Piadas mais velhas do que Matusalém. A propósito, por que cargas d'água não atribuíram a Matusalém os mil anos de vida, arredondando a idade presumida, já que a certidão perdeu-se no tempo?
Na guerra, trincheiras frente a frente. Na dos alemães um deles grita Manuel! Do lado português dez levantam-se e ouve-se uma rajada de tiros. Uma baixa de dez combatentes lusitanos.
Antônio, atento e se achando esperto, grita Fritz! E já levanta sua arma. A resposta vem de imediato do lado dos tedescos*: aqui não tem nenhum Fritz.
Sorte de vocês, se tivesse ... bradou Antônio.
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Ô Nuno anda cá e diz-me se és a favor do sexo antes do casamento? Sou, desde que não atrase a cerimônia.
Joaquim inventou um olho mágico tão pequeno que pouco parecia menor do que a cabeça de um alfinete. E para que serve um tão minúsculo? Ó pá, para portas de vidro.
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Para não chegar a Lisboa e ser zoado pelo amigos por ter sido enganado pelos brasileiros, quando aqui veio a dar com os costados, José experimentou, um a um, os fósforos da caixa que comprou no aeroporto.
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Agora a sério. Quem pensa que estou exagerando, vá lá. Mas que eles são literais não tenham a menor dúvida. Estava no ônibus de turismo, na cidade do Porto, e chegarmos na entrada de uma rua estreita que o motorista não conhecia; teve e cautela de perguntar a um velho, sentado no degrau de acesso a sua casa: esta rua tem saída?
Ante a resposta afirmativa entramos. E qual o quê, não só não havia como dela sairmos, como sequer havia espaço para manobra de um ônibus de turismo de dimensões avantajadas.
Resultado, voltamos de ré com todo o cuidado, bem devagar. Quando chegamos ao ponto onde estava sentado o velho, o motorista entre irritado e educado comentou: não disseste que havia saída?
E o velho, sentado como estava, foi lacônico: e não estás a sair?
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Uma coisa que aprendi, além do emprego absolutamente diferente de algumas palavras, e outras tantas inusuais no Brasil**, é que eles não usam o gerúndio. Em pouco tempo assimilamos e estamos a falar como eles.😉
Nota:
* Os italianos estão fora destas histórias, mas gosto da palavra como eles se referem aos alemães.
** Quem acompanha este blog, ou leu Saramago, lembrará de esgargalado.
ResponderExcluirPara os que não sabem, o ramo português de minha mãe, tem origem em Viseu e Lamego, de onde vieram minha avó e suas duas filhas mais velhas.
Essas duas filhas casaram-se, no Brasil, com portugueses, donos de armazém e padaria.
Portanto tenho pé na península Ibérica.
Faço piadas com os patrícios consciente de que estou mexendo também comigo.
Um amigo meu, em Lisboa, saiu do hotel e entrou rapidamente num taxi em frente, pedindo (gerúndio) : Me leve ao Banco do Brasil.
ResponderExcluirO táxi arrancou, andou vinte metros e parou : chegamos !!
Mas que absurdo, esbravejou meu amigo. Por que o senhor não me avisou ?
O senhor não perguntou. Pediu-me para levá-lo e cá estamos.
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