Por
Ana Maria Carrano
Pouco
sei da vida de Raul Seixas, mas conheço boa parte de sua discografia, e tenho
um pendrive com mais de 10 discos seus.
Sei
que era, realmente, um “maluco beleza”. Irreverente, debochado, crítico e com
um humor sutil e inteligente.
Contam
os que privaram de sua intimidade, que Raulzito era um estudioso de filosofia,
psicologia, literatura e outros temas que, inclusive são visíveis em sua obra.
Aleister Crowley |
Ainda
quando integrante dos “Panteras”, aproximou-se de conceitos místicos,
influenciado pelo ocultista britânico Aleister Crowley resultando daí as músicas "Sociedade
Alternativa" e "Gita".
Gosto
de quase todas suas produções e as ouço com frequência, ressaltando entre elas
o clássico “Tente outra vez”. Ouçam:
Bem. No dia 28 de junho do corrente ano, o artista,
falecido em 1989, completaria 70 anos e não tive conhecimento de nenhuma
homenagem, apresentação de cover ou algo que o valha que lembrasse a data, como
ocorreu com Gil, Caetano e outros da mesma geração.
Provavelmente,
os roqueiros frequentadores do blog têm opiniões sobre o artista oscilando do
ódio ao amor, e creio que poderão discorrer sobre o tema melhor do que eu.
De
qualquer forma, neste dia, quero dar um “Viva” a Raul Seixas, que permanece
vivo em suas composições.
Nota do editor: o texto foi recebido na redação do Generalidades no domingo, dia 18, à tarde. Por questões editoriais somente hoje está sendo publicado, mas ainda dentro de contexto.
No domingo o Ancelmo Gois em sua coluna dominical fez alusão ao aniversário do Raul Seixas.