Calfilho
Carioca de Olaria, botafoguense de coração, niteroiense por adoção, copacabanense por predileção, parisiense e europeu por admiração ... 78 anos de idade, tentando chegar aos 80, se Deus ajudar.
Uma das coisas mais perigosas, quase infeliz, que se pode fazer no futebol, é querer comparar qualidade de jogadores tidos como craques em seus times ou seleções. Arriscamo-nos a cometer graves injustiças que nem nós mesmos conseguimos perceber.
Isso
porque não se podem comparar coisas diferentes, apesar da aparente semelhança
que possam ter. Quando se tenta fazer a comparação entre jogadores de um mesmo
time ou de uma mesma seleção, temos que atentar, em primeiro lugar, se jogaram
ou não na mesma época. Depois, se a posição dos dois era exatamente a mesma, ou
seja, idêntica a função que exerciam em campo. E, em terceiro lugar, se os
times em que jogaram tinham a mesma qualidade técnica, ou seja, se os jogadores
que se quer comparar tinham ao seu lado outros atletas do mesmo nível de
qualidade de futebol. Isso porque, não esqueçamos, trata-se de um esporte
coletivo, nunca individual.
Mesmo
que um jogador seja tecnicamente bem superior aos demais, vai ser o trabalho em
conjunto, em equipe, que vai determinar o sucesso ou o fracasso do time. O
“fora-de-série” pode até desequilibrar um jogo ou outro numa jogada genial e
decidir uma partida. Mas, não fará isso sempre e, se seus companheiros de
equipe não colaborarem com ele, sua genialidade vai ficar limitada a apenas
alguns lances esporádicos. Agora, se alguns dos outros jogadores também tiverem
uma técnica de razoável para boa, aí sua individualidade vai aparecer muito
mais.
Já
vi várias discussões sérias (algumas até transformaram amizades em inimizades)
sobre quem seria melhor: Pelé ou Garrincha? Pelé ou Maradona? Maradona ou
Messi? Zico ou Dida? Gerson ou Didi? Ademir da Guia ou Rivelino?
Pena
que, de uns anos para cá, as comparações ficaram mais pobres... A não ser,
talvez, Neymar, a nova safra de “craques” não empolga tanto... quando assistimos
a atual seleção brasileira entrar em campo e vemos tantos jogadores
desconhecidos, que estão fazendo suas carreiras na Europa, alguns tendo jogado
apenas uma temporada aqui no Brasil (ou nem isso), não podemos realmente ficar
animados...
O
mal dessas comparações é que cada um de nós tem sua opinião e acredita piamente
que ela é a correta, sem admitir contestações.
Deixem-me
dar a minha.
Pelé
ou Maradona? Para mim, Pelé. Primeiro, porque ganhou três Copas do Mundo,
apesar de ter jogado pouco tempo na de 1962. Maradona só ganhou uma. Os dois
foram “pontas de lança” (como preferem alguns), ou “meias avançados” (como
preferem outros). Pelé sempre foi mais objetivo, jogava mais visando o gol, fez
do Santos um dos maiores times do mundo no início da década de 60. Maradona,
mais individualista, “cracaço” de bola, fez do Nápoli, time que nunca chegava
ao título, campeão da Itália por duas vezes. O gol que fez contra a Inglaterra
na Copa de 86, no México, foi um dos mais bonitos já vistos na história do
futebol. Pelé teve ao seu lado Coutinho, Pepe, Mengalvio, Zito, Carlos Alberto.
Maradona teve Alemão, Careca, Batistuta e tantos outros extraordinários jogadores
argentinos.
Garrincha
ou Pelé? Para mim, Garrincha. Pela genialidade, pelo improviso, por ter ganho
duas Copas do Mundo, a de 1962 levando o time nas costas após a contusão de
Pelé na segunda partida da fase eliminatória. Jogavam em posições diferentes,
mas Garrincha, que foi o maior ponta-direita que vi jogar (perdoem-me Julinho Botelho
e Stanley Mathews), além de infernizar defesas, na Copa de 62, fez gol de falta
e até de cabeça. Pelé ganhou três Copas, mas era muito mais novo que Garrincha.
Este último jogou ao lado de Didi, Quarentinha, Paulinho Valentim, Manga, além
de Pelé, Zito, Pepe, Vavá, Dida... Garrincha, para mim, foi o maior gênio do
futebol mundial, embora ache que ele nem se dava conta disso...
