Por
Ana Maria Carrano
O administrador do blog, apesar de ter começado sua postagem de 06 de setembro, falando generalidades, acabou descambando para uma retrospectiva de sua vida.
Gostei da ideia, afinal estamos quase no final deste ano da
Graça de 2019 e essa época é propícia a balanços comerciais, retrospectivas
jornalísticas e reflexões sobre o ano em
curso.
Na velhice o sentido é mais lato, pois a análise abrange toda
uma vida.
Onde foi que eu errei... ou acertei?
Aproveitando o roteiro do “brother”, poderia me definir como
Cristã; contra pena de morte, mas a favor de trabalho obrigatório para
presidiários; contra corrupção seja lá qual for o viés político; tolerante a
burrice, mas com aversão a falta de caráter; convicta que o Amor é a única
solução para a Humanidade.
Torço pelo Fluminense, pela Mangueira e para dar praia no
domingo, mas superficialmente, pois nenhum desses quereres tem importância na
minha vida.
Acho que até aqui não afastei ninguém que possa fazer
diferença na minha jornada, o que, aliás, é um dos meus objetivos.
Gostaria de passar esta existência sem deixar mágoas,
ressentimentos ou quaisquer sentimentos negativos. Trabalho para isso com
afinco, embora isso não signifique ter que me calar quando a discordância ou
antagonismo possa trazer prejuízo a mim ou a pessoas que amo.
Não sei se poderia dizer que estou contente comigo, mas, em
minha defesa devo dizer que estou melhorando. Na juventude errei mais do que
acertei e fui equilibrando este placar conforme amadurecia.
Não tenho e nunca tive ambições de ser um “pinheiro no alto
da colina”, mas me esforcei para ser uma excelente “relva no vale”.
Hoje, olhando para trás, sinto que as coisas poderiam ter se
desenrolado diferente, mas não seria de certo a minha vida.
Na verdade eu nem precisava ter ocupado esse espaço com essas
considerações subjetivas e totalmente sem importância, bastaria copiar e colar
a letra de “ My way”, música celebrizada por Frank Sinatra, mas que na verdade
é uma canção francesa de autoria de Claude Françoise com título original de
“Comme d’habitude”
Eis portanto o que posso afirmar nesta retrospectiva. Seja lá
como vivi, eu o fiz do meu jeito.
My
Way
Frank
Sinatra
My
Way
And
now, the end is near
And
so I face the final curtain
My
friend, I'll say it clear
I'll
state my case, of which I'm certain
I've
lived a life that's full
I've
traveled each and ev'ry highway
And
more, much more than this
I did
it my way
Regrets,
I've had a few
But
then again, too few to mention
I
did what I had to do
And
saw it through without exemption
I
planned each charted course
Each
careful step along the byway
And
more, much more than this
I
did it my way
Yes,
there were times, I'm sure you knew
When
I bit off more than I could chew
But
through it all, when there was doubt
I
ate it up and spit it out
I
faced it all and I stood tall
And
did it my way
I've
loved, I've laughed and cried
I've
had my fill, my share of losing
And
now, as tears subside
I
find it all so amusing
To
think I did all that
And
may I say, not in a shy way
Oh
no, oh no not me
I
did it my way
For
what is a man, what has he got?
If
not himself, then he has naught
To
say the things he truly feels
And
not the words of one who kneels
The
record shows, I took the blows
And
did it my way!
Yes,
it was my way
Meu
Jeito
E agora o fim está próximo
E portanto encaro o desafio final
Meu amigo, direi claramente
Irei expor o meu caso do qual estou
certo
Eu tenho vivido uma vida completa
Viajei por cada e todas as rodovias
E mais, muito mais que isso
Eu o fiz do meu jeito
Arrependimentos, eu tive alguns
Mas aí, novamente, pouquíssimos para
mencionar
Eu fiz o que eu devia ter feito
E passei por tudo consciente, sem
exceção
Eu planejei cada caminho do mapa
Cada passo, cuidadosamente, no correr
do atalho
E mais, muito mais que isso
Eu o fiz do meu jeito
Sim, em certos momentos, tenho
certeza que você sabia
Que eu mordia mais do que eu podia
mastigar
Todavia fora tudo apenas quando
restavam dúvidas
Eu engolia e cuspia fora
Eu enfrentei a tudo e de pé firme
continuei
E fiz tudo do meu jeito
Eu já amei, ri e chorei
Cometi minhas falhas, tive a minha
parte nas derrotas
E agora, conforme as lágrimas secam
Eu acho tudo tão divertido
E pensar que eu fiz tudo isto
E devo dizer, sem muita timidez
Ah não, ah não, não eu
Eu fiz tudo do meu jeito
E para que serve um homem, o que ele
possui?
Senão ele mesmo, então ele não tem
nada
Para dizer as coisas que ele sente de
verdade
E não as palavras de alguém de
joelhos
Os registros mostram, eu recebi as
pancadas
E fiz tudo do meu jeito
Sim, foi do meu jeito
ResponderExcluirA letra da canção, consagrada na interpretação de Frank Sinatra, é do compositor e também cantor Paul Anka.
Ao encontrar acidentalmente, hoje cedo, no calçadão, com o Paulo Bouhid, ele aludiu ao fato.
Não sei se a observação do Paulo se prende somente a preocupação com o direito de autoria ou se também pesou a origem síria dele - Paulo - ser a mesma do Paul Anka.
Valeu, Paulo!
A música original é dos franceses Claude François e Jacques Reveaux Com talento o Paul Anka fez a versão com tema completamente referente da letra original.
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ResponderExcluirO mote da postagem de ontem era sobre fatos, planos, situações e nomes que ficaram no quase. Não se consumaram. Como quase um titulo conquistado, quase certo, quase cai, etc.
Está em: https://jorgecarrano.blogspot.com/2019/09/quase-quase.html
Não era intenção tratar da história de vida, como observado pela sua irmã, neste post.
No meio do texto o blogueiro se perdeu e deu no que deu.
Belo texto, Ana.
ResponderExcluirVou grokar o meu também.
Não sei porque me lembrei de um post que fiz sobre "generosidade" ou algo parecido, quando perguntei aos leitores a quem seria agradecido em sua vida. Falo isso nesse comentário porque, para mim, esse reconhecimento, é parte integrante desse nosso "My way".
Ainda continuamos eu e a MV ruins da garganta - na verdade é um mix de gripe, alergia e faringite. Depois de consultas telefônicas aos nossos médicos, resolvemos pela manhã ir na clínica Otorrinos Reunidos para uma checagem da situação.
Sem exagero, chegando lá saí correndo para não ser contaminado (e contaminar) as 569 pessoas e crianças na recepção !!
O BRASIL está gripado, acreditem !!
Lembro do seu post sobre generosidade que me propiciou a oportunidade de agradecer a pessoas que me ajudaram na vida.
ResponderExcluirConcordo que ser do bem, faz parte do way ir life.
Corrigindo o corretor. Way of life.
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