Há muitos anos, se me não falha a atribulada e desgastada memória, quando o Japão estava deixando de basear sua indústria na miniaturização de objetos, máquinas e equipamentos inventados pelos outros, sua economia crescia vertiginosamente.
Seu povo, educado e trabalhador, preocupado com poupança para o futuro, entesourava seus ganhos, tirando recursos que deveriam estar girando no mercado mantendo o crescimento econômico. Ou seja, faltava consumismo.
Acho que as autoridades pensaram em despejar do ar, através de aviões, dinheiro para a população consumir. A validade curta do dinheiro a ser distribuído compelia ao consumo, adquirir bens e serviços.
Não lembro se foi implementado. Mas, mais recentemente eles viveram de novo esta experiência de excesso de poupança. Leiam:
Infelizmente não conheço e não conhecerei este país. Seja porque faltaria dinheiro, seja porque não tenho mais condições físicas para uma viagem tão longa.
Mas declaro-me amante da cultura oriental, seu respeito pelos mais idosos, seu apego a honra (samurai não vive em desonra).
Sim, preciso explicar a razão desta referência ao Japão, com rima e tido.
É que os jornais desta semana (28/8 a 02/9) dão destaque ao fato de nossa economia ter crescido (pouquinho, mas importante) no último trimestre graças ao aumento do consumo das famílias.
O consumismo é condenável, mas colocar tudo na poupança não contribui para a manutenção do nível da economia e mais ainda do seu crescimento.
É importante gastar um pouquinho, com responsabilidade, planejamento.
Meu caro Blog Manager,
ResponderExcluirPrimeiramente me desculpar pela pouca participação ultimamente, mas ando realmente em órbita com o trabalho, e as horas vagas tenho me dedicado à música e a documentários da TV fechada.
Quanto ao Japão, concordo parcialmente com o exposto sobre o povo japonês, mas a História e o testemunho de algumas gerações de japoneses atestam a índole belicista do povo japonês, educado e treinado militarmente para a guerra desde que nascem, preocupados em expansionismo em função do seu pequeno e acidentado território.É o DNA deles. E com esse foco, vem junto a "fissura" por educação, pesquisa e desenvolvimento (shows de bola).
Caro Riva,
ResponderExcluirVocê é provavelmente, o último dos moicanos. Talvez seja aquele que vai apagar as luzes do Pub ... no fechamento das portas.
Como você é declaradamente um ávido leitor, é possível que já tenha lido um livro que já esteve entre os best-sellers há tempo.
Não é um clássico da literatura, não é uma obra prima, sendo antes pelo contrário popular.
Mas nele se contém alguns dos traços mais significativos, para mim: lealdade, coragem, honra e dignidade. Tem amor e romance também.
Falo de "Xogum", de James Clavell.
Se não leu, leia. Sugiro sem receio.