A temática do blog não é o futebol

 Aqui mesmo neste pequeno e modesto sitio virtual já sacramentei, lamentando, que o Brasil exportava matéria-prima e comprava o produto acabado.

Foi assim no comércio em geral, com o futebol incluído. Exportávamos os jogadores e importávamos as competições europeias: Premier League, La Liga, Champions League, etc.

As coisas não mudaram e, de certo modo continuam assim. A grande mudança foi que o fluxo agora tem mão dupla, pelo menos no produto futebol.

Já estamos atraindo jogadores europeus, de verdade, nascidos no Velho Continente. Só que eles não são mais, como achincalhávamos e tripudiávamos rotulando-os de cintura dura.

A técnica individual melhorou, alguns são até refinados. O futebol praticado nas maiores ligas, como inglesa, espanhola, alemã e francesa, evoluiu muito.

Já não priorizam a bola alçada na área, o famoso balão, para que grandalhões desengonçados cabeceiem. Estilo consagrado pelos ingleses.

Pode ter iniciado antes, mas que eu lembre a Europa passou a ser o "eldorado" para jogadores brasileiros, em meio a década de 1950, depois da Copa de 1954. E a Itália era a Meca.

Dois jogadores do Botafogo, dois artilheiros, foram jogar na Itália. E o fato teve enorme repercussão.

Dino da Costa e Luís Vinícius (conhecido como Vinícius "Leão") tiveram carreiras distintas na Itália, mas ambos marcaram a história do futebol italiano. Dino, um atacante conhecido por seu poder de finalização e oportunismo, foi um dos primeiros brasileiros a brilhar no futebol italiano, defendendo clubes como Roma e Fiorentina. Vinícius, por sua vez, foi um atacante com grande força física e garra, que jogou no Napoli e no Bologna, e também foi um treinador de sucesso na Itália. (Google)

No momento, pouco a pouco, depois dos sul-americanos: argentinos, uruguaios, paraguaios, chilenos, equatorianos e até venezuelanos, são os europeus que estão chegando.

Alguns chegam com banca de craques. Vejam exemplos a seguir:

Memphis Depay - holandês- Corinthians

Dimitri Payet - francês, Vasco

Hector Hernández- espanhol - Corinthians

Maxime Rodriguez - suiço, Vasco

Nuno Oliveira - português - Vasco

Braithwaite - dinamarquês- Grêmio

Grêmio

Para culminar, o treinador da  nossa seleção nacional, penta campeã, será um italiano - Carlo Ancelotti. Faço votos que honre o Michelangelo que traz no nome.