O "se" fica por conta da vida terrena, com meu espírito materializado num corpo físico. Quem sabe fico imortalizado nas memórias. Somente a matéria voltará ao pó.
Acredito piamente que viverei ainda por muito tempo no pensamento de tantos quantos convivem comigo e que sobrevivam a minha partida "deste mundo".
Não serei canonizado, não ocuparei espaço no Pantheon dos Heróis e nem terei meu nome incluído no Hall da Fama.
Santificação |
Hall da Fama |
Pantheon de Heróis |
Mas estarei presente nas lembranças, boas e ruins, dos pósteros de mesmo DNA e também daquelas amadas pessoas que me cercam.
E quais seriam os motivos das boas lembranças? Deixarei bens materiais que garantirão o futuro dos familiares? NÃO!!!
Deixarei obras literárias que serão lidas por milhares e habitarão prateleiras de bibliotecas públicas e privadas, ou estarão na rede mundial de computadores arquivadas nas nuvens? NÃO!!!
Terei produzido artes plásticas que ficarão para todo o sempre como a Mona Lisa e a Pietá ficaram?
Terei produzido artes plásticas que ficarão para todo o sempre como a Mona Lisa e a Pietá ficaram?
Fui benemérito de instituições beneficentes, clubes ou hospitais? Também não!
Mas fui um homem probo, com os significados desta palavra registrados no Aurélio.
Mais do que palavras, compondo adágios, aforismos, deixarei como herança exemplos de retidão.
Descontados pequenos deslizes, tais como fazer ultrapassagens pelo acostamento nas rodovias, esquecer de declarar uma ou outra pequena receita, de origem honesta, mas não as oferecendo à tributação, e outros malfeitos que certamente seriam julgados em sede de pequenas causas, pelo menor poder ofensivo ou de serem de pequena monta poderei, mui justa e merecidamente, ser rotulado de homem íntegro.
Feito meu comercial, quando eu partir desta para melhor conto com preces para que meu espirito siga sua jornada com luz e muita paz. Dispenso flores e missas, e por favor poupem-me da extrema-unção.
Não, não estou pretendendo por fim à vida e tampouco tenho disgnóstico de grave doença.
É que vivemos num mundo de balas perdidas, de quedas de aviões, de colisões de veículos, e nunca se sabe a data do óbito. Já fiz AVC e estive próximo, não muito próximo, mas no caminho do R.I.P.
Em tempo: Requiescat in pace, se você é descendente de romano ou Rest in peace, se é de origem germânica (anglos, saxões ou jutos).
É que vivemos num mundo de balas perdidas, de quedas de aviões, de colisões de veículos, e nunca se sabe a data do óbito. Já fiz AVC e estive próximo, não muito próximo, mas no caminho do R.I.P.
Em tempo: Requiescat in pace, se você é descendente de romano ou Rest in peace, se é de origem germânica (anglos, saxões ou jutos).
Estou escrevendo sobre este tema para aproveitar o pouco tempo de folga nas obrigações profissionais. Assim já adianto meu codicilo.
Espero, entretanto, que sendo agora publicado, este texto se perca em meio aos 2.500 outros já publicados e desapareça da memória dos que o estão lendo, porque dele não haverão de lembrar enquanto eu estiver por aqui, caminhando no calçadão, pelo próximos anos, torcendo contra o Flamengo, mesmo quando enfrenta times argentinos, e achando que Lula foi o maior farsante que conheci.
Não deixarei dívidas senão afetivas. E juro que não virei puxar as pernas de ninguém, nem mesmo de meus desafetos, até porque estes partirão antes de mim.
Imagens: Google.
Imagens: Google.
Se você leu o texto antes das 8:00 horas há de ter ficado horrorizado com tantos erros.
ResponderExcluirÉ a velha mania de escrever o correr da pena. Agora, com a revisão feita, os equívocos ainda encontravéis poderão ser debitados a minha ignorância mesmo.
Continuo e com certeza continuarei (óbvio) com dúvida sobre a continuidde espiritual. A queima de arquivo promovida pelos assassinos em ação atestam, para mim, que em indo, não incomoda mais. Missão encerrada na Terra.
