a ele, em espécie e em favores.

Uma mesada para o irmão aqui, uma ajuda nas obras de um sítio alí ou a compra de um terreno acolá.

Entre os ex-futuros-presidentes (candidatos derrotados) igualmente os valores divergiam. Não era um cartel. Serra e Aécio tinham preços diferentes.

Presidentes de casas legislativas também foram adquiridos a preços módicos, assim como ministros  de estado e governadores.

Por que Renan custava tanto? Comparado a Jucá, o que fazia diferente? Na casa da Eny Cezarino, em Bauru, a Cassandra era mais requisitada pelo diferencial que oferecia.



A visão empresarial dos empreiteiros era elogiável. Compravam alguns políticos pensando no futuro, na possibilidade de utiliza-los lá adiante. Reserva técnica.

Nota do autor: é possível que alguns dos citados no texto sejam inocentes. Como não fui eu que liberei as delações, apenas li e ouvi os conteúdos, se for o caso peçam reparações aos caluniadores.