Apaixonado pela série televisiva “Downton Abbey”, estava meio reticente quando fui informado de
que a Netflix estava produzindo uma nova série, intitulada “The Crown” tendo como
pano de fundo a família real britânica.
A produção da série “Downton Abbey” é tão refinada, tão
caprichada, que temia me decepcionar com uma produção menos requintada em “The
Crown”. Afinal a Netflix não tinha consolidada experiência em produção (que eu saiba).
Outra preocupação era o elenco. Alguns personagens de “Downton
Abbey” são inesquecíveis, porque são interpretados de maneira soberba por
atores e atrizes excelentes, como Maggie Smith, que faz a condessa Violet
Crawley.
Meus temores eram infundados. O elenco de "The Crown” também é
muito afinado, e algumas caracaterizaçõies e interpretações são fantásticas,
como por exemplo o Winston Churchill
criado pelo ator John Lithgow.
Estou na segunda temporada, no episódio nº 6.
Nesta temporada o casal real discute a relação, que passou
por uma crise; O Reino Unido se envolve numa guerra contra o Egito por causa
do controle sobre o Canal de Suez; e são trazidos à luz, como só pode acontecer
em países civilizados, a traição (aliou-se a Hitler) do Duque de Windsor, ex-rei
Eduardo VIII, que abdicou ao trono por uma mulher que além de ser plebeia, era
americana e divorciada.
Jorge VI, seu irmão e
pai de Elizabeth II, atual monarca, o sucedeu no trono. E criou o ducado de
Windsor, referente a cidade onde existe o castelo de mesmo nome e que pertence ha séculos à família real britânica, para dar ao irmão uma certa dignidade,
embora tendo que viver fora das fronteiras do Reino Unido.
Não pela suposta traição, cuja descoberta e conhecimento ficou restrita a um grupo muito pequeno, mas pelo casamento condenável pelos padrões da nobreza.
O mais fascinante - para mim – é poder assistir a
dramatização de fatos históricos que acompanhei pela imprensa e noticiário de
rádio.
Nomes como os de Gamal Abdel Nasser, Winston Churchill,
Harold Macmillan, Duque de Windsor, Duque de Edimburgo (Philip, marido de
Elizabeth II) e o pregador Billy Graham.
Se você, assim como eu, já é setentão, também tem estes nomes - e fatos históricos - como muito familiares. A série em questão nos mostra bastidores e dramas
pessoais de personagens reais (alguns no duplo sentido), como é o caso da
princesa Margaret, irmã da Elizabeth II.
Ontem após haver programado a publicação, assisti a mais dois episódios do seriado, os de nos. 7 e 8.
ResponderExcluirOutros personagens conhecidos aparecerem na história: o casal Kennedy (John e Jacqueline) e Leonid Brejenev.
Muito curiosa e até engraçada a cena de ciúmes da rainha, em relação ao charme e ao sucesso da primeira dama americana.
Tiveram, tempos depois, um encontro reservado no palácio de Buckingham.
Nossos filhos, quando setentões, poderão assistir a séries assim sobre LULA, GILMAR MENDES, TOFFOLI, GLEISI, AÉCIO ...que nome poderia ter essa série em 2060 mais ou menos ?
ResponderExcluirQue tal "O apedeuta salafrário de Garanhuns e sua corja"
ResponderExcluirOu, "A metástese do poder na era petista"
Ou ainda "A escória no poder"
Vem aí O DIA DA REVOLTA. É isso que nossos filhos setentões lerão no futuro ?
ResponderExcluirEnquanto isso, as pessoas do BEM ficam acenando lencinhos brancos pela paz e fazendo mini manifestações .....
De novo, a solução não passa por nada constitucional, e "eles" sabem disso, vejam a convocação ...
https://oglobo.globo.com/brasil/dirceu-convoca-dia-da-revolta-no-julgamento-de-lula-no-trf-4-22191102
ResponderExcluirAcaba de ser lançada pelo Netflix a terceira temporada da série "The Crown", com 10 episódios.
Já assisti a todos. Imperdível. História contemporânea. Produção impecável, elenco afinado. Crítica respeitosa mas ferina.