Política rides again

A divergência política, própria e saudável numa democracia, lamentavelmente é levada por muitos a extremos.

Extremos estes que tangencia e até rompem os limites de amizades e afetos familiares.

Ao fim e ao cabo todos saímos perdendo.

Diga aí, com desprendimento, isenção, desapaixonadamente, sem ódios ou rancores, em paz  com sua consciência: Bolsonaro ou Lula; Lula ou Bolsonaro, merecem que briguemos por eles?

Bolsonaro foi uma boa opção ao PT, já que Lula candidato natural estava inelegível?

E no último pleito, Lula era alternativa à reeleição de Bolsonaro?

Vou, de imediato, posicionar-me: sim e sim.

Tanto em 1918, face aos escândalos de corrupção; quanto em 2022, em face do autoritarismo, do negacionismo e das sandices características do governo instalado, foram remédios Bolsonaro em 2018, e agora Lula em 2022.

Soluções pontuais, paliativas, porque verdadeiras panaceias, um e outro.

Quando em harmonizada configuração os astros hão de nos propiciar um gestor de coisas públicas, um estadista culto, que acredite que a Terra é redonda, que vacinas sempre foram e sempre serão vitais para a vida humana, para a perpetuação da espécie e nos apresentem um nome viável, confiável ?

Quando todos os santos cristãos, deuses e divindades budistas, hinduístas, orixás da Umbanda e do Candomblé irão formar uma coligação em favor dos pobres brasileiros, para que tenhamos (um ou uma)  pessoa de boa-fé, espírito público, sem falar da honestidade que não deveria considerada virtude e sim defaut ? 

Bolsonaro e Lula são tão parecidos que formariam uma boa parelha para puxar uma charrete. 

São broncos, toscos, apedeutas, bizarros e por isso suas falas são, em geral, criticáveis.

As intenções podem ser diferentes, mas os meios para realiza-las são iguais.