Jorge Carrano
Carioca, do Andaraí, octogenário, vascaíno.
Vou pegar o gancho de meu amigo Carlos Lopes, que comentou em seu blog, cujo link de acesso vai a seguir, que nossas histórias sobre futebol rendem:
http://calfilho.blogspot.com/2020/11/o-torneio-inicio.html
Vou fazer render o tema, mas ficando ao redor de minha
família.
Alias também me inspirei no título, que é dele – Carlinhos -
invertida a ordem. Confiram em:
http://calfilho.blogspot.com/2020/11/pais-e-filhos-no-futebol.html
Meu pai foi ligado ao esporte, especificamente ao futebol,
nas décadas de 1950 e 1960, antes da fusão do Estado do Rio de Janeiro com o
Estado da Guanabara, ocorrida na década de 1970.
BENEMÉRITO - Federação Fluminense de Desportos |
BENEMÉRITO - Sepetiba Futebol Clube |
Presidiu um clube em Niterói e outro em São Gonçalo, embora nunca tivéssemos residido naquele município.
Em Niterói foi o Sepetiba, que mais tarde o agraciou com um título de benemérito.
Em São Gonçalo presidiu o Carioca. Fui ao Google em busca ade informações sobre o clube, curioso quanto ao que aconteceu com a agremiação desde o óbito de meu pai, quando não mais tive qualquer contato com eles.Durante sua gestão assistia aos jogos. O campeonato
gonçalense era bastante disputado. Entre outros clubes, tinha o Metalúrgico, o
Mauá, o Tamoio, o Vidreira ... mais não lembro.
O orçamento do Carioca era modestíssimo, diferentemente de
alguns outros clubes que tinham empresas patrocinadoras ou apoiadoras. A sede
era numa casa emprestada. E não possuía campo de futebol. Mandava sus jogos no
campo do Metalúrgico, este patrocinado pela Siderúrgica Hime.
Faço este registro aqui, sobre a Hime, porque adiante vou explicar a escolha
do título da postagem – filhos e pais ... no utebol – e esta siderúrgica tem a
ver com o caso.
Para minha frustração, na Wikipédia nada tem registrado sobre
o Carioca, como se pode verificar:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carioca_Football_Club_(S%C3%A3o_Gon%C3%A7alo)
Igual sorte está aresservada ao Sepetiba F.C., que também etá
na Wikipédia, sem conteúdo. Acessem:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sepetiba_Football_Club
Sepetiba e Carioca eram, ou são, rubro-negros o que para meu pai seria um plus já que torcedor do Flamengo.
Anos mais tarde, estando desvinculado dos clubes, foi nomeado
para compor o Tribunal de Justiça Desportiva, entidade que presidia quando faleceu em
1963.
JUIZ do TJD Fluminense |
Onde eu entro na história e sou comparado ao meu pai?
A horas quantas de minha vida profissional, exerci o cargo de
Gerente Administrativo da supramencionada Siderúrgica Hime.
Quando contratado, durante a entrevista com o residente da
empresa, de nome Carlyle Wilson, que era
cumulativamente vice-presidente do Grupo Bozano Simonsen, então proprietário da
siderúrgica, ele me exibiu o projeto que pretendiam implantar, de recreação,
lazer e integração dos empregados e suas famílias.
Em tal projeto o campo de futebol, de dimensões oficias, era
fundamental. Seu uso passaria a ser exclusivo, privativo da empresa e de seus
empregados.
Resumo da ópera, no exercício de minhas atribuições
funcionais, tive que tomar as providências de retomada da posse direta do campo
de futebol.
Esta providência despertou o inconformismo da Federação
Gonçalense de Desportos, repercutiu semanas na imprensa (O Fluminense e O São Gonçalo), originou visitas do então presidente da Liga – Antonio Di Batista – e revolta dos dirigentes
do clube Metalúrgico.
Como inevitável um dos órgãos de imprensa fez comparação
entre minha atitude (tomaram como decisão pessoal) e a atuação de meu pai
enquanto “saudoso desportista”, ligado ao Carioca, e enaltecendo sua "habilidade, inteligência e compreensão" . Como pode ser lido no texto.
Vejam as imagens a seguir:
Nota: claro que não foi uma decisão minha, fui apenas o executor de decisão da presidência e acionistas do empresa.
Joguei futebol de salão na quadra do Hime em 1958/1959, juntamente com meu saudoso amigo Antonio Matheus, a convite do liceísta Roberto Clins (Siri), cujo irmão montou um time de futebol de salão na época (nem lembro mais o nome). Pegava o bonde Neves nas Barcas todo domingo para treinos e jogos...
