Duas ou três coisas engasgadas

Faz tempo venho ruminando como a Globo consegue, com EXCLUSIVIDADE, como faz questão de acentuar, imagens, cópias de documentos e depoimentos prestados aos órgãos policiais e judiciais.

Alguma coisa não bate, na minha cabeça. Acho que deveriam abrir um inquérito, uma sindicância, uma investigação, ou seja lá o de direito, para apurar corrupção.

Pensem comigo: ou os documentos são públicos, assim como as imagens, e todos poderiam ter acesso, sem EXCLUSIVIDADE, ou o Grupo Globo (TVs, rádios e jornais) está cometendo crime de corrupção objetivando a obtenção, exclusiva, de informações que não deveriam ser privilegiadas.

Outra coisa que fico remoendo, é se os Batistas e seus asseclas ficarão mesmo impunes. 

Depois das delações, nas quais assumiram autoria de alguns delitos, continuarão flanando por aí, gerindo seus negócios, viajando para lá e para cá? É isso mesmo? E o procurador Janot dizer que faria tudo da mesma forma? Temos que engolir isso também?

Se é para funcionar deste jeito, sentem-se e amarrem-se nas cadeiras porque vou dizer uma coisa escabrosa: De bandido prefiro que sejam arrancadas  confissões com tortura. Na porrada mesmo.

Como nos tempos medievais.

Por que o dinheiro público (meu, seu, nosso), via BNDES, e CEF é despejado a rodo nas mãos de bandidos, delinquentes e quando seus interesses - muitas vezes escusos - são contrariados, optam por gravar autoridades, de forma clandestina, e fazem delações que lhes dão carta de alforria para continuar corrompendo e trapaceando no jogo de negócios?

Mencionei no título duas ou três coisas, mas  não tenho condições físicas e emocionais para abordar uma terceira.

Vou vomitar.

Se querem saber qual seria o terceiro assunto aí vai: seria a situação do Judiciário no Brasil.  Magistrados de todos os galões (juízes, desembargadores e ministros), decidindo em casos nos quais deveriam se declarar impedidos; ou vendendo sentenças; ou traficando influência; ou judicando com favorecimentos as partes que lhes convém.


Nota do autor: no bate boca entre Joesley e Temer, como se fossem dois moleques de rua brigando, parece que os dois têm razão. Muita baixeza, não é não?