A autora do texto abaixo é minha neta Juliana. Está com 13 anos, e para alegria geral é muito ligada às letras. Seja lendo, seja escrevendo. Ela já teve poesia publicada no Projeto Radação 2009, do Instituto Gaylussac, onde estuda. E também neste blog.
Nós podemos analisar tempo como algo marcado por minutos, segundos e horas, o que nos leva a ter a consciência de que uma hora são 60 minutos e de que 60 segundos são um minuto. Desse mesmo ponto também surgem os anos, décadas, milênios...
Também podemos compreender tempo pelas formas verbais, pretérito perfeito, futuro do presente, pretérito mais que perfeito, futuro do pretérito, pretérito imperfeito... E nesse caso nós também temos que saber conjugar os verbos em cada um dos tempos verbais.
Mas existe uma outra noção de tempo e que é a minha preferida que é aquele tipo que não segue regras, nem critérios específicos. Onde o tempo passa mais rápido nos bons momentos e parece que não passa nunca na aula de Geografia. Onde cada pessoa possui um olhar diferente. Quando se recorda do seu passado, relembra um tempo que já foi, se as lembranças são boas ou ruins não interessa, o foco é que é tempo passado e decorrido. Essa forma de tempo que é marcado pela mente, pelas consciência, pelo coração e pela lembrança é a melhor que existe, pois ninguém pode tirar de você, e ela é só sua, ninguém tem uma igual.
O tempo que muda modas, reforma pensamentos, sugere novas formas de viver, esse é o tempo que deve ser aproveitado, pois não volta.
Não devemos nos esquecer do futuro, já que vai depender do passado e do presente e que é um tempo desconhecido, onde podemos ser o mocinho ou o vilão. Viva cada momento do presente, porque ele é único, e quando acaba vai para a montanha de lembranças que viraram tempo, no passado."
Juliana
Estou impressionado.Ainda escreve?
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ResponderExcluirAgora com 23 anos, formada em jornalismo, escreve profissionalmente.