12 de fevereiro de 2019

Você confia no judiciário? Coitado, pobre inocente.


Poderia abordar a relação promíscua de um ministro do STF com o escritório de advocacia no qual atua sua mulher, e a lavagem de dinheiro, ocultação de receita e outros delitos apontados pela Receita Federal.

Não o farei porque o vazamento da investigação comprometeu o mérito da causa, até prova em contrário.

Mas vejamos casos concretos de truques envolvendo magistrados, que nos deixam de cabelo em pé e descrentes do Judiciário.


O juiz federal, hoje governador do Estado, ensina em vídeo um truque (mas pode chamar de fraude) de como ganhar R$ 4.000,00 (quatro mil reais) TODOS OS MESES, a título de gratificação de acúmulo.

Isto em conluio com o juiz substituto.

Assistam ao vídeo com a fala de Wilson Witzel.



Estão pensando que a maracutaia, o malfeito, a trapaça ou que nome queiram dar é coisa de juiz federal que abandonou a toga para se tornar político?

Pasmem, mas o agora ministro do STF, por sinal na presidência da Corte, conta para calouros, numa palestra, com muito bom humor, rindo satisfeito com o feito do amigo, que o artifício de sumir com um processo, em fase executória, deu bons frutos (na visão dele).

Ou seja, ele aprovou o método, que se não é escuso, eis que a lei permite carga nos autos, no caso e naquele momento foi trapaça.

Adiante, na narração, Dias Toffoli coloca em cheque a atitude de uma juíza que arquivou o processo criminal instaurado contra o “espertalhão” porque amiga do advogado.



Outro vídeo disponível no YouTube. Está em https://www.youtube.com/watch?v=fgJp39t1-2M



4 comentários:


  1. Para quem está chegando inadvertidamente aqui nestes espaço virtual, sou um operador do direito, como definido por doutrinadores.

    A despeito das mazelas que vez ou outra aponto, dos desvios de conduta e pequenos deslizes cometidos por magistrados, de todos os matizes, cabeças coroadas ou não, o Judiciário é fundamental num Estado.

    Tenho bons e velhos amigos no Judiciário, não só contemporâneos da faculdade, mas também dos bancos secundaristas.

    Seriamos nações selvagens, bárbaros sanguinários, não houvesse ordenamento jurídico, que ao lado dos valores morais e éticos, com influência religiosa.

    Descemos das árvores e saímos das cavernas convivendo razoavelmente harmonizados porque existem tribunais, que coíbem os atos ilícitos e leis que balizam nossos atos.

    Entretanto, os protagonistas e coadjuvantes são seres humanos e como tais falíveis. Millôr exagerou mas tangenciou a verdade: "o ser humano não deu certo".

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  2. CPI da "Lava Toga".
    Arquivada a proposta por falta de assinaturas suficientes.
    Era para apurar o ativismo do judiciário e não corrupção ou fraudes.
    Nosso modelo estabelece a interdependência entre os poderes, com um sistema de freios e contrapesos.

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  3. O título do post poderia ser "Da série Brasiu" .....

    Está demais, né ?

    Essa semana infelizmente abandonei meu grupo do WhatsApp sobre o FLUMINENSE porque o que menos debatíamos ali era futebol - até porque futebol do meu FLU está em baixa. Mas estava deprimente, só assuntos tristes demais, que na verdade é o nosso cenário atual mesmo.

    E a justiça divina continua errando o alvo.

    Papai do Céu, ajusta a mira, por favor.
    Obrigado, de nada.

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  4. Bem-vindo de volta aos comentário, Riva.

    Aparentemente atiramos pedras na cruz.

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