Prédios outrora ocupados com comercio diversificado, tipo bares, armarinhos, armazéns e até cinemas, hoje têm duas destinações: drogarias ou igrejas evangélicas.
Na minha infância, a vizinhança era predominantemente católica e/ou macumbeira.
Quando apontava uma dupla com um exemplar da Bíblia na mão, mulheres com suas saias abaixo do joelho, todo mundo se escondia porque elas eram umas chatas, que tinham por hábito convencer e cooptar crentes para a religião protestante (lato senso).
Segundo opinião generalizada, as "mulheres pregadoras" eram cansativas em suas lenga-lengas. Assim eram reputadas.
Bem, atualmente o grupo de igrejas consideradas evangélicas aumentou exponencialmente, atingindo, segundo li, a marca de 150.000 (cento e cinquenta mil) templos, onde 70 milhões de fieis manifestam sua fé.
Algumas destas igrejas são espaçosas, maiores que catedrais, capazes de abrigar centenas de crentes que buscam remédios para o espirito ou alma, como queiram.
Bem, em outro polo - doenças físicas - as drogarias hoje são em número maior do que o de bares, cafés e botequins, por exemplo, que no passado ocupavam 9 em cada 10 esquinas.
É bem verdade que drogarias, no conceito americano de Drugstore, vendem de um tudo, sendo entretanto os medicamentos (éticos e OTC) os mais vendidos.
Se o número de drogarias chama a atenção, para mim mais surpreendente é o número de óticas. Na rua da Conceição, no Centro, são dezenas; algumas uma ao lado da outra, em sequência por quase toda a quadra.
Entre as Ruas Marechal Deodoro até a XV de Novembro, transversais da Rua da Conceição, incluindo esta, são mais de duas dezenas.
Isto me remete ao livro "Ensaio sobre a Cegueira" magnífica obra de José Saramago. Naquele ambiente ficcional, todos cegos, não haveria óticas.
ResponderExcluirDirão que as drogarias são muitas, mas de poucas grandes redes.
O que é meia verdade.
As igrejas evangélicas são muitas mas de poucas vertentes.
O que também é menos verdade:
Luterana, Metodista, Anglicana, Batista, Pentecostal, Calvinista, Adventista, Movimento Carismático, Cristianismo não denominacional, e sei lá quantas mais.
Um novo mercado/comércio, como as coisas se modificaram em relação à nossa juventude e infância.
ResponderExcluirAcrescentaria outros negócios à sua lista, que se proliferam também :
- Pet Shops .... impressionante a quantidade de cães hoje em dia nas casas e apartamentos, além de serem realmente tratados e amados como membro da família. Roupinhas, sapatinhso (?!), tosa, corte de unhas, brinquedinhos, tudo que o meu "cachorro" não tinha na minha época, e viveram muito bem pelo menos 14 anos.
- Hamburguerias ... se vc abrir o iFood deve achar umas 50 somente em Nikity. E fisicamente também, estão instaladas, com música ao vivo, burgers artesanais, muita cerveja, etc.
Armarinhos, acredite, em Icaraí existem dois. A MV está sempre por lá.
PS : estou em mangas compridas e meias dentro de casa ! Soube que Friburgo fez 2º com sensação térmica de 0º !!!!! Haja Ballantines !
PS2 : e como no PUB da BERÊ sempre rola futebol, pergunto ...
1) como o Pep Diniz vai dar conta de FLU e seleção, se nem consegue dar conta só do FLU ?
2) Como ele vai fazer em novembro, quando terá um Fra-FLU dia 12 no Rio e Colombia x Brasil em Bogotá dia 13 ?
3) Como ele vai evitar conflito de interesses nas convocações ?
4) A única coisa certa é que PIRANI vai ser convocado !! kkkkkkkkkkkkk
Bizarro demais .... vcs já viram uma situação assim alguma outra vez ? Eu não lembro.
ResponderExcluirAlém de Luxemburgo, em 1998/2000, que acumulou Corinthians e seleção nacional, houve um outro caso na Europa.
Guus Hiddink assumiu o Chelsea em 2009 enquanto ainda comandava a seleção da Rússia.
Não significa que eu aprove. O conflito de interesses poderá ser flagrante.
Nino e André, por exemplo, dois selecionáveis, serão convocados às vésperas de jogo importante para o Fluminense?
E a recíproca é verdadeira. Ele poderá convocar e desfalcar o Flamengo. Pena não poder convocar o Arrascaeta rsrsrs.
Mas Pedro e Bruno Henrique ...