ResponderExcluirOlho pela janela do 49 ou do 46, diariamente, indo e vindo do trabalho, assistindo a toda aquela vida incrível fervilhando no calçadão e nas areias de Icaraí, e logo vem Freddy à minha mente. Não participa mais dessa festa aki conosco.
Vejo seu entorno, onde me incluo, e a vida prossegue no dia a dia, e ele fez a sua parte, como você e eu ainda estamos fazendo à nossa maneira.
Para Freddy nada mais importa .... grana, música, viagens, céu azul, sol, água, fogo, família, carros e motos, Imposto de Renda, contas pra pagar, pobreza, riqueza, miséria, terrorismo, Estado Islâmico, Trump, pássaros e cães, livros, bondade, amor, etc, etc, etc. Acabou.
Como não importará para mim, que ficarei na memória, por um bom tempo, para aqueles que me amam.
#simplesassim
Hoje, andando pelo bairro com a MV, testemunhamos uma pequena manifestação contra a violência na cidade, que terminou com umas 300 pessoas cantando o hino nacional, e presenciamos umas 3 vezes cenas de total falta de educação das pessoas nas ruas.
Nada a fazer, apenas tolerar, relevar. Não vale a pena, na altura do meu campeonato nem no da MV, nos aborrecermos.
Então é isso, caro Carrano, deixe a "sua casa" arrumada. Também vou deixar a minha.
Boa semana a todos !
Riva,
ResponderExcluirTambém eu tenho muita dúvida sobre a vida após a morte da matéria. Aliás, a bem dizer, só tenho dúvidas.
E, senão talvez na fé, alguém pode não ter dúvida.
Assim sendo, para não viver em dúvida, optei por acreditar na imortalidade do espírito. Só isso.
Carrano, acho que não vale a pena cultivar o pessimismo. Apesar de reconhecer que o mundo atual, principalmente com o que ocorre aqui no Brasil, não nos dê muitos motivos para otimismo. M as, ainda considero que nossa passagem aqui pela terra é uma dádiva que Deus nos concedeu (sem discutir a existência ou não de Deus) e que, apesar de todas as desilusões por que passamos, ainda é muito bom aproveitar as coisas agradáveis que ela nos oferece. Ânimo, meu amigo. Atendendo a teu pedido, escrevi mais duas matérias lá no meu blog sobre minha última viagem à França. Um abraço e nos veremos sábado próximo, 15/07.
ResponderExcluirNão tenho muitas "certezas" na vida ou sobre ela. Apenas uma posso ressaltar. A vida como a conhecemos é finita. Ninguém sobrevive, seja qual for a etnia, o poder, a santidade ou o "modus vivendi".
ResponderExcluirLogo considero natural as expectativas e especulações.
Já especifiquei para familiares o que desejo no cerimonial da morte. Nenhum cerimonial. Nada de velório pois durante a vida me acostumei a solidão; preferível a cremação, mas, não sendo possível um caixão de caixote e sepultamento na cidade onde se der o óbito. Não quero visitas ao túmulo pois não vou ficar lá esperando ninguém.
Meu espírito, aprissionado por tanto tempo no corpo, estará livre para continuar seu caminho.
Ah! Creio na vida após á morte. Acredito que só a reencarnação seria lógica numa criação tão bem elaborada.
Creio em Deus, Ser Supremo, Criador do Universo ou qualquer nomenclatura que queiram.
No mais, pouco deixo de lembranças aos que ficam e nada de material que possa interessar.
Na verdade minha passagem pela terra é bem resumida numa frase anônima que li esta semana no face:
" EU VOU VIVENDO, DEPOIS VEJO SE DEU CERTO"
Show tudo que vcs escreveram .... show mesmo !
ResponderExcluir"O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!"
(Mário de Andrade)
PS : Ana, adorei seu comentário.
ResponderExcluir"O essencial é invisível aos olhos"
ResponderExcluirSaint-Exupéry, em "O Pequeno Príncipe".
O debate não se esgota ... ou se esgota.
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