Eles são filósofos, professores universitários, escritores, palestrantes, brasileiros e bem-humorados.
Pondé |
Karnal |
Cortella |
Devem ser lidos e ouvidos (YouTube), porque são cultos, inteligentes e podem nos ajudar a refletir sobre religião, política, moral e ética, entre outras coisas.
Os três têm (bons) livros publicados.
Se não os conhece, comece por vê-los e ouvi-los em vídeos disponíveis na rede. Colocarei aqui alguns para facilitar.
O primeiro é do Leandro Karnal, aqui neste vídeo sendo entrevistado pelo Jô Soares, por ocasião do lançamento de seu livro "Pecar e Perdoar", que li, gostei e recomendo.
Este a seguir é do Mário Sergio Cortella.
O próximo é do Luiz Felipe Pondé.
No vídeo a seguir, os três estão num mesmo programa, debatendo. Avalie.
Encerro com um fato real, ocorrido em São Paulo (capital), na década de 1970 (72/79), quando para lá mudei pela primeira vez. Reincidente específico, passados alguns poucos anos voltei a trabalhar e morar na capital paulista (87/95).
Vou omitir nomes para não constranger os que podem estar ainda vivos. Um deles sei que não está mais entre nós.
Eramos quatro e tomávamos cerveja. Dois publicitários, um professor e um executivo em ascensão. Todos jovens, com menos de quarenta anos de idade.
A conversa enveredou por um assunto polêmico, na época. As opiniões se dividiam. E as posições, controversas, foram se radicalizando.
Às folhas tantas um dos participantes da conversa decretou: - eu estou com Aristóteles, a virtude está no meio, portanto eu nem sou contra e nem a favor.
O mais questionador de nós, e já com uns três copos de cerveja evaporados enevoando o pensamento, atalhou no ato: - e desde quando você entende de filosofia?
Ao que o adepto do princípio aristotélico sobre virtude explicou, calmamente: - conheço muito mais do que você imagina, estou à frente deles porque eu li Sócrates, Platão, Aristóteles e outros. E eles não leram nada de minha autoria, sobre meu pensamento.
Apresso-me a informar que ele não estava pilheriando.
A tese dele era que se nós, alguns de nós, que já lemos os pensamentos, métodos e princípios de grandes filósofos, em tese sabemos mais do que eles sobre filosofia.
Sabemos um pouco sobre Friedrich Nietzsche, Immanuel Kant, Blaise Pascal e outros respeitados e reverenciados pensadores.
Eles nada souberam sobre nós, nunca leram uma frase nossa, um aforismo, um conceito nosso. Isto nos torna superiores a eles?
Só na filosofia do nosso conviva.Filosofia?
Pedi a conta para pagar minha parte no rateio. Atingi meu limite, inclusive da bebida. Eles continuaram filosofando.
Amanhã abrirei o coração para voltar à filosofia e aos filósofos. Não chegarei ao limite já alcançado por alguém que decretou que a filosofia é uma chave que abre muitas portas, atrás das quais não se encontra nada.
Mas vou tangenciar.
Nota do autor: já escrevi sobre alguns dos filósofos do t em:
https://jorgecarrano.blogspot.com.br/2016/10/minha-estante.html
Este a seguir é do Mário Sergio Cortella.
O próximo é do Luiz Felipe Pondé.
No vídeo a seguir, os três estão num mesmo programa, debatendo. Avalie.
Encerro com um fato real, ocorrido em São Paulo (capital), na década de 1970 (72/79), quando para lá mudei pela primeira vez. Reincidente específico, passados alguns poucos anos voltei a trabalhar e morar na capital paulista (87/95).
Vou omitir nomes para não constranger os que podem estar ainda vivos. Um deles sei que não está mais entre nós.
Eramos quatro e tomávamos cerveja. Dois publicitários, um professor e um executivo em ascensão. Todos jovens, com menos de quarenta anos de idade.
A conversa enveredou por um assunto polêmico, na época. As opiniões se dividiam. E as posições, controversas, foram se radicalizando.
Às folhas tantas um dos participantes da conversa decretou: - eu estou com Aristóteles, a virtude está no meio, portanto eu nem sou contra e nem a favor.
O mais questionador de nós, e já com uns três copos de cerveja evaporados enevoando o pensamento, atalhou no ato: - e desde quando você entende de filosofia?
Ao que o adepto do princípio aristotélico sobre virtude explicou, calmamente: - conheço muito mais do que você imagina, estou à frente deles porque eu li Sócrates, Platão, Aristóteles e outros. E eles não leram nada de minha autoria, sobre meu pensamento.
Apresso-me a informar que ele não estava pilheriando.
A tese dele era que se nós, alguns de nós, que já lemos os pensamentos, métodos e princípios de grandes filósofos, em tese sabemos mais do que eles sobre filosofia.
Sabemos um pouco sobre Friedrich Nietzsche, Immanuel Kant, Blaise Pascal e outros respeitados e reverenciados pensadores.
Eles nada souberam sobre nós, nunca leram uma frase nossa, um aforismo, um conceito nosso. Isto nos torna superiores a eles?
Só na filosofia do nosso conviva.Filosofia?
Pedi a conta para pagar minha parte no rateio. Atingi meu limite, inclusive da bebida. Eles continuaram filosofando.
Amanhã abrirei o coração para voltar à filosofia e aos filósofos. Não chegarei ao limite já alcançado por alguém que decretou que a filosofia é uma chave que abre muitas portas, atrás das quais não se encontra nada.
Mas vou tangenciar.
Nota do autor: já escrevi sobre alguns dos filósofos do t em:
https://jorgecarrano.blogspot.com.br/2016/10/minha-estante.html
Mensagem recebida da Ordem dos Gregários:
ResponderExcluirTrês são os maiores objetivos do Homem:
1º) Adquirir conhecimento;
2º) Adquirir riqueza;
3º) Abrir mão dos dois primeiros.
Atualizando para o século XXI, o maiores objetivos do Homem são :
ResponderExcluir- imortalidade
- felicidade
- divindade
"Zombar da filosofia é, na realidade, filosofar".
ResponderExcluirObrigado, Pascal.
ResponderExcluirConcepção da alma
http://biografiaecuriosidade.blogspot.com.br/2016/01/biografia-de-alcmeon-de-crotona.html
"- Por um lado, afirma-se que a alma é imortal e que possui a qualidade, do mesmo modo que os corpos celestes, de estar sempre em movimento circular.
- Por outro lado, afirma-se que os homens são mortais porque são incapazes de juntar o princípio com o fim. Isto é, neles existiria um alma que permite realizar o movimento do corpo, mas não realizar um movimento circular contínuo.
Em resumo, enquanto os corpos celestes são imortais e eternos, já que têm a propriedade de realizar um movimento circular contínuo; no caso do homem, este seria mortal já que não teria a capacidade de unir o princípio com o fim, isto é, realizar um movimento de tipo circular contínuo. Esta curiosa doutrina nos lembra Heráclito quando afirma que num círculo o início e o fim são o mesmo. Também Platão, no Timeu (diálogo), fala sobre os círculos giratórios da alma, dando a impressão de ter certa relação com esta teoria."