16 de julho de 2018

Além de Maradona e Messi

Além destes jogadores argentinos baixinhos do título, vários outros brilharam nos campos de futebol mundo afora.

Di Stéfano, no Real Madrid
Antes deles os portenhos nos deram Di Stéfano (que não era baixinho), que jogou tanto quanto Zizinho. Esses dois poucos dos leitores viram jogando.

Zizinho, antes de Pelé, foi o nosso mais brilhante jogador. E depois dos dois ... ninguém. Ninguém com o talento, a vocação e a arte nos pés. Ninguém que chegue aos pés deles.

Mas volto aos argentinos (e baixinhos), para mencionar dois que jogaram em clubes brasileiros e tiveram boas temporadas. Conca muitos se lembrarão. Afinal não faz muito tempo ele passou pelo Vasco, pelo Fluminense e até pelo Flamengo, onde apenas figurou na folha de pagamento e frequentou o ambulatório.

O outro foi o Alarcón, baixinho tanto quanto o Conca, excelente meia que brilhou no América. Lembram? A pergunta é dúbia mesmo, pode se referir ao jogador tanto quanto ao clube.

Quem aí já era nascido(a) e já acompanhava futebol? Afinal estamos nos anos de 1954 e 1955, quando o América F.C. era um dos seis grandes do futebol carioca (o outro, agora por baixo, era o Bangu).

A linha atacante do América, formada por Paraguaio, Alarcon, Leônidas, João Carlos e Denoni era muito boa. E não por outra razão o clube brilhou nas temporadas citadas, do Campeonato Carioca.

Quem lembra?
Ou deste outro time, da mesma época, onde se destacam: Rubens, Pompeia, Edson, Ivan, Agnelo e Helio; e mais Canário, Romeiro, Leônidas, Alarcon e Alvinho, que etão agachados.


Pesquisem na web, recorram ao Google, à Wikipédia, à memoria de seus avós ou aos antigos álbuns de figurinhas de seus pais. Alarcon jogava muita bola.

Alarcon
O América era considerado o segundo time no coração dos cariocas. Mais ou menos como o Juventus em São Paulo.

Sua torcida, diziam maliciosamente, cabia numa Kombi. Mas era uma maldade. O time tinha muitos torcedores e o Clube muitos sócios, em face de suas atividades sociais.

Notas do autor:
1) esta postagem está permitindo mencionar uma notícia que acabou por se transformar em piada na web.  Vejam que com efeito tem um viés humorístico:
A notícia dava conta de que um velhinho, que comemorava 113 anos de idade, "ficou decepcionado porque nenhum de seus amigos de infância apareceu para comemorar."

2) além do mais, trata-se de uma provocação com o Riva, defensor ferrenho dos baixinhos do futebol, como Conca, Alarcón, Messi e Maradona,  para falar apenas dos argentinos.

3) O jogador Canário, que figura numa das fotos no ataque do América, teve a pouca sorte de ser da geração do Garrinha. Jogava bem e foi para a Espanha tendo inclusive se naturalizado.

4) Paraguaio, o outro ponta-direito que está na outra foto, depois integrou uma linha atacante do Botafogo de meu amigo Carlos Lopes, com a seguinte formação: Paraguaio, Geninho, Pirilo, Otávio e Braguinha.

5) bons tempos  de um futebol quase amador e romântico. Os clubes se mantinham com as rendas das bilheterias e venda de um ou outro jogador.

2 comentários:

  1. Meu pai estava nessa Kombi.

    Vi muitos jogos do América no Caio Martins, na época com seu goleiro Ari.

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  2. Na década de 1950, o América tinha um time excelente no toque de bola. Era apelidado de "tico-tico no fubá". Trocava muitos passes e concluía pouco.

    Era como a Holanda do carrossel e o Barcelona do Guardiola, com seu tiki-taka.

    Dava gosto ver jogar pelo conjunto.

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