Maradona
ou Messi? Maradona, na minha opinião. Também pela improvisação, pelo domínio de
bola, pela genialidade. Messi, apesar de ser um “baita” jogador já tem outro
estilo, já que foi ainda adolescente para a Europa e lá adaptou seu futebol ao
estilo europeu, sendo mais objetivo, pragmático, apesar de às vezes também
improvisar. Nunca deu sorte jogando pela seleção do seu país.
Zico
ou Dida? Para mim, Dida (sei que vou ser xingado por esta opinião, inclusive
por um familiar, flamenguista doente). Mas, acompanhei a carreira dos dois
desde o início. Vi Dida estrear pelo Flamengo, juntamente com Babá, acho que no
tricampeonato do rubro-negro de 1955. Sempre foi um jogador brilhante,
artilheiro nato, decidindo jogos importantes para o seu time. Zico, mais recente,
também excelente jogador, irmão mais novo de outros atacantes de sucesso (na
minha opinião, Edu, o melhor deles) é mais idolatrado pela torcida do Flamengo
por ter ficado mais conhecido e porque a mídia o promoveu muito. Edu, por ter
jogado quase toda sua carreira no América, não teve tanta projeção, mas foi um
senhor jogador.
Gerson
ou Didi? Para mim, Didi. Conheci Gerson quando tinha doze anos de idade, ele,
acho que dois anos mais velho do que eu. Treinávamos futebol de salão no Canto
do Rio, em Niterói, ele já despontando como uma grande revelação do futebol da
época. Em 1955, ele disputou os Jogos Infantis pelo clube (jogos patrocinados
pelo então Jornal dos Sports) pelo time até quinze anos de idade, formando ala
com Jardel, que depois jogou por vários clubes, inclusive Internacional e
Fluminense). Deram um show de bola e ganharam facilmente o torneio. Eu, nem me
atrevi a disputar pelo time de até 13 anos, onde teria poucas chances de ser
titular (Carlos Pio jogava nesse time) e preferi participar do torneio de tênis
de mesa, que também praticava no clube. Gérson teve carreira meteórica,
passando para o juvenil do futebol de campo do Canto do Rio e depois
transferindo-se para o Flamengo. Excelente visão de jogo, passe de primeira,
sempre encontrando um jogador desmarcado. Jogou pelo meu Botafogo, pelo São
Paulo e encerrou a carreira no Fluminense. Didi, quase dez anos mais velho, era
o rei do meio de campo. O “Príncipe Etíope”, como o chamava Nelson Rodrigues.
Jogou pelo Madureira, depois Fluminense, campeão carioca pelo Botafogo em 1957,
bicampeão do mundo pela seleção brasileira em 1958 e 1962, foi tentar o sucesso
no Real Madrid, não se adaptou, voltou ao Botafogo onde chegou a jogar algumas
partidas ao lado do Gérson, no que foi chamado na época de “super meio de
campo”. Ficou pouco tempo, foi ser técnico no Peru. Célebre ficou sua atitude
num jogo da Copa do Mundo de 1958, quando, após o Brasil levar um gol, foi até
o fundo das redes, pegou a bola, colocou-a debaixo do braço e, calmamente, em passos
estudados, foi andando com ela até o meio do campo para dar nova saída. O
Brasil virou o jogo e ganhou por 5 X 2. Grande craque.
Ademir
da Guia ou Rivellino? Prefiro Ademir da Guia. Estilo clássico, muito tranquilo,
domínio de bola extraordinário, para mim um dos grandes injustiçados na seleção
brasileira. Jogou na mesma época de Gérson e Rivellino, que tinham muito mais
cobertura da mídia (carioca e paulista), por isso era sempre preterido nas
convocações da seleção. Filho do extraordinário Domingos da Guia, um dos
maiores zagueiros do Brasil das décadas de 30 e 40, começou no Bangu e foi
ainda muito novo para o Palmeiras, onde construiu sua carreira. Rivellino, cria
do Corinthians Paulista, era adorado pela torcida do clube, ganhou o apelido de
“Garoto do Parque”, também excelente meio de campo. Diferente de Ademir,
temperamento explosivo, irritadiço, nunca conseguiu se firmar na seleção
brasileira, até que, em 1970, Zagallo o colocou para jogar na ponta esquerda,
como um ponta recuado, como ele próprio, Zagallo, jogara em seus tempos de
Flamengo, Botafogo e seleção. Adaptou-se bem à função e foi um dos melhores jogadores
da seleção campeã mundial de 1970. Já na seleção de 1974, titular absoluto do
meio de campo, não alcançou o mesmo sucesso. Jogou no Fluminense e fez muito
sucesso com a camisa tricolor.
