Coisas que só acontecem com o "Glorioso"

Não é verdade, acontecem com outros. Mas ilustres e supersticiosos botafoguenses, especialmente da crônica esportiva - e eram muitos e brilhantes no passado - reforçaram esta história.

Estou a me referir a gente de peso, muita  influência, tal como Armando Nogueira, Otto Lara  Resende, João Saldanha, Luís Mendes, Marcio Guedes e muitos outros que agora me escapam. 

A crônica, séria, qualificada, sempre foi recheada de botafoguenses.

O presidente com o mascote no colo.

Mas a história tem início mesmo com Carlito Rocha, presidente do clube e "supersticioso de carteirinha", que em 1948 adotou como mascote o cachorro tratado como Biriba, que pertencia a um jogador do elenco, que numa partida contra o Madureira, vencida pelo clube da estrela solitária por 10 X 2, ao final do confronto entrou em campo correndo de um lado para o outro como se estivesse comemorando.

O Botafogo foi o campeão carioca naquele ano.

Para ilustrar que o derretimento do Botafogo não é inédito, invoco a Premier League do anos passado - 2022 - que foi liderada pelo Arsenal, com larga margem, e ao fim ao cabo o Manchester City, do Guardiola, de novo conquistou o troféu.

Nos casos vejo um ponto de semelhança. Tanto o Botafogo agora,  quanto o Arsenal da última temporada encerrada, não tinham técnicos do tamanho de suas histórias e glórias.

Mikel Arteta, um razoável volante que atuou no próprio Arsenal, não tem bagagem para dirigir a equipe dos gunners (onde me incluo). Ainda dirige o time.

Com todo o respeito, dirigir o Botafogo é muita areia para o caminhão do Lucio Flávio, neste estágio do treinador.