A história, como regra geral, registra que nem sempre filho de peixe peixinho é, quando se trata de herdar habilidade para jogar futebol.
Algumas exceções confirmam a regra. Assim, de memória, lembro de Ademir da Guia que teve muito presente o DNA do pai, o elegante e técnico zagueiro Domingos da Guia.
Torres, que foi zagueiro do Fluminense e do Vasco, filho do capitão do tri, Carlos Alberto, jogou um pouco menos que o pai, mas não fez má figura nos gramados.
Entretanto o filho do maior jogador de todos os tempos (perdão Messi, mas ainda falta algo) não conseguiu transferir para o filho os genes capazes de torna-lo bom jogador.
Edinho não passou de um goleiro mediano. E goleiro por falta ade habilidade com os pés.
O filho de Maradona é jogador de terceira divisão, e olhe lá.
Maradona, junior |
Em compensação algumas famílias produziram irmãos, bons jogadores. Uns um pouco melhores do que outros, mas nenhum perna-de-pau.
Querem exemplos? A família Antunes Coimbra. Foram 3, que me lembre, os irmãos jogadores que se destacaram em grandes clubes: Zico, Antunes e Edu, o melhor deles.
A família Lemos, de Niterói, revelou também três irmãos bons jogadores, destaques em clubes importantes e ganhadores de títulos: César (maluco), Caio (cambalhota) e Luizinho (tombo).
Esta história de que o cavaco não cai longe do pau; ou que pé de jaca não dá manga, como alusão a heranças genéticas não tem fundamento no futebol.
Os portugueses tinham um ditado para explicar comportamentos e talentos herdados: quem sai aos seus não degenera.
Imagens Google.
Estou lembrando de outros dois irmãos que fizeram sucesso em clubes grandes.
ResponderExcluirEly, volante do Vasco (e seleção brasileira) e Osni, goleiro do América.
Sim, o América já foi considerado grande. Teve boas equipes e conquistou títulos.
O Luizinho citado no texto, fez enorme sucesso no Mequinha.
Filhos de Roberto Dinamite e Zico, embora com oportunidades em clubes grandes, como Vasco e Flamengo, não deslancharam, porque são limitados.
ResponderExcluirIRMÃOS
ResponderExcluirZózimo (ótimo quarto zagueiro) e Calazans (ponta direita do América).
Olha o Mequinha aí de novo. Campeão carioca de 1960, vencendo o Fluminense na final, com este elenco: Ari, Pompéia, Djalma Dias, Wilson Santos, Amaro, Ivan, Calazans, João Carlos, Quarentinha, Antoninho, Nilo. Técnico Jorge Vieira.
América e Bangu fazem falta na elite. Revelaram grandes jogadores.
Mudando de assunto, mas ficando no futebol.
ResponderExcluirBom jogo Juventus X Real Madrid, pela Champions League. Mas o gol do Cristiano Ronaldo, de bicicleta, deveria poder ser emoldurado e colocado no Louvre.
A torcida italiana aplaudiu, de pé.
O português é muito bom jogador. Não fosse da mesma geração de Messi, cravaria que é o melhor do mundo em atividade.
Só para constar o jogo foi em Turim, por isso os aplausos dos italianos mereceu destaque.
ResponderExcluirCarrano, o jogo final do campeonato carioca de 1960, assisti no apartamento de Álber e vibramos com o gol da vitória do América, de autoria do lateral direito Jorge.
ResponderExcluirMuito boa sua matéria que mostra que nem sempre filho de peixe, peixinho é. Na maioria das vezes os filhos são meros "baiacús"... Acho que você praticamente esgotou o assunto ao lembrar de filhos ou irmãos de jogadores de futebol que também foram craques ou bons jogadores. Não lembro, no momento, de outros exemplos.
Mais uma vez, quando Deus aponta o dedo da genialidade para um pobre mortal, esse gesto é dirigido apenas a ele e não a seus familiares... Bem diferente dos nossos políticos... Um abraço.