Poderíamos
tentar fazer outras comparações. Domingos da Guia ou Djalma Dias (este último,
o melhor zagueiro que vi atuar; não vi Domingos).
Leônidas da Silva, Heleno de Freitas ou Ademir
Menezes? Não vi Leônidas; Heleno, só vi a última partida que jogou (meio tempo,
pois foi expulso, em 1950, com a camisa do América, no Maracanã); Ademir, realmente,
o melhor centro avante que vi jogar. Queria ter visto Heleno em seu auge, na
década de 40.
Zizinho
ou Didi? Para mim, Zizinho, que também vi jogar já em final de carreira, pela
equipe do Bangu.
De
tudo o que comentei, resumo: comparações são sempre difíceis, traiçoeiras, até
mesmo infelizes. Tudo depende de preferências pessoais, clubísticas, época em
que jogaram, estilo de jogo de cada um, qualidade dos companheiros de time...
Mas,
como futebol é paixão, cada um se apaixona como acha melhor...
Observação: esta pequena crônica foi escrita e enviada um dia antes da morte de Maradona.
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ResponderExcluirEmbora desnecessário, pela idoneidade e credibilidade do autor da matéria, com efeito o texto chegou, por e-mail, as mãos do blog manager, antes da divulgação do óbito do famoso jogador Diego Maradona.
ResponderExcluirConcordo no atacado e discordo no varejo quanto as opiniões/comparações.
Uma das concordâncias, de início, é que as comparações por vezes são descabidas, são injustas.
Jogar nas décadas de 40 e 50, aqui no Rio, por exemplo, às 15:00 horas, com bolas de capotão que tinham costura, em gramados mal conservados, com montinhos (pequenas touceiras) e grama dura que deixavam a bola "viva", difícil de controlar era uma coisa. Outra são as condições atuais. Sem contar a preparação física e orgânica. Jogadores, por vezes, atuavam com infecção dentária o que atrasava a recuperação nos casos de distensão.
Daí porque artilheiro como o Ademir Menezes não poderia jamais ser comparado ao Gabriel, centroavante do Flamengo, por exemplo. O rush do Queixada era inigualável. Poderia listar aqui dezenas de centroavantes, artilheiros, nas seis últimas décadas e nenhum seria comparável, pelo estilho e feitos, ao Ademir.
Di Stefano, que não vi jogar, ao vivo, mas em vídeos, jogava tanto quanto Maradona ou Messi, se dermos descontos no respeitante as condições de jogo atuais e até mesmo, porque não, algumas recomendações da FIFA nas arbitragens.
Zizinho, com toda a MINHA certeza, deve figurar no rol dos cinco maiores futebolistas que já atuaram aqui no planeta. Se perguntarem ao Pelé, provavelmente ele concordará, o que me deixaria mito bem acompanhado nesta opinião.
Mas sem coteja-lo com qualquer outro jogador.
Para encerrar, aqui e agora, concordo em gênero, número e grau com a opinião do articulista no que concerne a família Antunes. O melhor dos três que vi jogando, foi o Edu.
No par ou ímpar para escolha dos times numa pelada, se me coubesse a primeira escolha, ficaria como Edu e não com o Zico. Podem me vaiar, endereçar impropérios e vitupérios, mas é a minha opinião.
E o Romário, Carlinhos, quais seriam, no cenário mundial, jogadores comparáveis a ele? Se Garrincha e Maradona ganharam Copas, e é verdade, Romário também praticamente ganhou uma.
Sem falar nos mil gols, com ou sem trapaça.
Sim, Carrano, é verdade, Romário também ganhou uma Copa, a de 1994, para mim, uma de pior nível técnico que já vi. Romário foi excelente jogador, talvez um dos melhores, se não o melhor de sua época. Ágil, arisco, rápido e objetivo, apesar de não ter 1m70cm. de altura. Mas, até alguns gols de cabeça ele fez. Entretanto, não o considero no nível de Pelé, Garrincha ou Maradona. Minha opinião, claro, sempre respeitando as alheias.
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ResponderExcluirArtilheiro no Brasil, na Holanda e na Espanha. Ou seja, onde jogou.