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ResponderExcluirNo período em que fui gerente administrativo da Hime, atendia muitos pedidos de cessão da quadra, tento para clubes quanto para colégios.
Nesta época o gerente comercial era um antigo colega nosso de Liceu, de nome Paulo Roberto, engenheiro metalúrgico, que tinha um irmão que era Juiz de Direito. Lembra dele?
ResponderExcluirPerão pelos inúmeros erros de grafia, empastelamento do texto. Relaxamento, falta de cuidado o revisão. Também conhecidos como preguiça.
ResponderExcluirNo dia 20 último, este blog completou 11 anos de existência, persistência e impertinência.
O primeiro post data de 20/11/2009.
Alguém bem-humorado diria que ainda assim não aprendi como fazer e manter um blog atraente, útil, com conteúdo.
Como minha defesa alego que muitos amigos e parentes, colaboradores, publicaram neste veículo coisas interessantes, ricas em informações, curiosidades, justificando plenamente a teimosia e longevidade.
Meus agradecimentos aos 73 fieis e pacientes seguidores.
ResponderExcluirMARADONA
RIP
A matéria que te mandei hoje pela manhã, faz menção a ele. Portanto, escrita antes de sua morte...
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ResponderExcluirVerdade! Amanhã será publicada.
O estádio San Paolo, do Napoli, passará se chamar Diego Antonio Maradona, por decisão do prefeito da cidade italiana.
Mais do que justo porque ele elevou o clube a outro patamar.
Careca, ótimo jogado brasileiro, depois o ajudou na empreitada.
Não só o Careca, Carrano. Também o Alemão, cria do meu Botafogo...
ExcluirQuem ama o futebol, hoje chora de tristeza... o mundo futebolístico ficou menor com a morte de um dos seus maiores expoentes...
ResponderExcluirFoi citado no post que Fernando da Motta Carrano foi presidente de clubes em Niterói e São Gonçalo, embora nunca tivéssemos morado lá. Gostaria de dar uma explicação para o fato e lembrar que nossa família paterna lá residia há muitos anos, o que motivou a Prefeitura a nomear uma rua no bairro do Gradim com o nome do nosso avô - José Carrano Y Segovia - pelo trabalho beneficente junto a Igreja Católica.
ResponderExcluirAh, em tempo. Quero também acalmar o espírito do Riva, saudoso de algumas comentaristas que "vazaram" do Pub, nos deixando carentes de seu tom jocoso ou de sua sensatez.
ResponderExcluirCom relação a Kayla, as notícias são as mesmas. Está morando no sítio, numa comunidade que procura viver sem TV e sem Internet.
Maria Cecília esteve por lá por um período e desenvolveu um enorme respeito pelo modo como vivem.
Quase se deixou convencer da filosofia do grupo e dessa estadia resultou uma mudança de sonhos/planos e projetos.
Está iniciando o Curso de Filosofia, mas não me lembro se Graduação ou Mestrado.
Prometeu que assim que puder virá nos visitar e trazer notícias da Kayla.
Lamento também a ausência das duas
mas sei que todos torcemos para que elas estejam felizes com suas escolhas.
ResponderExcluirA Rua José Carrano fica no bairro Paraíso, em São Gonçalo.
ResponderExcluirAlias, Ana Maria, buscando pelo CEP, nos Correios, encontrei:
Rua José Carrano
Porto da Madama São Gonçalo, RJ 24430-330
Sem TV e sem Internet ....ah, Ana Maria, acho que eu me matava !! kkkkkkk
ResponderExcluirHá alguns anos fui passar FDS em São Paulo, na casa de um sobrinho, e quase enlouqueci quando percebi que não tinha internet lá !!!
E recentemente, por 3 dias, fiquei sem a SKY na sala por defeito no controle remoto - o aparelho não tem controles manuais. Tive que esperar a 2ª feira para ir na SKY (que é lá no Cafubá) para trocar o controle remoto. Vcs não imaginam como fiquei !!
Dependência total !
Eu posso suportar a abstinência por poucas horas. Afinal já confessei que sou urbana. Delivery, Wifi, Uber e outras facilidades modernas, já foram incluídas como indispensáveis.
ExcluirPois é. Eu lecionei em Grupo Escolar no bairro do Gradim e soube da existência desta rua na localidade. Ainda não existia Código de Endereçamento Postal.
ResponderExcluirTalvez a delimitação destes bairros fosse outra, pelo menos popularmente.
ResponderExcluirHá muitos anos estive nesta rua. Vi a placa mas não tinha máquina fotográfica comigo, não existiam celulares com câmeras e nem sem câmeras - rsrsrs).
(e nem sem câmeras), entre parêntesis.
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