Imagino que seja da
idade, embora conheça velhinhos que gostam de agitação, de aglomerações.
A queima de fogos na
Praia de Icaraí, que já me motivou hoje me assusta. Não, não é pelos fogos em
sí, mas pelo comportamento das pessoas.
Uma grande parte das
pessoas que vão para a praia no réveillon, está embriagada ou ficará no curso da
noite. E fica inconveniente.
Fui de frequentar o
Maracanã com mais de 100 mil pessoas se
esbarando, se empurrando, disputando espaço. Hoje fico na poltrona, em casa.
E no carnaval já fui ao Cacique de Ramos , a ensaio da Portela onde me juntava aos foliões suados; e meus três melhores carnavais "brinquei" no Clube dos Democráticos (grande sociedade carnavalesca ao tempo em que a mesma ainda desfilava com seus carros alegóricos recheados de belas mulheres).
E no carnaval já fui ao Cacique de Ramos , a ensaio da Portela onde me juntava aos foliões suados; e meus três melhores carnavais "brinquei" no Clube dos Democráticos (grande sociedade carnavalesca ao tempo em que a mesma ainda desfilava com seus carros alegóricos recheados de belas mulheres).
Com o noticiário diário
sobre o coronavirus, que se originou na China, fico pensando sobre ser inevitável
que se espalhe pelo planeta. Afinal como controlar, isolar e dar atendimento a
cerca de 1,400 bilhão de pessoas, ou seja, sete vezes a população do Brasil.
Isso sem contar as pessoas que lá estão de passagem.
Grupos grandes, até
mesmo familiares, são potenciais focos de degeneração, de ovelhas negras. Um
amigo, falecido, dois anos mais jovem do que eu, viu-se bisavô. Quando o
cumprimentei comentou: “fico preocupado, Carrano, quanto maior a família mais
arriscado fica alguém não dar certo”.
Rock in Rio, por exemplo.
Se não fui ao primeiro não seria agora que iria enfrentar filas imensas,
dificuldade de transporte, correria para ocupar espaço melhor, etc.
Bem, há casos e casos.
Morando em São Paulo enfrentei todos estes inconvenientes de filas,
empurra-empurra, e correria para assistir a apresentação do Pavarotti, no
Pacaembú.
Não, não fui seletivo
ou sofisticado e nem gosto mais de música chamada clássica do que de uma boa
canção popular, em qualquer língua Quer coisa mais clássica do que o jazz dos
anos 40 e 50 do século passado?
Explicações:
1)
Quando ainda ia a praia no 31 de
dezembro, o que menos me motivava era a queima de fogos; ia para molhar os pés
e pedir proteção. Não estou chegando ao 80 anos por ser devoto de São Jorge,
mas a 80 anos o tenho como protetor.
2)
Na China tudo é maxi, grandioso. Não só
a população senão também a muralha objeto de visitação turística. E nos últimos
anos a economia, que já se ombreia a americana.
3)
Meu primogênito foi ao Rock in Rio, primeira
edição; e meu caçula saiu de Niterói para assistir ao Pavarotti em São Paulo. Foram as circunstância que determinaram esta diferenciação.
4)
Meu gênero preferido é o jazz, mas a
bossa nova tem um balanço, um suingue que se assemelha.
5) Atualmente, em face da lamentável situação do Vasco e do Arsenal, na Inglaterra, nem na poltrona assisto futebol.
6) A sede do "Democráticos" ficava (parece que ainda está no mesmo local) na Rua Riachuelo, ali na Lapa. Graças ao amigo Doraly, cujo irmão era sócio, tinha acesso como convidado. Já na travessia encontrávamos meninas do Beto e da Dinah, algumas das quais iam também para a mesma sociedade carnavalesca. Se você não conheceu o Beto e a Dinah é melhor deixar para lá. Os bailes aconteciam das 23:00 até as 05:00 da matina.
6) A sede do "Democráticos" ficava (parece que ainda está no mesmo local) na Rua Riachuelo, ali na Lapa. Graças ao amigo Doraly, cujo irmão era sócio, tinha acesso como convidado. Já na travessia encontrávamos meninas do Beto e da Dinah, algumas das quais iam também para a mesma sociedade carnavalesca. Se você não conheceu o Beto e a Dinah é melhor deixar para lá. Os bailes aconteciam das 23:00 até as 05:00 da matina.
7)
Fico pensando com meus botões, como é
governar mais de um bilhão, na verdade 1,4 bilhão de pessoas.
Só
mesmo com pena de morte, muito investimento em educação e sentimento inato de dignidade dos
orienteais.
Ontem dois funcionários meus vinham caminhando na Av. Rio Branco, quando eles e todos que estavam na calçada viram um grupo de supostamente chineses vindo em direção a eles.
ResponderExcluirAcreditem: uma turma enorme atravessou para o outro lado !!
(pano rápido 1)
Imaginem o coronavírus pulando Carnaval pelo Brasil !
(pano rápido 2)
Pelo visto, o CR ATM vai arrebentar de novo em 2020. Não tem adversários. Só a GROBO agora ... a Criatura se volta contra o Criador.
(pano rápido 3)
ResponderExcluirÓtimas observações, Riva.
Vamos ficar do lado da Grobo? Dura escolha, hein!?
Dura ...
ResponderExcluir
ResponderExcluirO coronavirus e a economia no Brasil e no mundo.
https://www.terra.com.br/economia/coronavirus-como-o-avanco-da-doenca-ja-impacta-economia-do-brasil-e-do-mundo,c9a9e971827b608102877ba92f2a6ad0gewtalzu.html