21 de julho de 2018

Ditadores, caudilhos, déspotas e tiranos

Nasci em 1940, em plena II Guerra Mundial.

Durante a guerra, e até os 5 anos de idade, não tenho lembrança de ter ouvido  noticiário de rádio ou lido jornais. Que surpresa, não?

Lembro vagamento de ter ido, com meus pais, a meio caminho do Morro da Penha (na face voltada para a rua São Diogo), levando nas mãos uma flâmula de feltro com a bandeira nacional estampada, presa a uma vareta daquelas de foguetão, a fim de assistirmos a chegada, na Baia da Guanabara, de nossos pracinhas que estiveram no chamado "palco da guerra". 



Anos mais tarde tomei conhecimento do icônico beijo do marujo George na enfermeira Greta, em plena Times Square, em 14 de agosto de 1945. A imagem correu o mundo.



E pude ler algumas poucas revistas sobre a guerra, que meu pai mantinha em casa.

Fui crescendo (de tamanho gente!), e passei a ouvir o noticiário político internacional, sobretudo sobre as alterações geopolíticas do pós-guerra. Comecei a saber dos socialistas, dos fascistas, dos integralistas e outros istas.

Personagens como Mussolini, Franco, Salazar, Franco, Tito e Stalin passaram a fazer parte do meu universo. Assim como Getúlio Vargas, aqui no Brasil.







Agora a explicação para o tema abordado hoje. A Iugoslávia de Josip Broz Tito, teria se fragmentado em 7 países independentes? 

Croácia, Montenegro, Sérvia, Bósnia e Herzegovina, Macedônia, Eslovênia e Kosovo (parcialmente reconhecida), são o resultado do esfacelamento da Iugoslávia. Sem o marechal.

E a Espanha de Francisco Franco y Bahamonde, teria movimentos de libertação e independência na Região Basca e na Catalunha?

O generalíssimo restaurou a monarquia  e deixou como seu sucessor o rei Juan Carlos I, democratizada.

Aqui no Brasil, a partir de 1964, os militares perderam o senso de medida e perpetuaram  sua permanência no poder além dos limites do recomendável.

Foi uma pena porque acabaram por condenar ao esquecimento todas as boas obra e ações que empreenderam, deixando expostas aos holofotes as arbitrariedades e a pecha de ditadores.


Notas:

https://brasil.elpais.com/brasil/2016/09/11/internacional/1473557069_992290.html

https://jornalggn.com.br/noticia/a-polemica-sobre-o-famoso-beijo-no-fim-da-segunda-guerra

http://iphotochannel.com.br/historia-da-fotografia/a-historia-nada-romantica-por-tras-da-foto-do-beijo-mais-famoso-do-mundo

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