Tenho um amigo, que não encontro faz tempo, que dizia, como uma blague, que “assim como são as
pessoas são as criaturas”.
Não é que as pessoas que louvam a abertura, no futebol
francês, para afrodescendentes, e a importância da presença deles na seleção
nacional, agora acusam os mesmos afrodescendentes que vivem em Paris de
promoveram os distúrbios que resultaram em queima de quase mil veículos e
depredação com roubos em lojas na Avenue
des Champs-Elysées.
Ou seja, quebra-quebra e roubo é coisa de negros.
Não sei se viverei para ver esse negócio de racismo resolvido.
No post “Menos uma Copa” de 9 de julho, palpitei que Bélgica
e França iriam protagonizar uma final antecipada. Está em:
Era fácil deduzir porque acompanho o campeonato inglês, onde atuam
muitos dos jogadores belgas e alguns franceses.
Em 2014 a Bélgica não mostrou, aqui no Brasil, o que prometia
e em 2016 a França perdeu, em casa, para Portugal, a disputa da Eurocopa.
Em ambos os casos faltava comando competente. Os jogadores
estavam lá, faltava fazer dos elencos bons times.
Estas duas gerações (belga e francesa) prometem ainda boas apresentações
nas próximas Eurocopa (2020) e Copa da FIFA 2022. Estarão mais maduras e cascudas.
Neymar perdeu muito nesta Copa em termos de valor de marcado.
E por culpa dele mesmo e também de seu pai/empresário e treinadores. Alguém
deveria ter puxado as orelhas dele quando começou a simular falta e rolar no
chão de maneira risível, vergonhosa.
Virou chacota no mundo todo, para vergonha dele e também, por
que não, nossa.
Deveria aprender com Hazard e Mbappé. Num par ou impar de
pelada, na minha vez de escolher os dois citados seriam minhas opções antes do Neymar.
Será que a ida do CR7 para a Itália será boa para a Juventus
e para o próprio jogador? Não sei, quem viver verá.
Mas de uma coisa tenho certeza: para o Real Madrid foi uma
enorme perda sob o ponto de vista desportivo. Poderá ter sido bom
financeiramente. Mas o clube precisava fazer dinheiro?
Se imaginam que o Vinicius Junior suprirá a ausência do
português irão quebrar a cara. Podem me cobrar.
Os dois zagueiros da seleção francesa jogam na Espanha: Umtiti e Varane. Um no Barcelona e o outro no Real Madrid.
ResponderExcluirGodin e Giménez, zagueiros da seleção uruguaia, jogam na Espanha, os dois no Atlético de Madrid.
Modric e Rakitic, os volantes da seleção croata, jogam na Espanha: um no Real Madrid e o outro no Barcelona.
Os dois volantes da seleção brasileira jogam na Espanha, Casemiro no Real Madrid e Paulinho no Barcelona (agora se transferindo para o futebol chinês).
O futebol está sendo pasteurizado.
Exatamente como comentei em outro post : em breve teremos um time campeão da Copa .... nunca uma seleção que representa uma nação.
ResponderExcluirSou radical quanto a isso, também escrevi. Para vestir a amarelinha tem que estar jogando no Brasil, se identificando com a torcida.
Quanto à questão da selvageria em Paris, não vi em nenhum lugar menção a negros ou afrodescendentes.
O que li, sim, foi que a questão da forte imigração na França é uma forma de enfraquecer o nacionalismo no país (milenarmente forte), e que a tal selvageria não teria ocorrido numa França não tão multicultural.
Não sei julgar. Por aqui temos os nossos "black blocs".
Ontem ouvi de uma pessoa muito culta e muito estudiosa dos assuntos mundiais e nacionais : a França em breve será um país muçulmano.
E daí ?
A piada corrente é que finalmente uma seleção africana conquistou a Copa do Mundo. E não foi a Nigéria, nem a Costa do Marfim e nem Camarões, foi a França.
ResponderExcluirOs afrodescendentes que atuaram na seleção francesa são nascidos ou criados no país. Filhos de imigrantes que procuram se adaptar a cultura da França.
ResponderExcluirCeci,
ResponderExcluirMilhares de refugiados venezuelanos estão invadindo nosso país, via Rondônia, em busca de melhor padrão de vida ou por perseguição política.
Milhares de refugiados asiáticos e/ou africanos tentam entrar em países europeus pelas mesmas razões.
Na verdade não são bem-vindos, nem aqui e nem lá na Europa. Chegam desnutridos, sem sequer serem vacinados, o que os torna por vezes portadores de doença contagiosas.
O assunto é delicado (e grave), a ponto de criar cisão no seio da União Europeia.
Segundo O GLOBO, estão voltando ...
ResponderExcluirhttps://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/54-dos-venezuelanos-que-entraram-no-brasil-por-rr-desde-2017-ja-deixaram-o-pais-diz-ministro.ghtml
Melhor corrigir a concordância antes que a professora Rachel apareça por aqui puxando minhas orelhas.
ResponderExcluirEscrever "portadores de doenças contagiosas" fica mais bonitinho (rsrsrs).
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Sendo verdadeiros os números da matéria, melhor para todos. O Brasil, neste estágio da vida nacional, não tem emprego para seus nacionais. Ademais estes imigrantes, como regra geral, não têm qualificação profissional, o que os leva a trabalhos braçais. Quando não viram mão-de-obra escrava.
Quando morei em São Paulo, nos anos 1980, tive notícias de bolivianos que trabalhavam em indústria têxtil sem qualquer direito trabalhista. Isso na capital do estado mais rico.
Agora cá para nós, que as invasões francesa e holandesa, esta em especial, fizeram muito bem no aperfeiçoamento da raça, não resta a menor dúvida.
Algumas pernambucanas de olhos verdes e pele morena não me deixam mentir. Ah! Olinda.
No século XVII as batalhas no Monte dos Guararapes encheram de glória alguns portugueses comerciantes. Mas acho que os pernambucanos (nordestinos em geral) erraram na dose.
Riva,
ResponderExcluirPiorou, agora são os índios!!!
https://g1.globo.com/pa/para/noticia/belem-e-a-ultima-cidade-brasileira-a-decretar-situacao-de-emergencia-com-a-chegada-dos-indios-venezuelanos.ghtml
Vejam esta seleção do site da FIFA
ResponderExcluirhttps://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/thiago-silva-marcelo-e-coutinho-entram-em-selecao-da-copa-votada-por-fas-no-site-da-fifa.ghtml
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Boa a matéria da Dorrit Harazim, publicada em 15.07.18, sob o título "Tribos em campo".
ResponderExcluirAborda o sucesso da seleção francesa, recheada de descendentes de imigrantes.
Por outra lado, observa que nenhuma seleção africana, com 100% de negros, passou das oitavas.
Já Marcelo Barreto, na mesma edição de O Globo, aborda a globalização, ressaltando que 50 jogadores nascidos na França, foram inscritos na Copa, por diferentes países.
Já o Brasil teve os 23 de nossa seleção e mais 5 : Diego Costa, Thiago Alcântara e Rodrigo pela Espanha; Mario Fernandes pela Rússia e Thiago Cionek pela Polônia.
O Brasil ainda é importante berço de craques?