No papel é barbada

Para os não iniciados em turfe, como eu, sugiro acessar o glossário que está em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Gloss%C3%A1rio_brasileiro_de_turfe

Todavia, a gíria está incorporada ao nosso vocabulário consuetudinário em outros contextos. Como no caso que abordarei , que é a provável vitória da Argentina, sobre o Chile, na decisão da Copa América.

Por que a Argentina é barbada? Porque tem o maior jogador do mundo na atualidade e tem no banco de reservas um ataque que seria titular na seleção brasileira: Carlos Tévez, Gonzalo Higuaín, Ezequiel Lavezzi e ainda sobra o Nicolás Gaitán.

Tem no meio de campo Javier Pastore, o vagalume (acende e apaga) mais técnico da competição, estilo clássico, como Ganso (preguiçoso) e Özil. Todos donos de passes precisos, e excelente visão de jogo.

No papel é barbada, mas o Chile está com um time certinho, tão afinado como nunca teve em sua história, nem na Copa de 1962. 

Vou torcer pelo Chile, em homenagem aos seus vinhos de boa qualidade e, principalmente, ao Alexis Sánchez que joga no meu time na Inglaterra.

Musa do blog

Antiga musa

Bem, já homenageei a Argentina elegendo a Gabriela Sabatini a musa do blog, antes da Sharapova, e reverencio o Jorge Luiz Borges como um dos melhores autores latino-americanos.

Um breve retrato do que foi a Copa América nesta versão 2015, realizada no pais andino, nos revela:

A total falta de educação, civilidade, de “nosotros” do hemisfério sul, ficou evidenciada nos apupos,  assovios e xingamentos durante a execução de alguns hinos. Do Brasil inclusive.

A falta de organização da tal de Conmebol que não consegue fazer com que as equipes cumpram os horários. Nos inícios das partidas ainda observamos rigor no horário previsto, mas os intervalos excederam em muito o regulamentar.

O nível das arbitragens baixíssimo.

A predominância dos técnicos argentinos. Eram 6 nas 12 equipes do início da disputa. Depois eram 4 nas semifinais e, claro, terão dois na decisão.

Alguns dos jogadores convocados para a seleção nacional não jogariam no Vasco nas décadas de 1940 e 1950.

É voz corrente que deveremos agradecer ao Thiago Silva o pênalti infantil, irresponsável que cometeu. Livrou-nos de outro 7X1. O Paraguai pagou por nós o inevitável vexame.