Desculpe, acabei de me lembrar de Djalma Dias (para mim, o melhor zagueiro que vi jogar) e o filho Djalminha, também um excelente jogador.
ResponderExcluirSe não me engano Djalma Dias estava no elenco do América campeão carioca de 1960.
ResponderExcluirSim, no ano seguinte foi transferido para o Palmeiras. Chegou a jogar no Botafogo, no final de carreira. Jogou na seleção brasileira de 1966.
ExcluirE quando convocado pelo João Saldanha, em 1969, jogava no Atlético Mineiro.
ResponderExcluirNuma coerente entrevista o Saldanha explicou ao repórter porque a opção pelo Djalma Dias e não pelo Brito, num determinado jogo: o adversário vai jogar fechado, na defesa, e eu preciso de alguém que saiba sair com a bola, ajudando a pressionar lá na frente. Não preciso de bola rebatida.
O que diriam de Pelé?
ResponderExcluirhttps://extra.globo.com/esporte/jornais-do-mundo-todo-se-rendem-cristiano-ronaldo-de-outro-planeta-22553496.html
"Torres jogou um pouco menos que o pai " .....
ResponderExcluirFUI ALI ME ESTRANGULAR !!
PS: nesse momento, Brasil 2x1 Lula. Ainda acho que tomaremos novamente de 7, em ano de Copa do Mundo.
Alexandre Torres:
ResponderExcluirTítulos
Fluminense
Rio de Janeiro Campeonato Carioca: 1985
Vasco
Rio de Janeiro Campeonato Carioca: 1992, 1993 e 1994
Brasil Campeonato Brasileiro: 2000
Copa Mercosul: 2000
Nagoya Grampus Eight
Japão Copa do Imperador: 1995 e 1999
Carlos Alberto Torres
Títulos
Fluminense
Campeonato Carioca: 1964, 1975 e 1976
Taça Guanabara: 1966 e 1975
Torneio de Paris: 1976
Torneio Viña del Mar: 1976
Santos
Recopa Sul-Americana: 1968
Campeonato Brasileiro: 1965 e 1968
Campeonato Paulista: 1965, 1967, 1968, 1969 e 1973
Torneio Rio-São Paulo: 1966
New York Cosmos
NASL Exterior Championships: 1977, 1978, 1980 e 1982
Eastern Division (National Conference): 1978, 1979, 1980 e 1982
Trans-Atlantic Cup Championships: 1980
Seleção Brasileira
Copa do Mundo FIFA: 1970
Jogos Pan-Americanos: Medalha de Ouro (1963)
Vcs citaram Sócrates e Raí?
ResponderExcluirNo volei vale? Bernardinho e Bruno também fizeram boa figura.
Ah, então vc estava falando de quantidade de títulos, e não de qualidade de futebol ..... ainda bem. Vou ressuscitar. Uma espécie de Ringo Star do futebol, certo ?
ResponderExcluirPS: errei meu placar, não tomamos mais de 7x4. Vai ser mesmo um vergonhoso 6x5 para o Brasil. E o Molusco não será preso, fica vendo .....
Muito bem lembrado, Ana Maria. Sócrates e Raí, irmãos que se destacaram.
ResponderExcluirNão foi 7X4 porque o Dias Toffoli, que prendia ficar em cima do muro, foi concitado a ser explícito a acabou por conceder a medida. Ele queria negar em parte, propondo uma via alternativa que não estava em julgamento.
Uma vitória por 6X5 confere três pontos tanto quanto um 7X1.
Estou com sono e cansado, por isso não me alongarei na apreciação de cada voto, que acompanhei,
Marco Aurélio é aquele menino rebelde, que criava caso nas peladas, e conseguia brigar até mesmo com os companheiros do time.
ResponderExcluirEstá sempre procurando pelo em ovo, é do contra, sempre, por vocação e estilo.
