Um amigo nosso, frequente no Pub da Berê, de forma pejorativa se referia ao técnico do Fluminense como Pepe Diniz, numa crítica ácida, insinuando ser muito pretencioso o agora vitorioso campeão da Libertadores, ao tentar se assemelhar em padrão de jogo ao mega, hiper, supra, top, campeão: Pepe Guardiola.
Agora, de forma sincera, concedo ao confrade o benefício da dúvida. Talvez ele já estivesse enxergando no Fernando Diniz a capacidade, a persistência - quase teimosia - de implantar na equipe tricolor carioca um padrão de jogo que se assemelha ao sistema (filosofia) de jogo que o espanhol desenvolveu na Espanha, na Alemanha e na Inglaterra. No Barcelona. no Bayern München e no Manchester City, respectivamente.
Quis o destino que no próximo mês de dezembro, muito provavelmente, os dois estejam lado a lado, nas áreas técnicas do Fluminense e do Manchester City, disputando o troféu de nível mundial.
Será que teremos um clone enfrentando o original; se será um genérico desafiando uma marca consolidada; se um discípulo pretende se nivelar ao mestre e - quem sabe? - superá-lo?
O fato é que Guardiola não tem o que provar. Foi campeão nacional na Espanha, na Alemanha e na Inglaterra. Vencedor da Champions League e da Copa Mundial interclubes.
Fernando Diniz ainda precisa se afirmar e conquistar o respeito da ampla maioria dos torcedores, do Fluminense ou não.
Será bacana, se houver confronto, ver o Fluminense conquistar o título. O aprendiz superar mestre artesão. David dominar Golias.
ResponderExcluirNa edição passada o Flamengo ficou na semifinal.
Tomara o Fluminense avance para a final.
Deverá ser interessante ver duas equipes que gostam da bola. De manter a posse da bola.
Confiando que o City irá se classificar para a final.
Pepe Diniz, sim, é o apelido dele no ex-Twitter, agora X do Elon Musk.
ResponderExcluirNão sei se pejorativo, mas pode sim ser interpretado como tal. Invencionices, teimosias, insistência (crença) no que quer implementar em campo.
Mas precisa de qualidade no grupo pra alcançar seus objetivos - qualidade mental, inclusive, não só técnica e física.
E muitos pensam que na seleção ele pode dar resultados assim de repente ! Só se for por mágica. É necessário MUITO treinamento, e nenhum treinador de seleção do mundo tem esse tempo. Então resta tentar acertar nas convocações para trabalhar suas ideias.
Isso me remete à política nojenta, porque ....qual a melhor maneira de se montar uma seleção entrosada sem tempo para treinamento ? Convocando os melhores compartimentos de alguns times !!
Mas a politicagem não permite ...só um João Saldanha mesmo !!
Voltando ao PEPE, o nosso Pepe .... eu estava lá e vi duas coisas que me impressionaram :
1) a incrível e repentina inversão de lado do Keno, deixando os argentinos tontos em campo, já que sempre 2 o marcavam na esquerda. De repente ele inverte tudo e sai o gol, numa jogada do Arias com ele, pela direita. SENSACIONAL.
2) o que ele fala para o John Kennedy, que parece hipnotizado e fica balançando a cabeça afirmativamente, antes de entrar em campo. Vimos a cena na hora no telão do Maraca. O garoto entrou a 1000 por hora, impressionante.
Essa química que une grupo num objetivo tem que ter uma liderança muito forte, e o FLU tem. Pena que geralmente se desmancha com o tempo ... vide os Beatles, a Holanda de 74, etc, etc, etc ..........
ResponderExcluirGuardiola, a meu juízo sabiamente, nunca dirigiu a seleção espanhola ou qualquer outra.
Você acha que foi por falta de convite? Sorte dele então.