Poderia abordar a relação promíscua de um ministro do STF com o escritório de advocacia no qual atua sua mulher, e a lavagem de dinheiro, ocultação de receita e outros delitos apontados pela Receita Federal.
Não o farei porque o vazamento da investigação comprometeu o mérito da causa, até prova em contrário.
Mas vejamos casos concretos de truques envolvendo magistrados, que nos deixam de cabelo em pé e descrentes do Judiciário.
O juiz federal, hoje governador do Estado, ensina em vídeo um
truque (mas pode chamar de fraude) de como ganhar R$ 4.000,00 (quatro mil
reais) TODOS OS MESES, a título de gratificação de acúmulo.
Isto em conluio com o juiz substituto.
Assistam ao vídeo com a fala de Wilson Witzel.
Estão pensando que a maracutaia, o malfeito, a trapaça ou que
nome queiram dar é coisa de juiz federal que abandonou a toga para se tornar
político?
Pasmem, mas o agora ministro do STF, por sinal na presidência
da Corte, conta para calouros, numa palestra, com muito bom humor, rindo
satisfeito com o feito do amigo, que o artifício de sumir com um processo, em
fase executória, deu bons frutos (na visão dele).
Ou seja, ele aprovou o método, que se não é escuso, eis que a
lei permite carga nos autos, no caso e naquele momento foi trapaça.
Adiante, na narração, Dias Toffoli coloca em cheque a atitude
de uma juíza que arquivou o processo criminal instaurado contra o “espertalhão”
porque amiga do advogado.
ResponderExcluirPara quem está chegando inadvertidamente aqui nestes espaço virtual, sou um operador do direito, como definido por doutrinadores.
A despeito das mazelas que vez ou outra aponto, dos desvios de conduta e pequenos deslizes cometidos por magistrados, de todos os matizes, cabeças coroadas ou não, o Judiciário é fundamental num Estado.
Tenho bons e velhos amigos no Judiciário, não só contemporâneos da faculdade, mas também dos bancos secundaristas.
Seriamos nações selvagens, bárbaros sanguinários, não houvesse ordenamento jurídico, que ao lado dos valores morais e éticos, com influência religiosa.
Descemos das árvores e saímos das cavernas convivendo razoavelmente harmonizados porque existem tribunais, que coíbem os atos ilícitos e leis que balizam nossos atos.
Entretanto, os protagonistas e coadjuvantes são seres humanos e como tais falíveis. Millôr exagerou mas tangenciou a verdade: "o ser humano não deu certo".
ResponderExcluirCPI da "Lava Toga".
Arquivada a proposta por falta de assinaturas suficientes.
Era para apurar o ativismo do judiciário e não corrupção ou fraudes.
Nosso modelo estabelece a interdependência entre os poderes, com um sistema de freios e contrapesos.
O título do post poderia ser "Da série Brasiu" .....
ResponderExcluirEstá demais, né ?
Essa semana infelizmente abandonei meu grupo do WhatsApp sobre o FLUMINENSE porque o que menos debatíamos ali era futebol - até porque futebol do meu FLU está em baixa. Mas estava deprimente, só assuntos tristes demais, que na verdade é o nosso cenário atual mesmo.
E a justiça divina continua errando o alvo.
Papai do Céu, ajusta a mira, por favor.
Obrigado, de nada.
ResponderExcluirBem-vindo de volta aos comentário, Riva.
Aparentemente atiramos pedras na cruz.