Lewandowski o melhor, mais competente e mais leal advogado que o PT (e Lula) tem desde o mensalão. E olha que serviram e servem ao partido nomes da expressão de Marcio Thomaz Bastos, Sepúlveda Pertence, José Roberto Batóchio, and last but not least, Cristiano Zanin, o almofadinha.
Esse time aí é capaz de defender até o abominável homem das neves, Roger Abdelmassih, o bandido da luz vermelha, enfim bandidos que possam lhes pagar os honorários. Aliás, quem está pagando a conta?
Lewandowski não atua como magistrado senão como advogado. E louvo sua capacidade argumentativa.
Celso de Mello é um caso a parte. Com seu academicismo fora de contexto, porque atua num órgão julgador colegiado, adora exibir seus conhecimentos, arrostar sua verborragia e memória.
Para quem acompanha futebol, sabe que posso compará-lo ao comentarista Paulo César Coelho, conhecido como PC, que é um repositório de dados e informações sobre o passado, mas que analisando o presente é um desastre.
Sabe o menino que pega a bola e não passa para ninguém? Que achávamos que era o caso de dar uma bola só para ele e nós outros jogarmos a pelada?
Pois assim é o Celso de Mello, deveriam dar a ele um microfone e colocar uma câmera a sua frente, para seu gaudio, autoestima e culto da personalidade.
Dias Toffoli, como a viúva Porcina, é sem nunca ter sido.
Gilmar Mendes, bem, Gilmar foi melhor do que Castilho. Este do STF é bom na defesa de SEUS interesses pessoais. Não quer saber se o pato é macho, quer é comer ovo.
Mulheres são um caso a parte. Os demais votaram como eu gostaria que votassem, portanto estão de parabéns.
Muito boa essa comparação Celso Mello com PC Coelho ! rsrsrsrs
ResponderExcluirE o que vc achou, quando ficou 5x5 e questionaram o voto da Presidente do STF, dela submeter seu voto a todos os 10 ? Lembrou Pilatos ? Imagina se nessa votação inesperada, ela perde .........
Da tribuna o Batóchio conhecendo a posição da ministra suscitou algum dispositivo do Regimento Interno que vedava o voto de minerva do presidente, ou, pleiteou, que fosse submetido ao plenário se ela poderia votar ou não. Falei vedava porque mudou a norma. Mas não vou tratar disto.
ResponderExcluirTendo certeza sobre o resultado da consulta ao plenário, ela resolveu fazer um agrado ao advogado, e aos ministros Marco Aurélio e Lewandowski. Aliás que estes dois me provocam engúlios.
Manobra de esperteza, como foi a dos ministros que pretendiam que a liminar concedida anteriormente para que Lula não Fosse preso até 4 de abril fosse estendida até a publicação do acórdão ou esgotamento do prazo para embargos declaratórios.
Aliás que estes ministros lembraram ao colega advogado de defesa de que ainda caberiam estes embargos.
Com raras exceções os ministros tergiversaram, perderam propositadamente o foco fizeram digressões. Qualquer juiz que não seja exibicionista ou pretenda tumultuar, julga aquele HC com dois parágrafos.
Olha só, Riva. Cabe o HC quando a decisão monocrática ou colegiada atacada está tisnada de ilegalidade, ou é abusiva ou, pior, teratológica.
A decisão do STJ não era nem ilegal, nem abusiva e muito menos teratológica.
Então bastava dizer que não havendo fundamento e que, antes pelo contrário, a decisão do STJ estava calcada em decisão do próprio STF, com repercussão, ou seja, tendo que ser acatada e seguida por magistrados e tribunais era infraconstitucionais, era descabido o HC. Logo, não poderia ser concedida a medida.
Riva, com as palavras acima, talvez rebuscando o vocabulário para impressionar os incautos, mas limitando-se ao número de vocábulos, qualquer juiz decidiria, e bem, o caso em julgamento.
Mora acaba de determinar a prisão de Lula, se não se apresentar até amanhã, voluntariamente.
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