Vou fazer uma sacanagem, mas com fato real: no Barcelona, Romário fez mais história do que Maradona.
Por que é safadeza esta comparação? Elenco, esquema tático, condições físicas,
momento.
ResponderExcluirHá uma entidade, para uns, uma abstração para outros, da qual não escapamos. Chama-se destino.
E suas ironias. Luiz "Fumanchu", nas categorias de base do Vasco, jogava mais e fazia tantos gols quanto Roberto. Um virou ídolo e foi a seleção nacional. O outro acho que só eu e a família dele lembramos.
Dener seria um novo Pelé, morreu prematuramente.
Vi, até por acaso, o início dw Romário no Vasco. Dois dos meus filhos jogaram futebol de salão no Vasco, em 1986. Ia levá-los para treinar e a quadra de futsal fica embaixo de uma das arquibancadas de São Januário. Por isso, os treinos do futebol de campo profissional estavam terminando, enquanto esperávamos começar o futsal. Pegávamos o fim do treino do campo e vi várias vezes Romário correndo preguiçosamente pelo gramado. Já era rebelde antes de ser famoso.
ResponderExcluirSim, Romário fez mais sucesso que Maradona no Barcelona, este último não jogou muito tempo lá. Acho que o auge de Maradona foi a Copa de 86 e sua passagem pelo Nápoli. E, concordo com você: Romário foi excepcional, ganhou quase tudo por onde passou, atingiu a marca dos mil gols. Mas, era mais jogador de área que Maradona, que vinha mais de trás com a bola dominada. Estilos e posições diferentes. Para mim, os principais talentos são os armadores, tipo Zizinho, Didi, Ademir da Guia, Gerson, pois eles têm uma visão ampla de todo o campo e da movimentação dos jogadores. Exceções: Garrincha (ponta direita), Ademir e Romário (centro avantes). Agora, a dúvida que não foi abordada: quem foi melhor? Ademir ou Romário? Deixo a você, que é vascaíno,a resposta.
ResponderExcluirVou responder parafraseando um antigo presidente do Vasco, chamado Manoel Joaquim Lopes (nome mais português impossível), que deu uma resposta que se tomada ao pé da letra é estúpida, mas analisada sob o ângulo da criatividade, do humor, foi excelente.
Eis os fatos: o Vasco estava promovendo uma visita do Benfica para um amistoso com o Vasco. E o citado presidente a fim de promover o jogo alardeava que o Benfica seria o maior time do mundo. O repórter emendou de pronto: mas presidente em sua pose o senhor argumentou que o Vasco é o maior time do mundo.
E o Manoel Joaquim, também sem pestanejar respondeu: o Benfica é o maior time do mundo em Portugal, e o Vasco é o maior no Brasil.
Só faltou acrescentar um "ora pois".
Então te repondo, o Ademir foi melhor antes de aparecer o Romário; e o Romário foi o melhor depois da aposentadoria do Ademir.
Rsrsrs
PS: em entrevista que assisti, Romário já no fim da carreira disse que não entrava em campo para jogar e sim para fazer gols.
Viu, todos diferentes entre si. Romário entrava em campo para fazer gols; Pelé, para dar espetáculo; Garrincha, para se divertir...
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ResponderExcluirA conquista da Copa, com atuação fantástica de Maradona, lavou a alma dos argentinos que vinham de uma refrega na frustrada, temerária e intempestiva tomada das Malvinas, sob domínio britânico.
O delírio do Galtieri custou a vida de alguns jovens argentinos e Maradona ajudou a enxugar as lágrimas e recuperar dignidade nacional.
ResponderExcluirO comportamento do ridículo general argentino, fanfarrão, aventureiro, remete-me a um outro militar de patente bem mais inferior, que fala português, mas que é igualmente ridículo e bizarro, que ameaçou os EEUU com pólvora.
Uma bomba de chocolate (éclair) para quem adivinhar a quem me refiro.
Eu adivinho... pode trocar o chocolate por limão?
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ResponderExcluirPode trocar sim. Recorte este comentário que servirá como cupom (ou voucher) e apresente na Confeitaria Beira Mar, na Rua Cel. Moreira Cesar, 149.
Parabéns!
Romário foi o maior artilheiro que a Espanha viu jogar por lá. E mesmo assim, foi vendido por 2,5 milhões de dólares, tipo, vai embora daqui, some por favor. E por que ? Desagregador em todos os sentidos, irresponsável com os procedimentos do clube, o ovo podre no cesto. E por isso foi "dado" ao mercado.
