Por
Carlos Frederico March
(Freddy)
Solar Dom Afonso, atualmente Hotel Solar do Império |
Dando
continuidade a nossa visita a Petrópolis, aproveitamos o ensejo de estarmos
hospedados justo na principal avenida do chamado “circuito histórico a pé” e saímos dispostos
a levantar pendências das inúmeras viagens anteriores, quando nosso foco eram
compras e gastronomia.
Vale
ressaltar que Petrópolis, tendo sido residência da família imperial, contém uma
quantidade impressionante de atrativos históricos, o mais famoso dos quais é o
Museu Imperial na Rua da Imperatriz. Além dele, espalhados pelo centro e
arredores, há prédios, parques e sítios de interesse turístico. O referido
trajeto a ser percorrido a pé contém um percentual considerável dessas atrações.
Como
já dissemos no post anterior, o Hotel Casablanca Koeler fica a poucos metros da
principal catedral da cidade, a Igreja de São Pedro de Alcântara e foi por lá
que começamos o nosso passeio. No interior dessa Igreja se encontra o mausoléu
da família imperial, com os restos mortais de D. Pedro II e D. Tereza Cristina,
além da Princesa Isabel e seu marido o Conde D’Eu.
Igreja São Pedro de Alcântara vista da Av. Koeler |
Igreja São Pedro de Alcântara, interior
|
Órgão sobre a entrada principal |
Rejeitamos
um retorno à Rua da Imperatriz com o Museu Imperial, já conhecida de outras
viagens e optamos por passear por ambos os lados da Avenida Koeler, que se
estende (como outras avenidas petropolitanas) ao longo do Rio Piabanha, admirando
os casarões e mansões. É fácil identificá-los, a maioria tem placas
padronizadas na porta, com as principais informações sobre cada um.
Infelizmente algumas já foram alvo de pixadores (não postarei imagens para não
dar crédito aos famigerados autores).
Destacamos
duas construções históricas: o Palácio Rio Negro, onde é costume receber
presidentes da república em visita à cidade, e o Solar Dom Afonso, hoje em dia
Hotel Solar do Império (primeira e última foto do post). Em março de 2010
ficamos lá hospedados para comemorar nosso 33º aniversário de casamento e é muito bonito e
bem cuidado. Tem um jardim absolutamente maravilhoso e um restaurante aberto ao
público externo com um cardápio muito refinado.
Palácio Rio Negro |
Entrada do Palácio Sérgio Fadel (Prefeitura) |
Mansão Kremer (Henrique Kremer, fundador da Bohemia) |
Villa Itararé, junto à Praça da Liberdade |
Nosso
passeio continuou em direção ao sítio da Bauernfest, desta feita para realizar o passeio guiado ao
interior da Cervejaria Bohemia, mas esse será o objeto do próximo post da série.
Créditos:
Imagens de propriedade do autor
Ih...
ResponderExcluirDesculpem a repetição da palavra "passeio" na última frase. Passou despercebida na revisão gramatical!
=8-)
Freddy
Freddy e´um purista. Ninguém havia notado ou, se notou, relevou em face do conteúdo bem informativo e bem ilustrado.
ResponderExcluirObrigado pelo elogio.
ResponderExcluirFiquei com uma pendência, levantada por Riva no post anterior... Falar sobre gastronomia em Petrópolis.
É bem verdade que o post que fecha a série fala da Bohemia e do restaurante Bordeaux, mas a verdade é que conheço muito pouco a extensa gama de opções da cidade e seus arredores.
Antigamente tinha como referências: Falconi e Majórica, além do D'Angelo.
O Falconi fechou, eu não frequento churrascaria logo nada posso dizer da Majórica. O D'angelo está meio caído. Fui uma vez ao Luigi (interessante)e à sua pizzaria anexa (também interessante).
Gostei mesmo foi do Bordeaux (abordado ao final do próximo post) e do Farfarello, lá pelo km14 da Rodovia União Indústria, Itaipava.
Hoje em dia é difícil a gente ir a esses lugares distantes por causa da Lei Seca, um câncer com o qual temos de conviver hoje em dia.
Um dia irei, assim mesmo, ao Parrô do Valentim (português, também na União Indústria) e ao Vagão, interessante bar dentro de um vagão de trem.
Abraços
Freddy