ResponderExcluirQuem comprou ?? Quem ? Quem ?
Fumanchu me marcou profundamente. Negativamente ....rsrsrs, quase morri no Maraca por causa dele. Explico.
Fui na sua estréia pelo FLU, num Fla x FLU. Sentei no meio de campo, na arquibancada, e a torcida do Fla nos envolveu (eu e um amigo, Fernando Veiga). Não quis sair dali porque estava muito bem situado. Péssima escolha ....
Logo no início do jogo, Fumanchu deu um bico quase lá do meio de campo e o Cantarelli frangou. 1x0 FLU e não pude comemorar.
O Fla bombardeou o tempo todo até que aos 28 minutos do 2º tempo o Cláudio Adão empatou. Não comemorei.
Fui identificado pela torcida, que já estava desconfiada de mim.
Sobrevivi porque tinha uma saída/túnel próximo da gente, mas até de pau de bandeira apanhei.
O jogo acabou 1x1 .....
ResponderExcluirDevo fazer uma retificação, sobre o Luiz Fumanchu.
Ao contrário do que comentei lá no alto, em momento anterior, não somos apenas eu e a família dele que lembramos.
O Riva também lembra dele. Rsrsrsrs
ResponderExcluirRiva, por acaso você teve oportunidade de visitar o Camp Nou? Histórico estádio do Barcelona?
Ex-jogadores, antigos ídolos, como Cruijff, Romário, Ronaldo e Rivaldo, por exemplo, estão presentes no Museu que merece uma visita.
Roberto Dinamite, bom moço, esqueceram. Mas o baixinho tá lá.
Outra trapalhada do VAR. Esta no jogo do São Paulo contra o Ceará.
Esta coisa abominável tinha que acabar, antes que acabe com o futebol.
Meu caro amigo, Barcelona é uma das minhas pendências.
ResponderExcluirDa Espanha só conheço o aeroporto Barajas e Santiago de Compostela, que fui a partir do Porto, de carro, promessa à MV para assistir a Missa dos Peregrinos, todo domingo ao meio-dia.
Todos os meus filhos já fizeram viagens maravilhosas pela Espanha, fico babando com as fotos e filmes. Preciso ir.
Quanto ao VAR, parece que Aquele Time do Mal já se acertou com o da Argentina também ,,,, anularam 2 gols do Racing anteontem !!
Vcs conseguem registrar aki, para checarmos daki a uns meses, quais os 4 times que serão rebaixados nesse Brasileirão ?
Meu palpite é :
Goiás
Botafogo
Coritiba
Sport
FLUi
Complementando ....
ResponderExcluirRoberto Dinamite voltou do Barcelona para o VASCO, e sua reestréia foi no Maraca contra o Corinthians. Fui ao jogo com meu saudoso sogro.
Não é loucura .... ele fez os 5 gols do VASCO na histórica goleada !
ResponderExcluirObrigado por deixar o Vasco fora do rebaixamento.
Também tive oportunidade de assistir a Missa do Peregrino, como já contei no blog. Com direito a incensário e cantos de tenores e sopranos. todos religiosos (freiras e frades). De arrepiar, independente de fé religiosa. Tudo patrocinado, no dia, por uma operadora de turismo, conforme anunciado pelo sacerdote que conduziu a cerimônia.
Sim, a missa é arrebatadora, com um coral maravilhoso, e o som do órgão !!! (tenho gravado, filmei).
ResponderExcluirAcho que já contei, mas vou repetir ... a Espanha é 1 hora mais tarde do que Portugal, apesar de Compostela estar no mesmo meridiano do Porto. Eu não sabia !!
Pensamos que tínhamos chegado cedo, 11 horas, e resolvemos entrar na Catedral assim mesmo. Estava lotada !
Assistimos a Missa dos Peregrinos sem saber que era ela, achando que a próxima é que seria ao meio dia, mas já era 1 hora da tarde... e vimos a Catedral se esvaziar estranhamente ....
A ficha só caiu no dia seguinte pela manhã, quando vimos o relógio na fachada externa de uma farmácia kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, e então compreendemos o esvaziamento da Catedral, e a sorte que tivemos de assistir a missa toda.
ResponderExcluirNova fonte de receita:
https://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/hora-de-faturar-vasco-lanca-tokens-de-pratas-da-casa-no-dia-8-e-preve-r-10-milhoes-em-30-dias.ghtml